sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Motivação

 
Mateus 25:18 - Mas o que recebera um, foi e cavou na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor.
 
 

  Nós conhecemos a parábola dos dez talentos. Uma comparação entre o Reino de Deus e a posição dos cristãos em relação ao mesmo. Antes disso, Cristo já havia tratado com parábola a necessidade de vigilância quando usou de comparação as dez virgens aguardando a chegada do Noivo.
  Fato é, que O Senhor que nos distribuiu dons para usá-los em seu Reino para edificação do corpo e de almas que se perdem, irá voltar, e cobrará de cada um de nós.
  Temo quando leio esse texto, pois o final de um mau e negligente servo será nas trevas exteriores onde haverá pranto e ranger de dentes, e se hoje o Senhor viesse a nos pedir conta, como nós estaríamos?
  A partir dessa pergunta é que gostaria de deixar minha reflexão sobre o tema: MOTIVAÇÃO.
  Jamais poderemos realizar alguma tarefa se não nos sentirmos motivados pela tal tarefa. Sendo assim alguns pontos quero destacar quando falamos em motivação dos cristãos para a realização das tarefas do Reino dos céus:
  1- Grande parte dos cristãos estão desmotivados pelo Reino de Deus - Não são poucos os que para não terem suas consciências acusadas apenas frequentam os cultos aos domingos ou algum dia da semana e apenas isso. Não se sentem motivados para a realização de algum projeto, de algum propósito envolvendo os irmãos ou a igreja, de serem ceifeiros que se apresentam para o trabalho do seu Senhor. Não entendo, como aqueles que dizem amar a Deus acima de todas as coisas, não realizam nada por não sentirem motivação para realizarem. Partindo das Escrituras, culpo essa esterilidade e desmotivação de cada um de nós, pois Aquele que concedeu os dons, conhece nossa capacidade, e se nada tem sido feito, não podemos culpar a ninguém, senão a nós mesmos.
  2- Com valores mudados, a motivação mudou o sentido - Se a motivação parte do interesse de realização de alguma tarefa, devido a alta propaganda e marketing visual pelos valores desta vida, vejo que muitos que perderam a motivação pelo Reino de Deus, estão motivados pelo reino deste mundo. Deixaram de ser ativos e motivados a exercerem funções no Reino, mais estão ativos e motivados para a realização de coisas mundanas. Jesus já havia ensinado que onde está o tesouro do homem, ali estará também o seu coração. O zelo, a preocupação e a dedicação pelas coisas dos homens tem se tornado a atrativo de muitos cristãos.
  Sempre lembrando da responsabilidade que devemos ter com nossos compromissos, deixando assim um rastro de conduta irrepreensível, mais não podemos deixar de lado tão grande obra que o Senhor nos delegou.
  Me lembro de Neemias na reconstrução dos muros de Jerusalém, tão motivado pela obra que não deixou ser levado pelas atrações e distrações dos homens que intentavam para a obra. Tome cuidado com as distrações que o mundo proporciona para que não se veja abandonando a obra. E na verdade, a obra só obteve êxito porque o coração do povo se inclinava a trabalhar (Ne 4.6b).
  3- Não ter nada para fazer é a desculpa apresentada para justificar o desânimo - Como é e sempre será mais fácil abandonar uma causa do que lutar por ele, muitas aplicam a desculpa de não ter nada para fazer ou não saber fazer nada. Porém, isto não se encontra nas Escrituras que um membro é inútil no corpo da igreja. Podemos não possuir muitos dons, mais somos membros de um corpo que só irá se movimentar bem, se todos os membros exercerem suas funções. Muito dos casos (talvez a maioria) de igrejas que não progridem está na ociosidade e falha nos membros (trabalho) deste corpo. Quando cada um exerce sua função, então todo corpo se torna sadio e produtivo para glória de Cristo, que é o Cabeça. Há diversas passagens que nos ensinam de que maneira podemos ser produtivos no Reino de Deus nos dando motivação para o trabalho, são elas:
  * Hebreus 10:24 - Consideremo-nos uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras - Não menosprezar um irmão, considerá-lo como uma pessoa importante no Reino de Deus, traz estímulo, motivação ao amor e ás boas obras. Muitos também se encontram desmotivados por palavras de outros irmãos que desmereceram uma obra realizada pelo mesmo.
  * Hebreus 13:16 - Não vos esqueçais de fazer o bem e de repartir com os outros, pois com tais sacrifícios Deus se agrada - O ensinamento é prático e simples de entender: fazer o bem e repartir com os outros. As vezes queremos fazer tanto, pensamos em realizar tantas coisas e acabamos não fazendo nada. Quando na verdade, simples gestos e atitudes movem o coração de Deus.
  * Marcos 2:3 - Vieram ter com ele conduzindo um paralítico trazido por quatro - Conhecemos a passagem deste paralítico sendo colocado pelo telhado para ser curado por Cristo. Aqui aprendemos um princípio importante: A atenção redobrada para com aqueles que sozinhos não podem vir a igreja por algum motivo especial, então devemos nos sentir motivados por Deus a trazê-los para Cristo.
A grande preocupação que tenho hoje em nossos dias é o egoísmo e também a falta de amor ao próximo. Pois quando esse dois sentimentos entram e permanecem no coração dos cristãos, então se torna inútil sua vida como discípulo. Quando nos comportamos como o mundo, nos tornamos ineficazes, perdemos a voz profética (Reverendo Augusto Nicodemos).

  Conclusão.
  Não há desculpas para não se sentir motivado porque a seara é realmente muito grande e tem espaço para todos que quiserem trabalhar, Jesus já havia chamado a atenção dos seus discípulos: João 4:35
Não dizeis vós que ainda há quatro meses até que venha a ceifa? Eis que eu vos digo: Levantai os vossos olhos, e vede as terras, que já estão brancas para a ceifa.
E hoje, a você que está lendo este artigo, eu lhe pergunto: Como andam suas obras? Se O Senhor da ceara viesse a prestar contas, como estaria seu trabalho? Minha palavra ao seu coração é: Lembre de onde parou, e comece com toda motivação que o Espirito de Deus dará a você. Não olhe para os lados, não desanime no meio do caminho e se desanimar, ora a Deus pelo renovo. Persista, insista. E então poderá nos grande Dia ouvir do Seu Senhor: Mateus 25:23 - Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.

Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.
 

