segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Feliz 2014!

Graça e paz a todos que estão em Cristo.

   É com muito alegria e satisfação em meu coração que venho desejar a todos os leitores desse humilde blog um ano novo cheio da graça do Nosso Senhor Jesus, cheio do conhecimento de Deus afim de alimentar as almas perdidas e edificar o corpo de Cristo, cheio da compaixão e da misericórdia do Nosso Deus para que possamos amar ainda mais a todos que nos rodeiam e que seus projetos de vida possam ser alcançados conforme a vontade do Senhor.
  Ficheiro:Obrigado.jpg Fico feliz em ver as visitas diárias mesmo com tão pouco em oferecer a vocês, irmãos em Cristo e leitores. Peço perdão pelas minhas falhas, meus erros e saiba que 2013 foi um ano de muitas, mais muitas lições que Deus me permitiu passar para amadurecer e aprender com Ele. Quero dizer a todos que perseverem em seguir ao Senhor, em amá-lo acima de todas as coisas, em honrá-lo com suas vidas. Não deixe que palavras afetem seus sentimentos, afetem sua comunhão com o Eterno.
   Tirem mais tempo com a família. Tirem mais tempo com seus cônjuges. Tirem mais tempo para vocês mesmos. Escute o que eu digo como experiência própria: Faz bem à alma e vale muito. Eu particularmente gosto bastante do mar. Não para passar o dia exposto ao sol ou tomando banho, mais sim para pescar. Para admirar as obras das Mãos do Criador. Se pudesse passaria dias no mar.
   Tudo isso só pude aprender com o decorrer do ano. Aprendi que não posso mudar ninguém, aprendi que não posso fazer as pessoas como eu quero. Aprendi que Deus é quem pode fazer TODAS as coisas.
  Quero ser melhor para com Deus e para com todos. Que esse próximo ano seja um ano de conquistas. Mais não conquistas que o vento pode levar, que o mar pode tomar, que os acidentes podem tirar. Mais conquistam que permanecem. Conquistas nos relacionamentos no lar. Uma família mais unida, uma família mais construtiva, uma família mais participativa.
   Conquistas espirituais. Melhor conhecimento de Deus, mais comunhão com Deus, menos participação com o mundo e com tudo que entristece ao Senhor. Conquistas que trazem alegria ao coração de Deus e favorecem os que estão ao nosso redor.
   Quero que nesse ano que nos aguarda, todos nós se humilhe mais. Deixe de lado a altivez, a soberba que tanto fere o coração de Deus e o coração das pessoas. A soberba que precede a ruína. A soberba que destrói. Que amemos mais de obras do que palavras. Que perdoemos de coração e não de aparência. Que o dom supremo ensinado por Paulo possa ser conquistado por todos nós.

   Enfim, quero que sua vida seja plenamente conservada irrepreensível para a volta do Nosso Senhor Jesus Cristo, e caso você não seja um salvo, que O Espírito do Deus Vivo convença seu coração e seja achado Dele nesse momento.

   Um abraço a todos os meu amigos e irmãos em Cristo que me aturaram durante todo 2013. Um abraço a todas as ovelhas deste pequeno aprisco. Minhas desculpas e perdão por toda e qualquer falha.
   E só para lembrar: Ficamos felizes (nós blogueiros) quando temos comentários em nossos artigos, então, não se envergonhe...

   Em breve um próximo estudo ou mensagem para nossa edificação. Feliz 2014 a todos.

   Em Cristo,
   Pr Jeferson Rangel.
  

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

O modelo da igreja - devocional

Atos 2:42-47
E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração,
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.


  Olhar para estes versículos é sentir tristeza pelos dias que vivemos hoje.
  A igreja primitiva cresceu espiritualmente e fisicamente porque nela achamos comportamento nos cristãos que hoje não encontramos mais.
  Será que ainda veremos uma igreja pelo menos parecida com essa citada acima?
  Seria possível em um tempo onde a tecnologia, trabalho e cuidados do mundo estão em primeiro lugar na vida dos cristãos deste século?
  Quero destacar alguns pontos daquela igreja, e compará-los aos nossos dias. Vemos entre aqueles irmãos:
1- E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.
Perseverança no ensino. Isso mostra que não havia rebeldia ou corações indispostos à ouvir o ensino do evangelho. Ouvidos cerrados e incredulidade são o que hoje predominam nas cadeiras.
Comunhão. Prazer em estar com a irmandade. O que falar disso hoje? Visto que nem conversar nos términos dos cultos nós vemos. Um desespero em ir para casa e nem cumprimentar ao menos é feito.
Partir do pão. Aliança com Cristo. Ordenança da santa ceia praticada. Comunhão com o corpo de Cristo.
Vemos hoje uma falta comum em cultos de santa ceia, naquele tempo, era diferente.
Orações. Orar para igreja primitiva era o combustível para aqueles irmãos. Eles entendiam que enquanto orassem prevaleceriam contra os ataques do inimigo. Orar era prazeroso, era necessidade.
Infelizmente orar se tornou para muitos um grande fardo. Passar alguns minutos na presença na Deus se tornou quase impossível em nossos dias. A falta de oração mostra a falta de comunhão com Deus.
 
E em toda a alma havia temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos.
Temor no coração. Sentimento que é indispensável para a vida da igreja, visto que o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Onde há temor também há respeito, zelo e dedicação pelas coisas de Deus.
 
E todos os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum.
 
Tinham tudo em comum. Liberalidade, humildade e companheirismo.
 
E vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos, segundo cada um havia de mister.
Um coração generoso e desapegado aos bens. Fico vendo essa maldita teologia da prosperidade como forma crentes mesquinhos, arrogantes e individualistas. Que pensam só em si mesmo, nos seus próprios interesses e não abrem mão de nada que possuem.
Os valores daqueles irmãos era ajudar o próximo, pois entendiam que mais bem aventurada coisa é dar do que receber.
 
E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração.
Todos os dias no templo, juntos, com alegria e singeleza de coração. O descaso pelo lugar que Deus preparou para a adoração do Seu nome pelos cristãos é incrível na era atual. Desleixo, falta de compromisso, falta de zelo. Para muitos, uma vez na semana é o suficiente. Para aqueles irmãos, estar todos os dias era prazer.
 
Louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.
Caindo na graça do povo, Deus acrescentava as almas à igreja.
Um povo respeitado pela sociedade. Um povo que tinha testemunho vivo marcado pelo evangelho de Cristo.
Com tudo isso que vemos, o que acontecia era natural: A parte de Deus era realizada: Ele acrescentava os pecadores.
Não há dúvida que uma igreja ativa proporciona à Deus oportunidades para salvar e regenerar pecadores. Uma igreja fria ou morna, não cria oportunidades para a manifestação do Espírito.
 
  Confesso que meu ministério está bem longe de tudo aquilo que foi dito aqui, porém, reconheço que o caminho é esse que foi falado acima. Preciso mudar, para a igreja também mudar.
 
  E você? Reconhece que precisa melhorar como membro, pastor, obreiro?
 
  Deus em Cristo vos abençoe.
 
  Pr Jeferson Rangel.

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A reverência no culto - meditação

Deus é sobremodo tremendo na assembleia dos santos e temível sobre todos os que o rodeiam (Salmos 89.7)
 
 
O texto acima nos mostra que quando há um ajuntamento (assembleia) de cristãos (santos) a presença de Deus ela é tremenda.
Seja com dois ou três reunidos em nome de Cristo, sabemos que Ele se faz presente. Então, seja em uma assembleia com muitos ou com poucos, a presença de Deus é tremenda, poderosa no meio daqueles que O adoram.
Assim sendo, levo a cada um de nós a uma reflexão: Como temos nos comportado perante a presença do Senhor?
Em alguns anos de fé cristã, já presenciei muitas coisas em cultos e principalmente em início de cultos.
O que mais pude perceber é a falta de respeito, zelo e compromisso com Deus.
Entre as faltas mais comuns temos: horário (atraso), conversas, risos, falta de atenção durante o culto, excesso de sede e vontade de ir à banheiro, bocejos altos.
 
Talvez na sua concepção posso estar sendo rígido ou muito chato, mais não estamos nos reunindo para adorar à homens, mais sim ao Senhor Todo Poderoso e à Seu Filho Jesus Cristo Nosso Salvador.
O texto nos exorta a lembrar de que estamos na presença do Temível Deus! E por que não há temor, respeito e zelo pelo forma como o adoramos?
Confesso que há dias que seria melhor pararmos tudo e irmos para casa com muita tristeza no coração, pois não conseguimos fazer o que Deus nos pede como culto racional.
Pensamos em todas as coisas e em tudo, menos atenção àquilo que Deus está falando durante o culto.
Em segundo lugar, o texto também fala que Ele é temível sobre todos os que o rodeiam.
A falta de temor leva à falta de santidade.
Se não houver temor irá faltar respeito com Deus. Faltando respeito o comportamento passa a ser indiferente.
É muito triste saber que crentes respeitam e honram mais a pessoas e instituições públicas ou teatros do que ao Senhor. Prova concreta do que há no coração da grande massa evangélica atual.
 
Como Paulo nos ensinou: Rogo-vos pois irmãos que apresentei vossos corpos como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus que é vosso culto racional (um culto sério, com entendimento e temor).
 

Espero no Senhor que ainda tenhamos sensibilidade para perceber os cultos que temos prestados a Deus.

 
 
 
 
 
Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Trabalhando em você para depois agir através de você - devocional

Lucas 22:32 - Mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, confirma teus irmãos.
 
 
 
Creio que todos nós conhecemos este texto. Uma parte da conversa onde Cristo diz ao seu discípulo Pedro que se não fosse pela Sua intercessão, ele já teria caído, já teria sido destruído pelo inimigo de sua alma.
  O texto diz que Pedro não aceitou as palavras do Mestre e questionou dizendo que estaria pronto a ir com Cristo à prisão e à morte. Mais Pedro não cumpriu, e por três vezes negou Seu Salvador, e para nunca mais ele questionar a orientação e a verdade dita por Cristo, o galo cantou em seu coração.
  Esse texto nos ensina algumas verdades para cada um de nós, porém, quero destacar uma:
Primeiro Jesus trabalha em Pedro, para depois trabalhar por meio de Pedro.
 
  A vida com Cristo em seu Reino é muito diferente do que pensamos quando damos início na jornada rumo ao céu. Quando realmente nos entregamos a Cristo por amor ao seu sacrifício, que entendemos o quanto Ele nos ama sem merecermos, temos a tendência de nos aprofundar nas experiências com Cristo, aquilo que chamamos de primeiro amor, primeiras obras.
  De fato, quanto mais nos damos à Deus, mais de Sua graça, poder e sabedoria é dispensada sobre nós, e com isso, nos achamos melhores que os outros discípulos que estão à nossa volta.
  Parece que Deus confia e coloca mais responsabilidade para nós do que para os outros. Nos sentimos "o cara". Único, infalível, cheio de Deus, impossível de errar ou negar a fé.
  Assim confiava em si mesmo o discípulo e futuro apóstolo Pedro.
 
 
 
 
 
 Não foi tão rápido que esse arrogante discípulo se transformou em um grande pescador de homens. Primeiro Jesus teve que trabalhar NELE, para depois trabalhar por meio dele.
  É assim com cada um de nós. Achamos que estamos prontos, que sabemos de tudo, que o reino de Deus já está sob o domínio de nossas orações e conhecimento, que somos espirituais sempre. Mais como nos enganamos. Pedro confiava demais em si mesmo, mais ainda não sabia nada da profundidade do Evangelho. Quando as coisas viessem a se tornar reais ao seu redor, aquele gigante se tornaria um cão acuado, com medo de tudo e de todos, negando ao Seu Salvador por três vezes. Que decepção.
  Mais nem tudo estava acabado. Gosto de Pedro pois com ele aprendo a ser humilde, cair, mais se levantar para ser melhor. O fracasso para um homem não é cair, mais continuar caído sem deixar para trás o seu orgulho e recomeçar tudo de novo.
  Pedro negou sim. Desiludido, cabisbaixo, talvez até mesmo rejeitado pelos seus irmãos em Cristo, visto como aquele que tanto era espiritual agora era tido como o Pedro que negou a Jesus três vezes, que triste.
  Mais Jesus está trabalhando em Pedro. Esta pedra bruta em breve se tornaria uma preciosa jóia para o reino de Deus.

  Negar ao Seu Salvador, talvez tivesse sido a última passada pela fornalha da fé, para apresentá-lo ao mundo. Jesus se encontra com ele, e agora, convertido, humilde, e obediente à voz do Seu Senhor, diz a Ele: Disse-lhe terceira vez: Simão, filho de Jonas, amas-me? Simão entristeceu-se por lhe ter dito terceira vez: Amas-me? E disse-lhe: SENHOR, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas. (João 21.17).
  Tú sabes tudo! E como Ele sabe amados irmãos, não duvide disso.
 
  
Caso esteja passando por um vale, por uma fornalha em sua vida e não tenha visto maiores frutos em seu ministério quero te dizer: Deus está trabalhando em você, para depois operar por meio de você.
  Fique firme no processo de aperfeiçoamento. Pode parecer dolorido, porém os resultados desse processo serão gloriosos para louvor do Senhor.
 