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Eu me adoro, você se adora - Quando Deus é esquecido nos louvores

   Me levo a pensar neste dia acerca da comum mensagem compartilhada entre os que confessam seguir a Cristo: Uma mensagem mística, centrada apenas nas necessidades humanas, recheadas de novidades e modismos e principalmente ensinada por homens, sem nenhuma base teológica das Escrituras.
   Diante disso, quero enfatizar uma mensagem que vem sendo proclamada há anos nos HINOS EVANGÉLICOS, onde milhares de pessoas compartilham, cantam e se encantam com tantas promessas que as mesmas trazem.
   Abordarei alguns pontos que tais canções enfatizam e apresentaremos o que as Escrituras dizem sobre tais "verdades cantadas":

1- O eu do homem como tema central - É o motivo pelo qual esses hinos são gravados e lançados na mídia. Frases como: "Quem te viu verá", "Quero de volta o que é meu", "Quem te viu na prova e não te ajudou quando vê você na benção vai se arrepender", "Agora é só vitória", Vão te olhar e ver você brilhando no palco", "A minha sorte ele mudará" e se formos colocar todos não haveria espaço neste blog. Mais notemos que a ambição é o fator que mais se destaca nessas letras, os desejos dos homens sendo realizado, o egocentrismo é a estrutura pela qual toda essas músicas são lançadas.
   Refutação pelas Escrituras: Salmos 48:1 - GRANDE é o SENHOR e mui digno de louvor, na cidade do nosso Deus, no seu monte santo. Apenas Deus, Cristo, deve ser adorado e louvado em meio aos louvores, o homem presta culto a Deus e não Deus aos homens.

2- A urgente necessidade de ser exaltado - Frases como: "Eu preciso urgentemente de exaltação", "Pega quem falou da minha vida e avisa que eu estou de pé", "Vai olhar e ver Jesus brilhando em você no palco", "Ele vai te exaltar", são quase impossíveis de não se ouvir nas músicas gospel. Uma busca desenfreada em estar por cima e mostrar ser mais do que o próximo é o grande trunfo que esses cantores e cantoras possuem para a disparada de vendas de seus cd's.
   Refutação pelas Escrituras: Mateus 23:12 - E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Tiago 4:6 - Antes, ele dá maior graça. Portanto diz: Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes. Bem sabemos quem sempre almejou glória e exaltação: Lúcifer, e pela sua arrogância foi condenado para todo sempre, vigiemos para não estarmos com ele e como ele.

3- Apenas as coisas materiais e necessidades pessoais como tema - A grande ênfase desses hinos estão também na conquista de suas necessidades. Família, casamento, dinheiro e saúde, é o que tais músicas sempre estão trazendo ao coração dos ouvintes, apenas as necessidades físicas do homem, e nada de se preocupar com a vida espiritual, essa pode deixar para depois, pois a sua necessidade física é mais importante primeiro.
   Refutação pelas Escrituras - I Corintios 15:19 - Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens. Mateus 6:33 - Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Para qualquer leigo, não é novidade e nem oculto que a prioridade na vida de um cristão é sua salvação, e jamais em nenhum tempo, foi ordenado pelas Escrituras sermos materialistas e carnais. A necessidade do homem deve ser em primeiro lugar ter certeza de sua salvação.

   Concluindo...

   Não há dúvida de que essa realidade está presente em nossos arraiais e shows, porém, compete selecionar o que iremos escutar e advertir aqueles que estão se lançando no mundo gospel com tal objetivo: apenas louvar a homens.
  Me recordo de um vídeo, que compartilho aos meus queridos irmãos abaixo.
 
  Em Cristo,
  Pr Jeferson Rangel.
  Segue o vídeo:

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Devoção initerrupta

   Esteja sempre examinando sua fé e devoção diária com teu Salvador, afim de que seu espírito não seja tomado pela vaidade deste mundo, as incertezas das riquezas e acabar retornando as trevas.
   A falta de devoção pessoal, a oração em secreto, a leitura das Escrituras, tem se tornado natural no meio cristão, porém, isto apenas revela a apatia pelas coisas de Deus e o delírio para ser tornar a imagem do mundo.
   Como disse Finney: Passe muitas horas diárias na oração e na leitura da palavra, se falhares nisso, será como um homem qualquer.
   Em Cristo,
   Pr Jeferson Rangel.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Martyn Lloyd Jones -



Martyn Lloyd-Jones   

Nome completoDavid Martyn Lloyd-Jones
Nascimento20 de dezembro de 1899Cardiff, País de Gales
Morte1º de março de 1981Ealing, Inglaterra
Nacionalidade País de Gales
OcupaçãoMédico,Pastor, Autor
David Martyn Lloyd-Jones (20 de dezembro de 1899 - 1 de Março de 1981) foi um teólogo protestante na linha calvinista de origem galesa que foi influente na ala reformada do movimento evangélico britânico no século 20. Por quase 30 anos, ele era o ministro da Capela de Westminster, em Londres. Lloyd-Jones era um forte opositor da teologia liberal que se tornou uma parte de muitas denominações cristãs, considerando-a como uma aberração. Ele discordou da abordagem ampla da Igreja e incentivou os cristãos evangélicos (especialmente anglicanos) para deixar suas denominações existentes, considerando que a comunhão cristã verdadeira só foi possível entre aqueles que partilharam convicções comuns sobre a natureza da fé.
Depois de deixar a medicina em 1927, ele se tornou o ministro de uma Igreja Presbiteriana em Aberavon, no sul de Gales, é considerado um dos maiores pregadores protestantes do século XX.
 

Início da vida e ministério

Lloyd-Jones nasceu em Cardiff e foi criado em Llangeitho, Ceredigion. Llangeitho está associado com o renascimento metodista galês, como era o local do ministério de Daniel Rowland. Frequentou uma escola de gramática Londres entre 1914 e 1917 e, em seguida, do Hospital St. Bartholomew's como um estudante de medicina, em 1921 começou a trabalhar como assistente do médico real, Sir Thomas Horder. Depois de lutar durante dois anos sobre o que sentiu foi um chamado para pregar, em 1927, Lloyd-Jones voltou ao País de Gales, tendo casado com Bethan Phillips (com quem mais tarde teve dois filhos, Elizabeth e Ann), aceitando um convite para ministrar em uma igreja em Aberavon (port talbot).