  Em Cristo,
  Pr Jeferson Rangel
 
 
 
 

 
 


Minoria com Cristo - Sermão completo com Pablo Ribeiro


  Quando fomos chamados para Deus por meio de Cristo, fomos chamados para nos tornar como Cristo em toda nossa maneira de viver. Quando entendemos isto e procuramos satisfazer ao Senhor e não à nós, então os números que te acompanharão nesta jornada serão bem pequenos.
  Muitos são chamados, poucos são escolhidos.

domingo, 24 de novembro de 2013

Não aceite as coisas como estão - devocional

 
Ás vezes preferimos aceitar as coisas como estão do que orar para que essas melhorem.
Devocional em Salmos 32. 1-7. 
 
 
Salmos 32:1 - BEM-AVENTURADO aquele cuja transgressão é perdoada, e cujo pecado é coberto.

Se sentir livre é uma das maiores alegrias que uma pessoa pode encontrar. Viver sob a pressão da culpa, do erro, das iniquidades é castigo na alma.

Feliz é aquele que consegue sentir o perdão, onde suas iniquidades são esquecidas e não fazem mais nenhum mal à sua alma.

Salmos 32:2 - Bem-aventurado o homem a quem o SENHOR não imputa maldade, e em cujo espírito não há engano.

Como é bom, como nos alegra quando Deus olha para nós e nos sentimos livres de maldade. De culpas. De pecados que O afastam! Feliz é o cristão que Deus tem prazer em sua vida. Feliz é o cristão que em seu espírito não há mentiras, falsidades, enganos.

Salmos 32:3 - Quando eu guardei silêncio, envelheceram os meus ossos pelo meu bramido em todo o dia.

Fugir da responsabilidade de confessar nossos pecados só nos levarão ao fracasso, ao desespero. Enquanto convivermos com nossos delitos em oculto, porém revelados diante de Deus, viveremos em desespero de alma. Gritamos por dentro, choramos por dentro, morremos em nosso interior, mais muita das vezes somos incapazes de trazer à Deus nossas falhas e transgressões.

O fardo da culpa esmagará qualquer um de nós que quiser fugir da responsabilidade da confissão.

Salmos 32:4 - Porque de dia e de noite a tua mão pesava sobre mim; o meu humor se tornou em sequidão de estio. (Selá.)

Fazer de conta que nada está acontecendo pela omissão dos erros e pecados é inútil. Visto que durante 24h sentiremos a mão de Deus pesando sobre nós. Viver com Deus debaixo de transgressão é pena dupla: Excomunhão e tristeza de coração.

A resposta para nosso humor pode estar adiante de nossos olhos: A omissão da maldade e das transgressões torna nosso humor em sequidão de verão.

Salmos 32:5 - Confessei-te o meu pecado, e a minha maldade não encobri. Dizia eu: Confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a maldade do meu pecado. (Selá.)

Chegará um momento que não suportaremos mais e precisaremos tomar uma decisão vital em nossas vidas, e essa decisão deve ser a CONFISSÃO.

Desabar diante de Deus em confissão removerá todo o fardo esmagador do pecado e das maldades que cometemos. Podemos nos chegar à Ele sem medo, não podemos encobrir nossas maldades, pensamentos que desonram ao Criador, visto que Cristo é Nosso Sumo Sacerdote diante de Deus o Pai.

Confesse suas transgressões e sentirá o perdão de Deus tomando o lugar da culpa.

Salmos 32:6 - Por isso, todo aquele que é santo orará a ti, a tempo de te poder achar; até no transbordar de muitas águas, estas não lhe chegarão.

Quando sabemos o que queremos com Deus não iremos muito tempo sem confessar nossas maldades a Ele. Visto que queremos ser santo perante ao Santo dos Santos. Cristo é a Verdade, Nele não há engano. Não podemos permanecer na maldade por muito tempo diante de Um Deus que nos sonda e nos conhece.

Iremos à Ele, a tempo de poder achar, antes que as maldades não nos consuma.

Salmos 32:7 - Tu és o lugar em que me escondo; tu me preservas da angústia; tu me cinges de alegres cantos de livramento. (Selá.)

Quando nos sentimos cansados, angustiados, atribulados, tendemos a fazer alguma coisa. Seja chorar, seja gritar, seja procurar alguém, seja procurar um lugar.

Mais o salmista nos mostra onde devemos nos refugiar: No Senhor. Ele é nossa fortaleza. Nosso refúgio bem presente na hora da angústia. Aquele que habita no esconderijo do Altíssimo, à sombra do Onipotente descansará.

Pois Ele nos preservará da angústia depois de confessarmos nossos pecados, Ele nos cobrirá de alegres cantos, pois Ele tem prazer em nos fazer bem.


Conclusão.

Qual de nós nunca fugiu de uma responsabilidade de confissão? Talvez hoje você esteja fugindo da responsabilidade do chamado e isso vem trazendo sofrimento! Talvez hoje você vem fugindo de uma confissão com sua esposa, marido, filhos, e isso tem apodrecido seus ossos? Quem sabe hoje você pensou algo ruim e desejou esse mal a alguém?

Não deixe essa iniquidade morar dentro de você, confesse seu pecado, não esconda sua transgressão, e Deus te perdoará e cobrirá a você de alegres cânticos.
 

Em Cristo,

Pr Jeferson Rangel.

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Rute - Sermão devocional completo.


Um exemplo de fé, determinação, obras, humildade e obediência leva Rute a ter seu nome escrito na genealogia de Cristo. Se buscarmos a Deus como Rute, teremos a certeza de nosso nome escrito no livro da vida.
Deus em Cristo vos abençoe por meio desta palavra.
Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.

Alma na prisão - sermão devocional em vídeo


Nossa vida com Deus não nos isenta de sofrimentos e tribulações, e diante deste fato muita das vezes nos sentimos com medo e indispostos. E o que fazer quando isso acontece? Quando sentimos nossa alma na prisão?
Esse devocional trata de Davi na caverna de Adulão orando ao Senhor para que livrasse de suas angústias e medos. Que Deus em Cristo fale ao seu coração.

Em Cristo,

Pr Jeferson Rangel

domingo, 3 de novembro de 2013

Seja de Deus, e não de si mesmo - devocional

Graça e paz.

Quando somos chamados a confiar a Deus, somos chamados a crer no impossível. Somos chamados a ir além das aparências, somos chamados a viver o sobrenatural.
Viver para Deus não consiste em ir a cultos e encontros espirituais, consiste em se entregar sem ter medo do que pode acontecer, confiando plenamente Naquele que nos chamou para Sua Presença.
Viver para Deus consiste em descansar ao invés de se angustiar. Como está seu coração neste momento? Você que confia em Deus mais desconfia de seu poder e providencia? Onde está sua segurança? Onde está sua esperança meu amado irmão ou irmã? Deus te levou a ler este devocional para lhe dizer que você deve abandonar todo esse medo do seu coração e se entregar, sem medos, sem reservas, para Aquele que é chamado Nosso refúgio e esperança!

Talvez seu medo venha de uma entrega parcial. Onde suas convicções e forças partem de você mesmo e não de Deus. Fomos chamados para ser corajosos! Fomos chamados a desafiar o impossível crendo no Deus do impossível.
Por que ainda temes? Por que ainda duvidas? Nenhuma experiência irá ocorrer se não corrermos riscos! Homens e mulheres de Deus desafiaram reinos, reis, riscos, martírios, ódio, mais experimentaram e viram a Mão do Todo-Poderoso na batalha contra o mal!
Enquanto confiarmos na nossa força, em nossa capacidade de resolver os problemas de nossas vidas estaremos pelo caminho da vida sempre de cabeça baixa, com medo.
Somos chamados para combate e não para abate. Fomos chamados para guerrear e não recuar!

Viva intensamente para Deus por meio de Jesus Cristo Seu Filho. Busque ao teu Deus de toda sua força, de toda sua alma e de todo o seu entendimento. Viva, mais viva para louvor e honra do Deus que aniquilou o império das trevas!

Eis que Ele está conosco todos os dias, e em Sua Mão está todo o poder! Confie! Se entregue! Seja corajoso nesta hora dobrando seus joelhos perante o Todo Poderoso e recebendo do Senhor a ousadia que irá remover suas convicções e preencher você com Seu Espírito de poder.

Que Deus em Cristo Jesus confirme todas essas palavras sobre sua vida.

Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel
 

Corra para cruz, e não para a forca - devocional

Judas Iscariotes.

Um dos doze discípulos chamados por Jesus.
Membro da seita dos zelotes. Essa é uma informação importante para lembrarmos, visto que o pensamento dos zelotes era a esperança de um messias militar que restauraria a Israel.
Judas, um nome comum na época, tem como significado judeu, louvor.

Nota do dicionário Richard R. Losch:

Nunca saberemos com certeza o que motivou Judas a entregar Jesus, e talvez seja melhor assim. A aura de mistério e a grande quantidade de perguntas sem resposta permitem que nos vejamos nele. A fraqueza, o zelo mal aplicado e a falta de entendimento da verdade que vemos em Judas, também podemos ver em nós mesmos, enfatizando a crença dos cristãos de que somente a morte e ressurreição de Jesus poderiam nos salvar dos mesmos erros que estão dentro de todos seres humanos”.
Minha intenção é abordar alguns aspectos no ser humano Judas. Um homem que foi escolhido por Cristo, recebeu instruções por Cristo, recebeu responsabilidades por Cristo, recebeu poder por Cristo, conviveu com Cristo por 3 anos e meio, e teve um triste final de vida com duras recordações ao seu nome.
Como mencionado acima, me coloco como alguém frágil, que ainda estou aguardando a volta do Salvador, pedindo misericórdia para que naquele dia seja achado Dele. Não pretendo humilhar, e colocar Judas como o pior dos piores homens do mundo.

* Um homem que seguiu a Jesus com motivações erradas.
Judas pertencia ao grupo dos zelotes, e os mesmos também aguardavam um messias, porém político, militar. Acredito que tal crença tenha contribuído e muito para o fracasso de Judas como um discípulo de Cristo. Aplico isso em nós: Qual tem sido nossa motivação em seguir a Jesus?
Mesmo diante de tal suposição, e até afirmação, vamos olhar para alguns fatores bíblicos que levarão à reflexão durante nosso estudo:
- Seu chamado:

Lucas 6:12-16 - E aconteceu que naqueles dias subiu ao monte a orar, e passou a noite em oração a Deus. E, quando já era dia, chamou a si os seus discípulos, e escolheu doze deles, a quem também deu o nome de apóstolos: Simão, ao qual também chamou Pedro, e André, seu irmão; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu. Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado Zelote. E Judas, irmão de Tiago, e Judas Iscariotes, que foi o traidor.
Uma observância a destacar é a de Jesus chama-lo, mesmo conhecendo seu coração e suas intenções. Reflita sobre isso.
- A onisciência de Jesus:

João 6:64 - Mas há alguns de vós que não crêem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar.
João 6:70-71 - Respondeu-lhe Jesus: Não vos escolhi a vós os doze? e um de vós é um diabo. E isto dizia ele de Judas Iscariotes, filho de Simão; porque este o havia de entregar, sendo um dos doze.
Mesmo Jesus conhecendo Judas e seus planos no coração, Jesus não o exclui do grupo. Reflita sobre essa atitude também.

- Judas é enviado à missão:

Mateus 10:1-4 - E, CHAMANDO os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal. Ora, os nomes dos doze apóstolos são estes: O primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão. Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano; Tiago, filho de Alfeu, e Lebeu, apelidado Tadeu. Simão o Zelote, e Judas Iscariotes, aquele que o traiu.
Judas passa a ter experiências com Deus por meio de Cristo. Embora seu coração não seja reto diante de Deus, por meio dele pessoas foram alcançadas pelo evangelho, curadas, libertas e o nome de Deus foi glorificado. Pergunta para discussão: Como pode tal coisa acontecer?

- Judas recebe um ministério:

João 12:4-6 - Então, um dos seus discípulos, Judas Iscariotes, filho de Simão, o que havia de traí-lo, disse: Por que não se vendeu este ungüento por trezentos dinheiros e não se deu aos pobres? Ora, ele disse isto, não pelo cuidado que tivesse dos pobres, mas porque era ladrão e tinha a bolsa, e tirava o que ali se lançava.
Um discípulo ativo no reino de Deus. Sempre ocupado no ofício, ajudando aos pobres, porém, com um coração indiferente à mensagem da salvação.
Um discípulo que poderia se tornar um dos pilares da igreja de Cristo. Pense como muitos hoje em dia dispensam ser útil para Deus, para se tornar servo do pecado.

- Judas esteve sempre presente ouvindo ensinos sobre avareza, o reino do Messias espiritual, e chamado ao convite da graça.

Judas foi participante de vários ensinos e sermões poderosos de Cristo. Jesus deu oportunidade a Judas até o último momento quando Nosso Salvador o chama de “amigo”. Teve seus pés lavados, participou da Santa Ceia, permaneceu sempre unido à Cristo, mais ao mesmo tempo distante da salvação.
Para discutirmos: O que leva uma pessoa permanecer tão fria, tão indiferente e tão dura de coração mesmo vivendo junto à vida, junto à Deus?