Capela de Westminster

Capela de Westminster
Depois de uma década, ministrando em Aberavon, em 1939 ele voltou para Londres, onde tinha sido nomeado como pastor adjunto da Capela de Westminster, Londres, trabalhando ao lado de G. Campbell Morgan. O dia antes de ele ser oficialmente para ser aceito em sua nova posição, a II Guerra Mundial na Europa. Durante o mesmo ano, ele se tornou o presidente da Inter-Varsity Fellowship dos Estudantes (hoje conhecida como das Universidades e Faculdades Christian Fellowship (UK)). Durante a guerra, ele e sua família se mudou para Haslemere, Surrey. Em 1943, Morgan aposentou, deixando-Jones como único Pastor da Capela de Westminster.
Lloyd-Jones era bem conhecido por seu estilo expositivo da pregação, e na manhã de domingo e reuniões à noite em que ele oficializou, atraiu multidões de milhares de pessoas, como fez na sexta-feira à noite estudos bíblicos - que eram, na verdade, os sermões no mesmo estilo . Ele iria levar muitos meses - até anos - para expor um capítulo da Bíblia versículo por versículo. Seus sermões costumava ser em torno de cinqüenta minutos a uma hora de duração, atraindo muitos estudantes de universidades e faculdades, em Londres. Seus sermões também eram transcritos e impressos (quase literalmente) no registro de Westminster semanais, o que foi lido avidamente por aqueles que apreciaram a sua pregação.

A Controvérsia Evangélica

Lloyd-Jones, provocou uma grande disputa em 1966, quando, na Assembleia Nacional de Evangélicos, organizada pela Aliança Evangélica, ele apelou a todos os clérigos de convicção para deixar as denominações evangélicas que continha congregações liberais e o evangelicalismo. Isso foi interpretado como se referindo principalmente aos evangélicos dentro da Igreja da Inglaterra, embora não haja desacordo sobre se esta era sua intenção. Como uma figura significativa para muitas das igrejas livres, Lloyd-Jones tinha a esperança de incentivar os cristãos que crenças evangélicas de retirar todas as igrejas onde estiveram presentes visões alternativas.
No entanto, Lloyd-Jones foi criticada pelo líder evangélico anglicano John Stott. Embora Stott não foi programado para falar, ele usou sua posição como presidente da reunião a repreender publicamente Lloyd-Jones, afirmando que sua opinião foi contra a história e a Bíblia (embora John Stott admirava muito o trabalho Lloyd-Jones, e que muitas vezes a citá-lo em livros próprios Stott). Este conflito aberto entre os dois estadistas mais velhos do evangelicalismo britânico foi amplamente noticiado na imprensa cristã e causou polêmica considerável.
No ano seguinte, o primeiro Congresso Nacional Evangélico da Comunhão Anglicana, que foi realizada na Universidade de Keele. Nesta conferência, em grande parte devido à influência de Stott, anglicanos evangélicos se comprometeram a plena participação da Igreja da Inglaterra, rejeitando a abordagem separacionista proposta por Lloyd-Jones.
Essas duas conferências foi efetivamente fixado a direção de uma grande parte da comunidade britânica evangélica. Embora haja um debate em curso sobre a natureza exata de Lloyd-Jones, elas tem causados, sem dúvida, os dois grupos a fim de adotar posições diametralmente opostas. Essas posições, e resultante da cisão, continuam praticamente inalteradas até hoje.

Mais tarde

Lloyd-Jones se aposentou do seu ministério na Capela de Westminster, em 1968, na sequência de uma operação de grande envergadura. Ele falou de uma crença de que Deus lhe impediu de continuar a pregar o livro do Novo Testamento da Carta aos Romanos, na sua sexta-feira à noite a exposição do estudo da Bíblia, porque ele não conhece pessoalmente o suficiente sobre a "alegria no Espírito Santo", que foi a ser o seu próximo sermão (baseado em Romanos 14:17). No restante de sua vida ele se concentrou na edição de sermões para serem publicados, aconselhamento de outros ministros, respondendo cartas e indo à conferências. Talvez sua obra mais famosa é uma série de 14 volumes de comentários sobre a Epístola aos Romanos, o primeiro volume do que foi publicado em 1970.
Apesar de passar a maior parte de sua vida vivendo e ministrando em Inglaterra, Lloyd-Jones estava orgulhoso de suas raízes no País de Gales. Que melhor expressa sua preocupação com seu país de origem através do seu apoio ao movimento evangélico do País de Gales: Ele era um orador regular em suas conferências, pregando em Inglês e galês. Desde sua morte, o movimento tem publicado vários livros, em Inglês e galês, reunindo as seleções de seus sermões e artigos.
Lloyd-Jones pregou pela última vez em 8 de Junho de 1980, Capela Batista Barcombe. Depois de uma vida de trabalho, ele morreu tranqüilamente em seu sono em Ealing, em 1 de Março de 1981, Dia de São Davi. Ele foi enterrado no Newcastle Emlyn, perto de Cardigan, no oeste do País de Gales. Um bom serviço atendeu ação de graças foi realizada na Capela de Westminster, em 6 de abril.
Desde sua morte, houve várias publicações sobre Lloyd-Jones e seu trabalho, mais popularmente uma biografia em dois volumes por Iain Murray.

Legado

Movimento Carismático

Martyn Lloyd-Jones tem muitos admiradores de diferentes denominações da Igreja Cristã hoje. Um aspecto muito discutido do seu legado é a sua relação com o Movimento Carismático ou Neopentecostalismo. Respeitado por líderes de várias igrejas associadas a este movimento, embora não diretamente associados a eles, ele ensinou o batismo com o Espírito Santo como uma experiência distinta da conversão e regeneração do Espírito Santo. Com efeito, no final de sua vida, ele pediu a seus ouvintes a procurar ativamente uma experiência do Espírito Santo. Por exemplo, em sua exposição de Efésios 6:10-13, publicada em 1976, ele diz: "Você sabe alguma coisa deste fogo? Se não sabe, confesse isto a Deus e reconheça seu erro. Arrependa-se, e peça-O para enviar o Espírito e Seu amor até você se derreter e se mover, até que você esteja preenchido com seu amor divino, e conheça o Seu amor por você, e alegre-se nisto como Seu filho, e aguarde a esperança da glória vindoura. Não extingais o Espírito, mas 'seja cheio do Espírito' e 'alegre-se em Cristo Jesus'".
Parte do esforço Lloyd-Jones, da necessidade do cristão do batismo com o Espírito Santo era devido à sua crença de que este garante esmagadora do amor de Deus para o cristão, e assim permite-lhe coragem para testemunhar Cristo para um mundo incrédulo.
Além de sua insistência em que o batismo com o Espírito é uma obra de Jesus Cristo distinta da regeneração, ao invés do enchimento do Espírito Santo, Lloyd-Jones também se opôs cessacionismo, alegando que a doutrina não é fundada sobre as Escrituras. Na verdade, ele pediu que Banner de confiança verdade, a editora que ele co-fundou, apenas publicar os seus trabalhos sobre o assunto após a sua morte. Ele foi tão longe quanto a alegação de que aqueles que tomaram uma posição, como BB Warfield na cessacionismo foram 'debela o Espírito. "Ele continuou a proclamar a necessidade do trabalho ativo de Deus no mundo ea necessidade de que ele milagrosamente demonstrar o seu poder para que os pregadores cristãos (e todos aqueles que testemunha de Cristo) pode ganhar uma audiência em um mundo contemporâneo que é hostil ao verdadeiro Deus e ao cristianismo em geral.