- Seu destino.

Embora haja muita especulação quanto à salvação de Judas, é importante para nós lermos alguns textos bíblicos para que não haja confusão quanto a este ensino:
Salmos 41:9 - Até o meu próprio amigo íntimo, em quem eu tanto confiava, que comia do meu pão, levantou contra mim o seu calcanhar.
Salmos 109:8 - Sejam poucos os seus dias, e outro tome o seu ofício.Texto usado na escolha do apóstolo no cénaculo.
Zacarias 11:12 - Porque eu lhes disse: Se parece bem aos vossos olhos, dai-me o meu salário e, se não, deixai-o. E pesaram o meu salário, trinta moedas de prata.
Atos 1:25 - Para que tome parte neste ministério e apostolado, de que Judas se desviou, para ir para o seu próprio lugar.

Alguns articulam que Judas não merecia a condenação pois se tornou uma vítima do seu destino. Não trataremos o assunto da eleição e da predestinação, e olharemos direto para as diversas chances que Judas Iscariotes teve com Cristo, porém, sua escolha levou ao seu final:

Mateus 27:3-5 - Então Judas, o que o traíra, vendo que fora condenado, trouxe, arrependido, as trinta moedas de prata aos príncipes dos sacerdotes e aos anciãos. Dizendo: Pequei, traindo o sangue inocente. Eles, porém, disseram: Que nos importa? Isso é contigo. E ele, atirando para o templo as moedas de prata, retirou-se e foi-se enforcar.
Atos 1:18 - Ora, este adquiriu um campo com o galardão da iniqüidade; e, precipitando-se, rebentou pelo meio, e todas as suas entranhas se derramaram.
Embora alguns afirmam a salvação por meio dos versículos de Mateus 27, o que podemos concluir é que Judas não teve arrependimento e sim remorso. E devemos fazer menção da oração de Jesus ao Pai por seus discípulos:
João 17:12 - Estando eu com eles no mundo, guardava-os em teu nome. Tenho guardado aqueles que tu me deste, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que a Escritura se cumprisse.
 
Judas deveria correr para cruz e não para forca.
O arrependimento o levaria para a cruz (matar o velho homem), e não para forca (morrer com suas convicções).
Qual glorioso seria Judas tomar a atitude certa! Sair convicto que as últimas palavras do Mestre para ele foram: AMIGO. Jesus estaria lá na cruz, pronto para perdoá-lo, pronto para tirar seus medos e horrores que o cercavam no momento em que reconheceu seu erro! Meus amados, por maior que tenha sido seu erro, Jesus é nosso Salvador! Nosso Cordeiro de Deus! Nosso Advogado, Justo e Fiel, para nos perdoar!
Corra para cruz, e não para forca. Na cruz há esperança!

Concluindo...

É notório que Judas não esperava que Cristo fosse a cruz, mais sim o estabelecimento de um reino terreno com poder. Visto que suas ideologias foram fracassadas, então o mesmo se entrega ao suicídio.
Triste fim, de alguém que poderia levar o louvor do seu nome a muitos, e hoje é lembrado como o traidor.
Fiquemos vigilantes com nosso coração, para que não haja espaço para satanás preenchê-lo.

Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Otimismo - Sermão completo


Graça e paz!
A maneira como vemos as coisas determinará como viveremos nesta vida e na vindoura! Por isso, tenha sempre uma visão otimista quando dizemos confiar em um Deus que pode todas as coisas.

Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel

domingo, 27 de outubro de 2013

A maneira como vemos as coisas - devocional

A maneira como vemos as coisas.
 Salmos 27:3 - Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria; ainda que a guerra se levantasse contra mim, nisto confiaria.
Conta-se uma ilustração de um comerciante de sapatos que via em seus negócios um período muito difícil. A economia havia afetado suas vendas e as coisas iam de mal a pior. Este homem resolve então arriscar investir fora do país e envia dois de seus vendedores para fazer uma pesquisa de mercado na África. Depois de um tempo, um de seus vendedores liga e diz: Chefe, esse lugar é um inferno! Ninguém usa sapatos por aqui! Montar a sapataria aqui seria loucura!
O chefe desanimado e triste por tal notícia, aguarda então a ligação de seu outro vendedor para confirmar a pesquisa e trazer de volta a ambos. Pouco tempo depois a ligação acontece: Chefe! Esse lugar é um paraíso! Por aqui ninguém usa sapatos! Podemos vender sapatos para todo mundo!
Moral da estória: A maneira como vemos as coisas, determinará o que teremos na vida.
Essa ficção ilustra muito bem o relato de dois textos que veremos adiante. Um deles está em Números 13 e 14. Conhecemos a história que Moisés envia doze espias a terra de Canaã e os dados são trazidos depois de quarenta dias. Deus já havia dito que a terra de Canaã seria dada para Israel. Os doze homens viram a mesma coisa, experimentaram do mesmo fruto e ouviram do mesmo Deus que a vitória seria certa para eles. Porém, apenas dois, de doze, olharam de maneira positiva, enquanto dez de maneira negativa.
O otimismo e o pessimismo são demonstrados em uma mesma situação. O que nos mostra que nosso viver com Deus depende da maneira como vemos as coisas.
Vejamos outro exemplo nas Escrituras que comprovam tal fato:
Em 1Samuel 17. 1-54, temos o relato de um gigante chamado Golias desafiando o exército de Israel, cujo rei era Saul, para lutar contra ele, sabemos que seu tamanho (2.90mt), suas habilidades como soldado realmente eram de admirar, e as Escrituras dizem no versiculo 11 que Saul e todo Israel se espantaram e temeram muito. Durante quarenta dias, Golias insulta e se apresenta para uma peleja, porém, todos estão apavorados.
Um determinado dia, o jovem Davi é chamado para levar comida para seus irmãos e toma ciência dos fatos que estavam acontecendo e se propõe a lutar contra o gigante. Davi olhava para Golias como um incircunciso, alguém que afrontava a Deus e não tinha aliança com Deus.
Sua confiança em lutar contra o gigante não vinha de suas habilidades ou força, mais do poder de Deus, do livramento que o Senhor daria a ele e a todo o povo de Israel. Conhecemos o desfecho da história, no final, Deus concede vitória por meio daquele jovem que viu de maneira diferente o gigante. A maneira como vemos as coisas, determinará o que teremos na vida.
A essa tipo de comportamento temos duas palavras que são associadas a esse dois tipos de pessoas: otimismo e pessimismo.
Otimismo: Estado de confiança relativamente ao futuro em geral ou ao futuro de alguma coisa em particular. Tendência ou disposição geral para atender sobretudo ao lado positivo das coisas.
Pessimismo: Tendencia de esperar sempre que o pior aconteça. Estado ou tendência de ver sempre o lado negativo das coisas e das pessoas.
O que somos diante desses dois estados, será tudo em nossa vida. E você, se considera um pessimista ou um otimista? Como você tem visto as coisas ultimamente ou em todo o tempo de sua vida? Mesmo com Deus no controle de todas as coisas você só enxerga negativo?
Exemplo no Novo Testamento.
I João 4:4 - Filhinhos, sois de Deus, e já os tendes vencido; porque maior é o que está em vós do que o que está no mundo.
Com a igreja do Senhor Jesus Cristo devemos olhar sempre do lado que somos mais que vencedores. Embora os ataques de satanás sejam constantes, seus ardis sejam muitos, seus enganos estão sempre ao nosso derredor, e suas investidas não cessem, maior é o que está conosco!
Nosso Senhor Jesus Cristo afirmou que as portas do inferno não prevalecerão contra Sua igreja! Eis que Ele prometeu que estaria conosco todos os dias até a consumação do século, eis que todo poder foi dado à Ele! Sejamos confiantes! Tenhamos olhos otimistas!
Lições que aprendemos diante dos fatos acima:
1- Devemos colocar nossa confiança em Deus e não em nós mesmos.
2- Devemos ter em mente a Palavra de Deus e não as circunstâncias que nos cercam.
3- Mesmo que a situação à nossa volta pareça desafiadora, devemos nos mostrar otimistas.
4- O pessimista jamais experimenta vitórias.
5- O pessimista sempre desiste diante das lutas, com isso, não acumula experiências.
6- O otimista sempre alcança vitórias.
7- O otimista experimenta as promessas de Deus.
8- O otimista olha para Deus e não para os problemas.
9- O otimista tira das lutas que enfrenta, lições para seu futuro.
10- Os que confiam no Senhor, jamais serão abalados.
Concluindo.
Dizer que não sentimos medo, desânimo ou incredulidade seria hipocrisia. Devemos ser realistas diante dos fatos, porém, mais alto do que o medo, mais alto do que o desânimo, mais alto do que a incredulidade, deve falar nossa confiança Naquele que fez os céus e a terra, e que por meio de Jesus Cristo, derrotou nossos adversários.
Sejamos otimistas! Sejamos confiantes!
A maneira como vemos as coisas, determinará o que teremos na vida!
Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Gratidão - Sermão completo