Pregação

Lloyd-Jones raramente concordou em pregar ao vivo pela televisão, (o número exato de vezes não é conhecida, mas provavelmente foi apenas uma ou duas vezes). Seu raciocínio por trás dessa decisão foi a de que este tipo de pregação "controlada", isto é, a pregação, que é limitada pelo tempo", milita contra a liberdade do Espírito." Em outras palavras, ele acreditava que o pregador deve ser livre para seguir a liderança do Espírito Santo sobre a duração do tempo em que ele está autorizado a pregar. Ele registrou que uma vez perguntou a um executivo de televisão que queria que ele pregasse na televisão, "O que aconteceria com os seus programas, se o Espírito Santo, de repente descese sobre o pregador e possuíse ele, o que aconteceria com os seus programas?"
Talvez o aspecto o maior legado de Lloyd-Jones tem a ver com sua pregação. Lloyd-Jones foi um dos pregadores mais influentes do século XX. Muitos volumes dos seus sermões foram publicados pela Banner of Truth, bem como outras editoras. Em seu livro, Pregação e Pregadores (Zondervan, 1971), Lloyd-Jones descreve a sua opinião sobre a pregação, ou o que poderia ser chamado de sua doutrina de homilética. Neste livro, ele define a pregação como "Lógica em fogo." O significado desta definição é demonstrada ao longo do livro, no qual ele descreve o seu estilo própria pregação que tinha desenvolvido durante seus muitos anos de ministério.
Seu estilo de pregação pode ser resumido como "lógica no fogo 'por várias razões. Primeiro, ele acreditava que o uso da lógica era vital para o pregador. Mas seu ponto de vista da lógica não era a mesma que a do Iluminismo. É por isso que ele chamou de "lógica no fogo." O fogo tem a ver com a atividade e poder do Espírito Santo. Portanto, ele acreditava que a pregação foi a demonstração lógica da verdade de uma determinada passagem da Escritura com a ajuda ou a unção do Espírito Santo. Essa visão se manifesta na forma de sermões de Lloyd-Jones. Lloyd-Jones acreditava que a verdadeira pregação sempre foi expositiva. Isso significa que ele acreditava que o principal objetivo do sermão era revelar e ampliar o ensino primário da passagem sob consideração. Uma vez que o ensino primário foi revelada, ele teria então logicamente expandir esse tema, demonstrando que era uma doutrina bíblica, mostrando que era ensinado em outras passagens da Bíblia, e usando a lógica, a fim de demonstrar a sua utilidade prática e a necessidade do ouvinte. Com este ser o caso, ele trabalhou em seu livro Pregação e Pregadores com cautela pregadores jovens contra o que ele considera como "comentário" estilo pregação, bem como "pregação" da atualidade.
O estilo de pregação de Lloyd-Jones foi, portanto, separado por sua exposição de som da doutrina bíblica e seu fogo e paixão em sua entrega. Ele é assim conhecido como um pregador que continuou a tradição puritana da pregação experimental. A famosa citação sobre os efeitos da pregação Lloyd-Jones é dada pelo teólogo e pregador JI Packer, que escreveu que ele tinha "Nunca ouvi tal pregação." Ela veio a ele "com a força de um choque elétrico, elevando para pelo menos um de seus ouvintes mais de um sentido de Deus do que qualquer outro homem".
Lloyd-Jones também foi um ávido defensor da Biblioteca Evangélica em Londres.

Recordings Trust

Recordings Trust (Em português: Confiança/Fé gravações), Pouco depois de sua morte, um fundo de caridade foi estabelecida para continuar o ministério de Lloyd-Jones, fazendo gravações de seus sermões disponíveis. A organização tem atualmente 1.600 palestras disponíveis e também produz um programa semanal de rádio usando esse material.

Apego ao mundo, eternidade negada.

Marcos 10:21 - E Jesus, olhando para ele, o amou e lhe disse: Falta-te uma coisa: vai, vende tudo quanto tens, e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, toma a cruz, e segue-me.

   Penso que a maior fraqueza da igreja atual seja o fato do apego as coisas desse mundo em contraposição às coisas celestiais.
   Penso que a maior fraqueza nos corações daqueles que dizem servir a Deus vem do medo em largar as coisas desta vida para receber as maravilhas eternas dadas por Cristo.
   Penso que a extinção de homens e mulheres notáveis como no passado procede do versículo acima mencionado, quando Cristo foi na alma daquele jovem tocando no seu deus particular, pois Cristo não divide sua glória e seu lugar com ninguém, Ele mesmo disse que ninguém podia servir a dois senhores.
   Gostaria de aplicar algumas lições deste texto para nosso aprendizado e encorajamento:
  
1- Quem nos chama é CRISTO, devemos crer. Não era homens que estava chamando aquele jovem para segui-lo e sim o próprio Deus na pessoa bendita do Salvador.

2- Seus caminhos e propósitos para a vida de um cristão são os melhores. O medo de abandonar muitas coisas para viver os caminhos de Deus são um obstáculo para o cristão viver o querer de Deus.

3- Cristo conhece nossa vida, nada será tirado para nos prejudicar. Como pessoas que dizem viver pela fé, estamos muita das vezes longe desta verdade, pois planejamos diariamente e semanalmente e até anualmente cada dia de nossas vidas. O medo do futuro, também se tornam um obstáculo para os propósitos de Deus em nós. O que pensamos muitas das vezes ser bom, para Deus é morte.

4- Não podemos ficar com dúvidas, pois as dúvidas atrasam os propósitos de Deus em nossas vidas.
Só pode ocorrer frutos quando há morte, Jesus ensinou que o grão de trigo precisa morrer para viver. Muitos começam com total entrega, e também os frutos do Espirito também começam a surgir. Junto com eles se manifestam os dons do Espírito. Mais notemos que assim que as dúvidas de entrega incondicional surgem, também os frutos da carne surgem e os dons são encobertos.

E por fim...

5- Rejeitar o chamado Divino compromete a vida eterna. Bem pode ser que mais a frente esse jovem tenha aberto mão de suas riquezas, mais concluiremos com as palavras de Cristo: Marcos 10:23 - Então Jesus, olhando em redor, disse aos seus discípulos: Quão dificilmente entrarão no reino de Deus os que têm riquezas!
 
Que possamos refletir nessas palavras.
Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.

   





domingo, 22 de setembro de 2013

A W Tozer - volte onde caiu.

A única maneira de recuperarmos nossas perdas espirituais consiste em voltarmos à origem das mesmas e proceder às correções necessárias, como a verdade exige que façamos. A causa de nossos problemas está no declínio do conhecimento do que é santo. Uma redescoberta da majestade de Deus nos conduzirá pelo caminho de cura.
(A W TOZER - 1947)

A verdade revelada

A verdade revelada
Autoria desconhecida – Texto modificado e adaptado
 
A ação do Espírito Santo quer trazer a todos os homens a revelação da Igreja de Jesus. Por séculos o homem foi tentando desviar a igreja da verdade, ao ponto de muitos entendê-la como um local de reuniões e não como um organismo vivo (corpo de Cristo). No conceito de muitos, a igreja foi transformada em uma instituição, sendo impregnadas de ritualismos vazios e filosofias humanas. Existe um grande contraste entre tradição (conceitos abraçados pelos homens, que são subtrações e distorções da verdade) e a verdade revelada que é pura e simples.
Ao longo dos séculos, o Senhor sempre manteve viva sua revelação. É constrangedor conhecermos a história de homens e mulheres, que viveram plenamente um amor profundo a Deus e a sua Palavra. Não somente no passado, mas nos nossos dias, a exemplo dos irmãos na China, Coréia do Norte, Índia e outros países que perseguem cruelmente aqueles que querem viver piamente em Cristo. Mas, vivemos em tempos de apostasia, por isso é importante que todos parem por um momento suas frenéticas atividades religiosas e procurem ver do ponto de vista de Deus.
Vamos tratar de alguns aspectos importantes.

PRIMEIRA PARTE: O EVANGELHO

 
1. A TRADIÇÃO
Pregação de todas as promessas e bênçãos sem o preço (evangelho das ofertas). O homem e sua felicidade é o centro da mensagem. O homem faz uma troca com Deus: aceita-o (?) como salvador, vai a “igreja”, deixa de fazer algumas coisas e recebe como prêmio o céu. Este comportamento leva o homem a concluir que:
§         O Reino de Deus é no céu
§         O Reino é no futuro (volta de Jesus)
§         A consagração total é um passo opcional
§         A salvação é essencialmente um passaporte para o céu
§         O homem é o centro de tudo
 
A ordem divina não é para o homem “aceitar” Jesus, uma expressão inexistente na Bíblia, mas de converter-se a Ele, arrepender-se de seus pecados e nascer de novo. Esta experiência não melhora o homem, mas mata-o e o faz ressurgir para uma nova vida, onde sua vaidade, orgulho, soberba, arrogância, materialismo, mente secularizada, rebeldia, ambição, busca do prazer, malícia, impureza, vício e coisas semelhantes vão ser extirpadas pela morte do velho homem e os atributos divinos vão ser implantados pelo surgimento do novo homem.
 
“De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado.”
(Rm 6:4-6)
“PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte.”
(Rm. 8: 1-2)
 
2. O EVANGELHO
 
Existem promessas, mas existem condições. As promessas não visam o bem estar material do homem, mas a implantação do Reino (governo) de Deus na vida do homem.
 
“Pelas quais Ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção...” (II Ped. 1:4)
Crer sem obedecer é ter uma fé morta, inoperante. "Vinde a mim” não tem valor sem “tomai meu jugo.”
“Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz e siga-me”.
(Mc 8:34)
“... desde então é anunciado o reino de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele.”
(Lc 16:16)
“Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem, não pode ser meu discípulo.”
(Lc 14:33)
“Aquele que diz está nele, também deve andar como Ele andou.”
(I Jo. 2:6)
 
O Reino de Deus é o governo de Deus na vida do homem. O homem deixa de ser independente para ser dependente de Deus.
Em sua atitude perante o evangelho, podemos classificar os homens em três grupos bem distintos:

ü      O INCRÉDULO

Não quer dizer necessariamente ateu. É alguém que não tem interesse em Deus. Qual é seu problema? É que governa sua vida. Controla todas as áreas de sua vida conforme sua própria vontade e para seu próprio prazer. Tem o “Eu” no centro da sua vida, e a partir disto, decide seus demais interesses (trabalho, lazer, família, etc.).
“Entenebrecidos no entendimento, separados da vida de Deus pela ignorância que há neles.” (Ef. 4:18)
ü      O RELIGIOSO
É diferente do incrédulo. Acredita em Deus, cogita Dele, pratica atos religiosos, freqüenta reuniões, chama Jesus de Senhor. Mas qual é o seu problema? O mesmo do incrédulo. Tem o Eu no centro. Vive para si mesmo (embora cante que vive para o Mestre). Deus existe para salvá-lo e abençoa-lo. É um quebra-galho, é apenas uma das suas cogitações. Este está pior que o incrédulo, porque está se enganando.
Negar-se a si mesmo (Mc 8:34) não é negar apenas alguns pecados. É tomar a cruz (Mc 8:34). Mas que é tomar a cruz? É perder a vida (Mc 8:35). Como ocorre isto? Devo morrer literalmente? Não. Esta é uma realidade espiritual, é o próprio arrependimento. Até hoje, a vida era minha, eu era meu dono. Mas agora eu perco, para me submeter ao Senhorio de Cristo. Mas para isto eu devo estar disposto a perder a vida, pois o arrependimento implica renuncia a tudo (Lc14: 33).
O Religioso, tal como o incrédulo, tem o Eu no centro de sua vida, a diferença é que entre suas cogitações está Deus, além de trabalho, lazer etc.