A facilidade em abandonar os benefícios que o Senhor nos concede em nossos dias para servir a si mesmo e ao mundo apavoram.
Vivemos dias onde se valoriza mais aqueles que tratam mal, do que o próprio Deus de amor e misericórdia. De que lado nós estamos? Sendo gratos a Deus pelo seu auxílio ou virando as costas para seu amor indo após outros deuses?

Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.

Adoração no padrão bíblico - estudo

A adoração pública não nos isenta da adoração secreta. Matthew Henry
O homem não é feito para questionar, mas para adorar. Edward Young

Adoração – Um ato de gratidão unido ao sentimento de amor à Deus.

Adoração: Culto, honra, reverência e homenagem prestados a poderes superiores, sejam seres humanos, anjos ou Deus.

É importante saber o que propriamente significa adoração para nós cristãos, visto que de uma maneira em geral, adorar para muitos consiste em cantar, dançar, erguer as mãos, chorar e no termo neo-pentecostal “ser extravagante”, que consiste em agir de maneira muita das vezes sem coerência e sem sentido algum, apenas para demonstrar uma “piedade” diante dos homens.
Se adoração consistisse apenas em se apresentar a Deus com danças e cantorias, teríamos que abrir mão de muitos princípios fundamentais da fé cristã. E diante de uma adoração que consiste muito mais em ordenanças humanas e manipulação de homens para homens, iremos hoje apresentar diante das Escrituras, o que consiste adorar a Deus.

A adoração apresentada nas Escrituras.

Na Bíblia há quatro etapas de desenvolvimento da adoração a Deus. a) Os patriarcas adoravam construindo altares e oferecendo sacrifícios (Gn 12.7-8; 13.4). b) Em seguida veio a adoração no Tabernáculo e no Templo, com um sistema completo de sacrifícios. c) A adoração nas sinagogas começou durante o cativeiro. d) Da adoração cristã fazem parte pregação (At 20.7), leitura das Escrituras (1Tm 4.13), oração (1Tm 2.8), louvor (Ef 5.19) e ofertas (1Co 16.1-2), além de batismos (At 2.37-41) e da ceia do Senhor (1Co 11.23-29).

Iremos nos apegar ao modelo de adoração apresentada por Cristo quando esse estava com a mulher samaritana:

João 4:23-24 - Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. Deus é Espírito, e importa que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Antes de entrarmos nos versículos acima, convém antes olharmos para uma questão muito importante: O engano do coração e os erros que nos cercam.

Olharemos para os seguintes textos:

Jeremias 17:9 - Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá?
Isaías 55:8-9 - Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos os meus caminhos, diz o SENHOR. Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim são os meus caminhos mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos mais altos do que os vossos pensamentos.
I Timóteo 4:1-2 - MAS o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios. Pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência.

Diante desses versículos não é seguro pautarmos uma verdade em algo enganoso. A adoração ao Senhor deve ser pautada em algo sólido, em uma base que não haja engano, e essa é a palavra de Deus.
Com isso, muitas pessoas se reúnem para “adorar” a Deus baseadas em princípios meramente humanos, onde o coração e o pensamento dos homens que predominam, formando assim uma adoração sem valores espirituais. Veremos os tipos de adoração falsa:

- Adoração com lábios, mas não de coração. Esse é um tipo natural de adoração. É aplicado aos milhares que lotam os templos quase que diariamente. Aqueles que confessam ser crentes, andam cantando pelas ruas, cantando pelos corredores do trabalho e por onde andam, mais com um agravante: Não praticam a palavra de Deus. São participantes do sistema caído, dos ensinamentos anti-bíblicos que novelas e mídia ensinam, vivem pela justiça própria e negam a justiça que vem de Deus. Confessam a Deus com os lábios, mas o desonram com as obras. Essa adoração pode ter uma aparência impecável, como se o povo estivesse chegando a Deus, assentando diante dele como o povo verdadeiro de Deus, ouvindo as palavras de Deus, mas por fim, o coração segue o pecado

A esses, as Escrituras já faziam menção:

Ezequiel 33:31 - E eles vêm a ti, como o povo costumava vir, e se assentam diante de ti, como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois lisonjeiam com a sua boca, mas o seu coração segue a sua avareza.
Mateus 15:7-9 - Hipócritas, bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo se aproxima de mim com a sua boca e me honra com os seus lábios, mas o seu coração está longe de mim. Mas, em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos dos homens.
Ler também Isaias 1. 10-17. Ler também Amós 5. 21-23.
Uma adoração que não traga obediência em nossos corações não deve ser gloriada, mais sim aquela que exalta a soberania de Deus, e nossa constante obediência:
Jeremias 9:23-24 - Assim diz o SENHOR: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar, glorie-se nisto: em me entender e me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me agrado, diz o SENHOR.