ü      O DISCÍPULO OU SEGUIDOR DE JESUS

Experimentou aquilo que Jesus chamou de novo nascimento (João 3). Toda sua vida é estruturada em função da vontade de Deus. Ele é governado por Deus. Este experimentou um verdadeiro arrependimento. Ele não abandona alguns pecados, mas corta a raiz da árvore que é a independência. Se deixarmos de praticar algumas coisas sem romper com sua fonte, o máximo que conseguimos é frustração. O religioso poda galhos da árvore (pecados), mas não extirpa o problema fundamental do homem: independência (a raiz da árvore). Paulo verificou uma realidade do homem, descobrindo três leis:
                             I.      A Lei do pecado e da morte
Nasce conosco, pois nascemos de carne e herdamos a independência. Enquanto não passarmos por uma real experiência de arrependimento, vamos ser obrigados a pecar, mesmo que não queiramos. O arrependimento não é remorso, é mudança de atitude, ou seja, o homem perde sua independência e torna-se dependente de Deus.
Em Romanos 7, Paulo expõe com clareza a realidade do homem natural, é governado por uma lei que está em seus membros, a lei do pecado e da morte.
                         II.      Lei das ordenanças
 
A religião impõe ao homem várias regras de comportamento (Col 2: 20-23), tentando implantar algo novo no homem, porém a Palavra afirma que a lei não aperfeiçoou coisa alguma (Rom 7:13). Deus não nos chama para sermos simples praticantes de seus princípios, mas para morrermos para nós mesmos (Rom 6) para que Jesus viva em nós a sua glória (Col 1:27, Rom 8:14).
 
                     III.      Lei do Espírito de Vida em Cristo
Opera a salvação, que á a libertação total do velho homem, com todos seus desejos (Rom 6 a 8). Sendo liberto do pecado, o discípulo tem como alvo imitar a Deus (Ef. 5:1) e de se tornar participante da natureza de Deus (II Ped 1:4 ,Jo 3:9). Ser nascido de Deus é receber a sua semente (Sêmen) que é enxertado em nossos corações brotando frutos dignos de arrependimento (I Jo 3:5, Lc 3:8-14, Mt 7:16-29).
Muitos tentam transformar a graça de Deus em desgraça. A graça é pregada, muitas vezes, como absolvição imediata do pecado ou consentimento de Deus para não praticarmos tudo que Jesus viveu. A graça, no entanto, é o poder de Deus derramado em nossas vidas, nos capacitando a viver governados por sua vontade, tendo condições de renunciar este mundo (Gl 5:16).
Gostamos de nos apossar de alguns trechos da Palavra, porém não atentamos diligentemente para viver a vontade de Deus, dispostos a padecer para praticar toda justiça (II Tim 3:12).
“Mas se, fazendo o bem, sois afligidos, e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados; pois também Cristo padeceu por nós, deixando-nos o exemplo, para que sigais suas pisadas” (I Ped. 2:20-21).
Em resumo, o Reino de Deus é o fim da independência do homem. Deus quer assumir o governo da vida de cada pessoa. O arrependimento é mudança de atitude interior, isto é, deixamos à independência e passamos a ser dependentes de Deus. Da atitude de rebelião (faço o que quero) para uma atitude de submissão (pertenço a Deus para fazer o que lhe apraz). Quando mudamos nossa atitude para com Deus, mudamos nossos atos. Quando mudamos só os atos e não a atitude, estamos em rebelião e tudo que conseguimos é viver uma vida cheia de contradições e hipocrisias, sem que o evangelho possa fazer alguma diferença concreta, apenas disposições passageiras e pactos finitos. Tozer dizia: Não há nada mais trágico que alguém passar uma vida toda freqüentando um local de reuniões religiosas, e no fim da vida não poder usufruir da presença graciosa de Jesus.
“Pelo que não sejais insensatos, mas entendei qual seja a vontade do Senhor.”
(Ef. 5:17)

SEGUNDA PARTE: EVANGELHO X TRADIÇÃO

 
A tradição
A revelação
1. batismoè Não passa de um símbolo. Não é necessário para a salvação, nem para perdão de pecados. É um passo de obediência, um testemunho público de fé.
1. batismoè É realidade na nossa vida. É ato pelo qual, pela fé, somos colocados em Cristo Jesus. Nesse momento opera-se a salvação e o perdão dos pecados (At. 2:38; Mc. 16:16; Cl. 2:12, 13). O batismo deixa de ser um mero símbolo para se tornar um ato através do qual o discípulo é enxertado no corpo de Cristo, passando a fazer parte da família de Deus.
2. confissão de pecadosè Deve-se confessar os pecados a Deus.
2. confissão de pecados èé o “andar na luz” (I Jo. 1:7-9). Há mandamento específico para se confessar os pecados uns aos outros (Tg. 5:16). Era prática dos discípulos (Mt. 3:6; At. 19:4, 18).
3. dons espirituais è O grupo tradicional vê os dons e carismas sobrenaturais como coisa do passado, entendendo que terminaram no tempo dos apóstolos. Já o grupo pentecostal aceita a manifestação dos dons nos dias de hoje, todavia têm conceitos místicos sobre o assunto, de modo que supervalorizam as pessoas que manifestam dons e as tratam com privilégios, como se fossem “mais espirituais”, chegando até a substituir as autoridades delegadas na Igreja pelos que manifestam determinados dons. Além disso, substituem a própria palavra de Deus pelo dom, como p.ex., a profecia.
3. dons espirituais è Os dons são complementos da Palavra. A Palavra de Deus (Bíblia) é absoluta e inquestionável. Daí, os dons devem ser julgados (I Co. 14:29; I Tess. 5:20-21). A manifestação de dons não é indicativo de santidade. Pode-se ter muitos dons e ser carnal (Mt. 7:21, 22; I Co. 3:1; 13:1-13). Deus não governa através da manifestação de dons, mas sim pelos ministérios e autoridades delegadas (I Co. 12:28). Jesus não usava os dons como atrativo. Ele pedia que não contassem a ninguém quando realizava algum milagre.
4. ceia do senhor èO pão e o vinho são meros símbolos recordatórios da morte do Senhor (esta postura foi uma reação contra a posição católica). Não se vê a ceia como algo sobrenatural, momento de comunhão da família de Deus, onde o corpo de Cristo é partilhado com todos.
4. ceia do senhor èO sinal exterior (pão e vinho) quando recebidos pela fé tornam-se realidades em nossas vidas (Jo. 6:53-57). É momento de comunhão dos filhos de Deus. É momento íntimo e privativo da família do Pai. Por isso não se deve participar da ceia quem não é filho, podendo advir sobre o tal conseqüências até físicas (I Co. 11:30).
5. doutrina èSão conceitos sobre Deus, Jesus, Espírito Santo, Bíblia. São elaborados de acordo com a interpretação dos homens, por isso existem várias “doutrinas” sobre mesmos assuntos.
5. doutrina èSão orientações práticas para a vida diária de um discípulo, extraídas não da visão de homens, mas da revelação pura da Palavra. São preceitos para serem cumpridos incondicionalmente (Tt. 2:1; Mt. 7:28-29).

TERCEIRA PARTE: TRADIÇÃO X REVELAÇÃO


 
A TRADIÇÃO
A REVELAÇÃO
1. IGREJA è é a denominação sectária e o local de reuniões: - “Minha igreja” “Vou à igreja”.
2. IGREJA è é o corpo vivo de Cristo - é uma só. A igreja da localidade é formada por todos aqueles que são submissos ao Senhor. (Ef. 1:22, 23; 5:25-27)
2. MINISTÉRIO è é o serviço de alguns especialistas muito bem preparados em seminários.
2. MINISTÉRIO è todos os santos são sacerdotes. Todos têm um ministério. (I Pd. 2:9; Ef. 4:12)
3. PASTOREIO è Pastor solitário e um “faz tudo.”
3 PASTOREIO è um corpo de presbíteros (At 20:17; Tt 1.5; At 13:1).
4. EDIFICAÇÃO è em grandes reuniões e em “templos”, pulpitocentrismo, sermões elaborados, reunionismo.
4. EDIFICAÇÃO è nas casas (Rm 16:10-11; 14:15; At. 2O: 20; I Cor 16:15-19; Fp 4:22; Cl 4:15). Nos relacionamentos de corpo (Ef 4.15-16; Cl 2:19).
5. UNIDADE è mística, invisível e universal.
5. UNIDADE è prática, visível e na localidade (Jo 17).


Todos os bons movimentos de renovação originaram de uma volta a um ponto comum: a igreja primitiva, os ensinos de Cristo e dos Apóstolos.
O problema se origina quando um desses movimentos, depois de uma trajetória, não segue buscando a origem do cristianismo para sua orientação futura, mas sim a sua origem particular. A maioria fica mais fiel às idéias dos fundadores do que a Palavra.
Para não cair no sectarismo, devemos recorrer permanentemente à nossa origem: Cristo e os Apóstolos. Não devemos ser fiéis à restauração, mas ao SENHOR JESUS.

QUARTA PARTE: ANDAR NA LUZ

 
“Vós sois a luz do mundo...” (Mt. 5:14, 16). “Para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo.” (Fp. 2:15).
 
A igreja tem sido ludibriada num ponto vital: o fato de ser corpo, onde um depende do outro. Satanás tem subtraído isto da igreja! Substituiu o fato e a verdade de que somos membros uns dos outros, pelo sofisma de que cada um é um salvo (eu sou, tu és, ele é, somos salvos), e como salvos que somos, como bons cristãos que somos, devemos amar, buscar e servir uns aos outros. Mas isto não é verdade? Sim, é verdade! E qual é o sofisma então? É que aquilo que é uma verdade imutável e fruto da condição inalterável da igreja ser corpo, passa a ser um dever cristão que podemos cumprir em maior ou menor escala.
Isso trás reflexos diretos e decisivos sobre a minha postura perante a igreja. Porque se creio que apenas sou mais um salvo, minha vida diz respeito só a Deus, meus pecados e erros ferem só a Deus, e minha confissão deve ser feita só a Deus.
Se, porém, eu entendo que fui batizado, enxertado em um corpo (I Co. 12:12, 13, 26,27), eu vou saber que a minha vida diz respeito à igreja que é o corpo de Cristo. Os meus pecados desonram a igreja e a minha confissão deve ser feita diretamente à igreja (I Co. 10:16, 17; 11:29).
Eu não estou só! Eu sou corpo! (I Co. 12:14; Rm. 12:5). A vida que tenho em Cristo é a vida da igreja, o Espírito que habita em mim é o Espírito que está na igreja. “Pois, em um só Espírito todos nós fomos batizados em um corpo... E a todos nós foi dado beber de um só Espírito.” (I Co. 12:13). Eu sou enxertado no corpo de Cristo e posso beber do Espírito Santo. Aleluia! O Espírito Santo na igreja é como o sangue no corpo humano: leva a mesma vida a todos os membros, está em todos os membros, mas não é propriedade particular de nenhum deles. Está no corpo. Se algum membro é desligado do corpo, morre e apodrece, porque perde a vida da qual era participante enquanto corpo. O corpo, contudo, continua vivo (Ef. 4:30; I Tess. 5:19; Hb. 6:4-6). É assim na vida natural como na espiritual.
Somos corpo (I Co. 12:27) e não temos como nos ocultar dele. “Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros, com igual cuidado, em favor uns dos outros. De maneira que se um membro sofre, todos sofrem com ele; e, se um deles é honrado, com ele todos se regozijam.” (I Co. 12:25-26). Assim, se estamos bem, o corpo sabe, se estamos mal, o corpo também sabe.
Isto pode parecer muito abstrato. Como acontece na prática? O entendimento de que sou corpo e que dependo do mesmo, impede-me, proíbe-me de ocultar-me dele. A minha consciência me leva a andar na luz, no temor do senhor.
Vejamos, então, o que diz a Palavra sobre a necessidade de nos fazer conhecidos à igreja, ou seja, andar na luz.
1. Andar na Luz:
“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu filho, nos purifica de todo pecado.”
“Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça.” (I Jo. 1:5-9).
“E não sejais cúmplices nas obras infrutuosas das trevas, antes, porém, reprovais. Porque o que eles fazem em oculto o só referir é vergonha. Mas todas as coisas quando reprovadas pela luz, se tornam manifestas; porque tudo que se manifesta é luz.” (Ef. 5:8-14).
“Pois todo aquele que pratica o mal, aborrece a luz e não se chega para a luz, a fim de não serem argüidas as suas obras. Quem pratica a verdade aproxima-se da luz, a fim de que as suas obras sejam manifestas, porque feitas em Deus.” (Jo. 3:19-21).
Os textos falam sobre confessar, revelar o que está oculto, escondido nas sombras, ou seja, manifestar. Andar na luz, portanto, é tornar-se manifesto, conhecido, mostrar-se tal como é, sem capa nem máscara. Não é algo místico, subjetivo e sem expressão prática do tipo “estou na bênção”, “estou na graça”. Não. Andar na luz, envolve decisão e confissão: exposição voluntária. É permitir que saibam o que eu fui e o que sou. O que fiz e o que faço. Não ter nada escondido na minha vida. No momento que ando na luz, a luz revela quem sou. Se estou em trevas, não sabem quem sou e como estou, nem eu conheço a mim mesmo.
Jesus nada disse em oculto (Jo. 18:20). Se somos discípulos de Cristo, temos que ser iguais a Ele (I Jo. 2:6). Todo verdadeiro discípulo de Jesus tem que ser capaz de dizer tudo o que tenha feito e dito na vida, para se tornar conhecido. “Quem procura esconder seus pecados será sempre um fracasso. Quem confessa e deixa, será perdoado.” (Pv. 28:13, v. II Tm. 3:7).
Duas perguntas são necessárias: 1) de quem esconder? 2) A quem confessar? A resposta traduz a prática da grande maioria dos cristãos: esconde de Deus, confessa a Deus. Será que Deus precisa realmente que lhe revelemos alguma coisa? Será que existe alguma coisa que Ele não sabe? Vejamos:
 