- Adoração com a lei, mais não com o espírito.

Os Fariseus eram religiosos que faziam tudo pela lei com a esperança sincera de deixar a Deus o mais alegre possível. Socialmente eram bem aceitos. Religiosamente também. A cerimônia era exatamente conforme a lei que Deus estipulava mas, era uma adoração falsa. Deixaram o espírito da lei desfeito (Mat. 23:15,23). Por sinal, quando a Verdade passava por perto, os que adoravam por meio da letra da lei, zangavam-se. No fim da historia, crucificaram a Verdade, para que pudessem continuar em adoração pela lei (Mat. 26:57-68; 27:1). Não podemos classificar uma adoração verdadeira aquela que aborrece A Verdade.

- Existe adoração com sacrifício, mas não com obediência.
O Rei Saul foi instruído para que destruísse completamente os Amalequitas. Tudo, homem, mulher, crianças e animais deviam ser destruídos. Nada deveria ser perdoado. O Rei Saul foi a cidade e feriu-a mas tomou o Rei Agague, rei dos Amalequitas, vivo, como também o melhor das ovelhas e das vacas, e também as de segunda ordem. Quando Samuel encontrou-se com o Rei Saul na volta da campanha de guerra, Samuel perguntou-o se a palavra do Senhor foi obedecida. O Rei Saul disse que sim. Mas os balidos das ovelhas e o mugido das vacas veio aos ouvidos de Samuel. Saul explicou que estas foram poupados porque podiam ser oferecidas ao SENHOR, em Gilgal. Samuel explicou que essa é uma adoração falsa, pois o obedecer é melhor que o sacrificar, e o atender melhor que a gordura dos carneiros (I Sam 15:3,8-9,14,21-22). As ações do Rei Saul tinham o aval do público. Todos estavam contentes por terem o estômago cheio, e, também tinham agora as riquezas dos Amalequitas. Humilhar o rei pagão era gostoso, mas, apesar do grau de aceitação humana da ação, deve se levar em conta o fato de que só a obediência completa aos olhos de Deus, é adoração verdadeira.
 
- Existe adoração com intenção pura mas que não vale como adoração verdadeira.
 Saulo de Tarso tinha a melhor das intenções na destruição dos crentes, mas era uma adoração falsa (Atos 22:1-5; Fil. 3:4-6). Quando o Rei Davi quis trazer de volta a arca da promessa, ele tinha intenções puras. Ele e todo o povo de Deus estavam empenhados em fazer o que achavam correto segundo Deus. Tinham a intenção de levar a arca da terra dos inimigos sujos e pagãos à terra de Deus. Sendo assim não fizeram da maneira correta e Deus ministrou morte entre eles, por misturarem a sabedoria humana em meio a adoração e, pensarem que era agradável a Ele (II Sam 6:1-8). Deve ser a mesma coisa entre os religiosos em Mateus 7:15-23. Na adoração verdadeira, a intenção não é o que vale mais, mas, a obediência em amor.
Para se chegar ao padrão bíblico de verdadeira adoração convém lembrar as duas naturezas do homem:

O Espírito do Homem Natural

O homem natural (I Cor 2:14; 15:46), o primeiro Adão (I Cor 15:45); o que quer dizer: o pecador não salvo, não pode adorar o Senhor verdadeiramente. Ele está morto espiritualmente. Quando Deus falou a Adão e a Eva no Jardim do Éden, "certamente morreis" (Gên. 2:7), ao comerem do fruto proibido, morreriam espiritualmente (Gên. 3:6; Efés 2:1; I Cor 2:14). Agora o filho natural de Adão é filho da desobediência (Efés 2:2), é inimigo de Deus (Rom 8:7), separado de Deus (Isa 59:1,2) e com entendimento limitado (I Cor 2:14). Não há nada que venha naturalmente do pecador e que pode agradar a Deus (Jer 13:23; Rom 8:8; João 3:3-6; 15:5). O primeiro Adão é terreno, uma alma vivente e só (I Cor 15:45-47). Ele vive segundo a sua natureza pecaminosa, o que a Bíblia determina como "o homem velho" que se corrompe pelas concupiscências (Efés 4:22; I João 2:16; Rom 6:6). Isso quer dizer que aquilo que o homem natural faz segundo o seu coração enganoso (Jer 17:9) é gerada pelas suas concupiscências, e por essas, é corrompido. Mesmo na esfera da religião pois não habita bem algum na carne (Rom 7:18). O homem natural, não salvo, pode vestir-se com a religião e moralizar as suas ações, mas, mesmo assim, por não ser espiritual, não agrada a Deus de nenhuma maneira (Mat. 7:21-23; Luc 6:46; 11:39-44; João 4:22; Atos 17:22-24; Rom 8:8, "não podem agradar a Deus").

O Espírito do Homem Novo

O homem espiritual (I Cor 2:15; 15:46) é feito espiritual pelo último Adão, Cristo (I Cor 15:45). O último Adão, é do céu e é espirito vivificante (I Cor 14:45-47). Este novo homem feito espiritual é o pecador salvo. Este pode adorar o Senhor verdadeiramente. Este homem novo é adotado pela família de Deus, torna-se filho de Deus (Gal 4:5; I João 3:1,2), amigo (João 15:15) e deixa de estar separado de Deus (Efés 2:14). Este novo homem passa a ter entendimento espiritual (I Cor 2:15). É espiritualmente vivo (João 3:16; 10:28; Efés 2:1) e não peca (I João 5:18). Todas essas bênçãos espirituais nos lugares celestiais se dão por Jesus Cristo (Efés 1:3; João 3:16). O Espírito de Deus reside no corpo do novo homen (I Cor 6:19; II Cor 6:16) e faz com que o novo homen seja agradável perante Deus por Jesus Cristo (Efés 1:6). O cristão, vivificado espiritualmente, é chamado por novo homem (Efés 4:24) ou homem interior (Rom 7:22). Esse novo homem é criado por Deus em verdadeira justiça e santidade (Efés 4:24; Col 3:10). O novo homem, o cristão, o homem interior, tem prazer na lei de Deus (Rom 8:22) e anseia ser obediente pois é feito conforme a imagem de Cristo que foi obediente em tudo (Rom 8:29; João 17:4; Fil. 2:8). Este novo homem é evidenciado pelos desejos e ações da santidade. O fruto da santidade será visto no crente pelo Espírito Santo, através de Jesus Cristo e é proveniente da nova natureza dada por Deus (Gal 5:22; Efés 4:24). O fruto da santidade não se une ao que é imundo (Sal 97:10; 119:104; Prov 8:13) por obediência a Palavra de Deus (Efés 2:8-10). Existe a adoração verdadeira pela vida separada do mundo e em obediência à Palavra de Deus.