Jr. 16:17
Ninguém se esconde de Deus.
Sl. 90:8
Os pecados ocultos sob os olhos de Deus.
Pv. 15:11
Os corações descobertos aos olhos de Deus.
Jr. 17:9-10
Deus prova os corações e os pensamentos.
Sl. 44:21
Deus conhece os segredos dos corações.
Sl. 139:1-12,23
Deus perscruta todo o homem.
Dn. 2:22
Deus revela o escondido.
Hb. 4:13
Tudo está patente aos seus olhos.
Pv. 20:27
O espírito do homem é a lâmpada do Senhor a qual esquadrinha todo o mais íntimo coração.
Is. 29:15-16
Ai dos que se escondem do Senhor.
I Co. 4:5
Ele julgará os desejos do coração.
Mc. 4:22
Tudo será revelado.
Rm. 2:16
Os segredos do homem serão julgados.
Pv. 28:13
De quem encobre? A quem confessa?
 
Deus não precisa de que lhe confessemos (revelemos, manifestemos) nada. O que ele exige é um coração arrependido e um espírito quebrantado, ou seja, arrependimento. (Jr. 13:22; Os. 5:14-15; 6:1-3).
Foi isto o que aconteceu no Édem: Deus viu e sofreu com a desobediência do homem. Mas o homem precisava manifestar-se voluntariamente, por isso as perguntas: Onde estás? — Deus não estava vendo? — Quem te fez saber? — Deus não sabia?
Sim, Deus testemunhou tudo, mas com isto Ele introduzia um princípio de cura para o coração culpado (Gn. 3:8-11; Pv. 21:8). O sentimento de culpa esmaga a consciência e transtorna o caminho do homem (II Co. 2:5-11; Lc. 22:61-61). A isto se chama de má consciência. Os que insistirem nisso, agindo contra a própria consciência e mantendo-se em oculto, tornam-se hipócritas e terminam naufragando na fé (I Tm. 1:5, 19; 3:9; Hb. 12:16-17), além de sofrer o juízo de Deus (Hb. 10:22, 26-31).
É impossível escapar das conseqüências do pecado (Gl. 6:7-8). Se os confessamos, obtemos perdão e graça. Ainda que soframos as conseqüências, escapamos da condenação (II Sm. 12:12-14; Pv. 28:13). Se os encobrimos, levaremos uma vida de tormento e por fim seremos alcançados pelas conseqüências. Confira: “o vosso pecado vos há de achar”. (Num. 32:23) com “... achou Deus a nossa iniqüidade.” (Gn. 44:16; 42:21-22).
Fica claro que não é a Deus, mas aos homens que temos que manifestar nossa vida (II Co. 1:12; 4:2; 8:21) e confessar nossos pecados (I Jo. 1:7) para mantermos comunhão e recebermos a purificação pelo sangue de Jesus. Se mostro minha sujeira, sou purificado. Se a escondo, permaneço imundo. Sempre que há pecado, há abertura para Satanás naquela vida. Tudo aquilo que permanecer em trevas será domínio do diabo (I Jo. 1:5-6,8).
Na prática, as religiões “cristãs” conseguiram confundir este ensino, de modo que os protestantes não o praticam para contrariar os católicos. Ora, a igreja não é protestante, nem católica, nem isto ou aquilo, como também Deus não é protestante, nem a igreja começou com Lutero. O propósito de Deus de convergir tudo para Jesus, formando a partir Dele uma família (igreja, que é seu corpo) é de antes da fundação do mundo e não pode se moldar a interpretações humanas. Deus é absoluto, seus princípios são absolutos, doam a quem doer. Outra questão levantada é que os homens não merecem confiança. E muitos chegam até a usar a Bíblia, Jr. 17:5, para apoiar sua desculpa em não confessar. Ora, este texto de Jeremias se refere à confiança em si próprio, denotando auto-suficiência, soberba, independência do Senhor, como também substituição da confiança no Senhor, pela confiança em homens, sistemas, organizações. O discípulo tem que se relacionar com os irmãos em uma disposição de confiança e segurança (Rm12: 10). Sem confiança não há comunhão. E se alguém trai esta confiança, o prejuízo não é de quem confia, mas do traidor. Veja o que ocorreu com Jesus e Judas, como também José e seus irmãos. O motivo real de não cumprir a palavra de Deus no que se refere à confissão é um só: preservação da imagem (Jó 31:33-34).
A confissão gera cura (Tg. 5:16), refrigério para a alma. Através da confissão, mantemos a comunhão no corpo e recebemos o perdão de Deus. É bem provável que não escapemos das conseqüências, mas por certo nos livramos da condenação do pecado. Certa feita algumas irmãs chegaram para determinado presbítero apavoradas, pois o que tinham a confessar para os seus esposos poderia causar dano sério em suas vidas, pelo que temiam a confissão, ao que o presbítero lhes respondeu: “se os seus maridos lhes causarem grande mal ao ouvirem a confissão, não é pela confissão (que gera cura), mas pelo pecado (que gera morte).”.
2. Qual a prática bíblica?
Velho Testamento
Nm. 5:7; Lv. 6:2-4
Confissão e restituição
Js. 7:19-20
Deus revelou o culpado, mas exigiu confissão
Jó 33:27
Mostra um costume da antigüidade
Novo Testamento
Lc. 19:1-10 e At. 19:18-19
Confissão por novos convertidos
Mt. 18:15-18 e Tg. 5:16
A prática da Igreja
I Tm. 5:19-21
Os líderes
 
Só a confissão com arrependimento pode produzir cura e perdão. Quando ocultamos nossos pecados, buscamos justiça própria (há até quem faça penitência: jejua, ora, faz vigília). Deus rejeita (Is. 64:6; 43:24-26). Nossa justiça é Cristo (I Co. 1:30-31; I Jo. 1:7-9; Rm. 10:4; 5:8-11; II Co. 5:21; Is. 53:5-6). Aleluia!
A igreja é o corpo de Cristo e ele nada faz fora dela
(Ef. 1:22-23).
Site Rei Eterno. http://www.reieterno.com.br

Ponto de visto por Jeferson Rangel

  TUDO É RELATIVO.   II Tessalonicenses 3:2 - E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos.   Einst...