Entendendo essa doutrina, podemos então conhecer melhor as palavras de Cristo, em espírito e em verdade: Para podermos adorar a Deus verdadeiramente temos que estar "em espírito", movidos e feito por aquela nova natureza nascida de Deus no crente. Isto seria visto naquele que é separado do mundo e obediente à Palavra de Deus. A adoração movida pelas emoções da carne e pelas maneiras e métodos de culto inventados pelo homem, mesmo que sejam dirigidas a Deus, são vãs e não aceitas por Deus, pois não são dEle. O que Deus aceita é feito por Ele e evidenciado pela santidade, silêncio, temor e por uma crescente obediência (Sal 97:10; Hab. 2:20; Mat. 7:21; Rom 8:27; Fil. 1:6; 2:13).



A Necessidade da Verdade

O homem sempre precisa ter um equilíbrio. Por ele ter as duas naturezas, é preciso ser sempre lembrada a influência que a natureza pecaminosa pode exercer no crente. Por isso há tantos versículos na Bíblia sobre a necessidade do Cristão ser vigilante e sóbrio (I Tess 5:6; I Ped 5:8) despertado do sono (Rom 13:11-14) e ser espiritual (Mat. 26:41; Gal 5:16,17,24-26; Efés 5:14-21). Também, por ter um inimigo astuto, cheio de ardís (Gên. 3:1; II Cor 2:10,11; Apoc 12:9) incansável (I Ped 5:8) que arma lutas espirituais contra nós (Efés 6:11) precisamos de um alicerce forte no qual podemos nos estabelecer. A Palavra de Deus é o equilíbrio que o Cristão precisa. Ela é a verdade (João 17:17), mui firme (II Ped 1:19) viva e eficaz (Heb 4:12) em meio a mentira e o engano sagaz que opera ao nosso redor (Heb 12:1). Ela nos aperfeiçoa para a defesa (Efés 6:13-17) e resistência (I Ped 5:9) contra as astutas ciladas do diabo e o engano do nosso próprio coração (Sal 119:130; I Tim 3:16,17). São provados os espíritos pela verdade (I João 4:3; I Tim 4:1) e não por nossos pensamentos manipuláveis ou emoções enganadoras. De fato, a Bíblia é a única regra de fé e ordem para o crente e isso também vale para a adoração. Tendo a adoração verdadeira - em espírito e em verdade - o Cristão pode adorar durante um dilúvio, peregrinação no deserto, na fornalha, na cova dos leões, em prisões ou exilado em uma ilha. Não é necessário microfones, música talentosa, cerimônia, sorridentes, ambiente agradável, uniformes ou prédios lindos. É necessário estarmos em Cristo e Ele em nós é isso se evidencia em uma vida obediente.

A Maior Verdade - Cristo

Cristo é a Verdade (João 14:6). O que Deus produz pelo Seu Espírito traz à lembrança o que Cristo ensinou (João 14:26) e testifica de Cristo (João 15:26). A adoração verdadeira nunca pode agir contrariamente aos ensinamentos de Cristo ou exemplificar outra vida se não a de Cristo. Se Cristo é a verdade, tudo que agrada a Deus deve estar em conformidade a Ele pois o Pai se compraz no Filho (Mat. 3:17 ; 17:5).

A Espiritualidade deve ter Obediência

Excluir a obediência da Palavra de Deus (Cristo) seria uma abominação para Deus Quem queremos adorar (Luc 6:46). Substituir as Escrituras Sagradas por algo diferente também é uma abominação (Mar 7:7; Tito 1:14). Há uma multiplicidade de atrativos para afastar o Cristão de uma adoração verdadeira. Há fabulas ou genealogias intermináveis (I Tim 1:4; 4:7) ofertas vás, incenso, observação de luas novas e sábados (Isa 1:13,14). Mas tudo isso tende a adicionar algo à Palavra de Deus em vez de seguir a sua pureza (Prov 30:5). Não devemos melhorar a verdade (Deut 12:32; Apoc 22:18,19), devemos só observá-la. Uma sensível atenção, um estudo constante, uma meditação contínua em conjunto com uma obediência temente à verdade, a Palavra de Deus, é essencial para uma adoração verdadeira. Não podemos separar a adoração espiritual da adoração prática (obediência). O próprio Espírito Santo é chamado Espírito da verdade (João 14:17; 15:26; 16:13) que nos aponta a Cristo que era perfeitamente espiritual e mostrou a Sua espiritualidade pela Sua obediência (Fil. 2:8; João 14:11). É certo que podemos ser menos espirituais que Cristo mas de nenhum jeito podemos ser tão espirituais para que a obediência à verdade torne-se desnecessária.

A Obediência deve ser Espiritual

Pode haver obediência sem espiritualidade. Aqueles que crucificaram a Cristo cumpriram a Palavra de Deus completamente mas, mesmo sendo obedientes, não operaram com o desejo de adorar ao Senhor (Atos 2:21,22; 4:27,28). Os demônios crêem na verdade mas tampouco adoram ao Senhor segundo a operação do Espírito Santo (Tiago 2:19). Os Fariseus obedeceram a lei a risca mas não entraram no reino de Deus (Mat. 5:20). Pelo estudo feito podemos entender bem melhor que o que Deus deseja, adoração em espirito e em verdade, é algo que não pode ser produzido pelo homem, mas por Deus. É produzida pelo Espírito de Deus na vida do Cristão que vive segundo à Sua Palavra em amor.

Conclusão:

Nem toda música que diz ser evangélica pode ser considerada uma música de adoração. Se sua letra for contra a verdade bíblica, então, nossa adoração tem sido falsa. É importante observarmos as letras de nossos hinos para não acreditar em qualquer um que chega “adorando a Deus”.

O adoremos em espírito (nova vida) e em verdade (na obediência à Cristo).

Preparado e editado por:

Pr Jeferson Rangel.

Blog: prjefersonrangel.blogspot.com

Bibliografia:

Pastor Calvin G. Gardner - Adoração verdadeira.

Dicionário Biblia Hábil.

Biblia Sagrada.

Ponto de visto por Jeferson Rangel

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