segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Os escolhidos - meditação

Malaquias 3:16-18
16 - Então aqueles que temeram ao SENHOR falaram freqüentemente um ao outro; e o SENHOR atentou e ouviu; e um memorial foi escrito diante dele, para os que temeram o SENHOR, e para os que se lembraram do seu nome.
17 - E eles serão meus, diz o SENHOR dos Exércitos; naquele dia serão para mim jóias; poupá-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve.
18 - Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não o serve.

O evangelho está dividido.
E nessa divisão formaram-se dois grupos: os que servem a Deus segundo as Escrituras, e os que servem a Deus segundo o próprio ventre.
Isso não vem de hoje, desde os tempos antigos os homens falsamente serviam ao Senhor. Adoravam a Deus com os lábios, mais o coração estava longe do Senhor e da sua lei.
Embora milhares de crentes se reuniam semanalmente professando a fé em Cristo, é importante cada um de nós tomar cuidado quanto a qual grupo estamos inseridos.
Malaquias profetizou desses dois grupos. E esses dois grupos se encontrarão com o Rei da Glória e então veremos quem é Dele e quem não é.
Não se deixe levar pela facilidade e falsas promessas. O que você precisa de Deus será concedido no tempo certo se assim Deus achar que merecemos. Lute pelas coisas espirituais, batalhe pela sua salvação. Saia desse grupo onde eles não suportam correção, não toleram sã doutrina, fogem de oração e santificação e amam ser louvado pelos homens.
Um dia estaremos todos reunidos diante de Cristo Nosso Salvador, então, veremos a diferença entre o que serve e o que não serve a Deus.
Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Poder do alto - Charles G. Finney

Apenas um trecho do seu livro: Uma vida cheia do Espírito



Poder do Alto

 Peço vênia para, através desta coluna, corrigir a impressão errônea recebida por alguns dos participantes do recente Concílio em Oberlin, do breve comentário que lhes fiz na manhã do sábado e, depois, no domingo. Na primeira dessas ocasiões, chamei a atenção dos presentes para a missão da Igreja, de fazer discípulos de todas as nações, de acordo com o registro de Mateus e de Lucas. Afirmei que essa incumbência foi dada por Cristo a toda a Igreja, da qual cada membro está na obrigação de fazer da conversão do mundo o trabalho a que dedique a sua vida. Levantei então duas questões: 1) de que necessitamos, para conseguir sucesso nessa obra imensa? 2) Como podemos obtê-lo?
Resposta -- 1. Precisamos ser revestidos de poder do alto. Cristo anteriormente informara aos discípulos que, sem ele, nada podiam fazer. Quando os encarregou da conversão do mundo, acrescentou: "Permanecei, porém, na cidade (Jerusalém), até que do alto sejais revestidos de poder. Sereis batizados com o Espírito Santo não muito depois destes dias. Eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai". Esse batismo do Espírito Santo, a promessa do Pai, esse revestimento do poder do alto, Cristo informou-nos expressamente ser a condição indispensável para a realização da obra de que ele nos incumbiu.
2. Como havemos de obtê-lo? Cristo prometeu-o expressamente, a toda a Igreja e a cada pessoa cujo dever é trabalhar para conversão do mundo. Ele admoestou os primeiros discípulos a que não pusessem mãos à obra enquanto não recebessem esse revestimento de poder do alto. Tanto a promessa como a admoestação têm igual aplicação a todos os cristãos de todos os tempos e povos. Ninguém, em tempo algum, tem o direito de esperar bom êxito, se não obtiver primeiro o poder do alto. O exemplo dos primeiros discípulos ensina-nos como obter esse revestimento. Primeiramente consagraram-se a esse trabalho, continuando em oração e súplicas até que, no dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio sobre eles e receberam o prometido revestimento do poder do alto. Eis, portanto, a maneira de obtê-lo.
O Concílio pediu-me que dissesse mais sobre o assunto, razão pela qual, no domingo, tomei por texto a declaração de Cristo, de que o Pai está mais pronto a dar o Espírito Santo àqueles que lho pedirem, do que nós a darmos boas dádivas a nossos filhos. Disse a eles:
1. Este texto informa-nos que é sumamente fácil obter-se o Espírito Santo, ou seja, esse revestimento de poder da parte do Pai.
2. Isso se torna assunto constante de oração: todos o pedem, em todas as ocasiões; entretanto, à vista de tanta intercessão, é relativamente pequeno o número daqueles que, efetivamente, são revestidos desse Espírito do poder do alto! A lacuna não é preenchida: a falta de poder é assunto de constante reclamação. Cristo diz: "Todo o que pede recebe", porém não há negar que existe um "grande abismo" entre o pedir e o receber, o que representa pedra de tropeço para muitos. Como, então, se explica essa discrepância?
Tratei de mostrar por que muitas vezes não se recebe o revestimento. Eu disse a eles: 1) De modo geral, não estamos dispostos a ter aquilo que desejamos e pedimos: 2) Deus nos informa expressamente que, se contemplarmos a iniqüidade no coração, ele não nos ouvirá. Muitas vezes, porém, quem pede é complacente consigo mesmo; isso é iniqüidade, e Deus não o ouve; 3) é descaridoso; 4) é severo em seus julgamentos; 5) é auto-dependente; 6) repele a convicção de pecado; 7) recusa-se a fazer confissão a todas partes envolvidas; 8) recusa-se a fazer restituição às partes prejudicadas; 9) é cheio de preconceitos insinceros; 10) é ressentido; 11) tem espírito de vingança; 12) tem ambição mundana; 13) comprometeu-se em algum ponto e não quer dar o braço a torcer, ignora e rejeita maiores esclarecimentos; 14) defende indevidamente os interesses de sua denominação; 15) defende indevidamente os interesses da sua própria congregação; 16) resiste aos ensinos do Espírito Santo; 17) entristece o Espírito Santo com dissenção; 18) extingue o Espírito pela persistência em justificar o mal; 19) entristece-o pela falta de vigilância; 20) resiste-lhe dando largas ao mau gênio; 21) é incorreto nos negócios; 22) é impaciente para esperar no Senhor; 23) é egoísta de muitas formas; 24) é negligente na vida material, no estudo, na oração; 25) envolve-se demasiadamente com a vida material, e os estudos, faltando-lhe por isso tempo para oração; 26) não se consagra integralmente, e --27) o último e maior motivo, é a incredulidade: pede o revestimento, sem real esperança de recebê-lo. "Quem em Deus não crê, mentiroso o faz." Esse, então, é o maior pecado de todos. Que insulto, que blasfêmia, acusar a Deus de mentir!
Fui obrigado a concluir que, nesses e noutros pecados é que se encontra a razão de se receber tão pouco quando tanto se pede. Falei que não havia tempo para apresentar o outro lado da questão. Alguns dos irmãos perguntaram depois: "Qual é o outro lado?" O outro lado apresenta a certeza de que receberemos o prometido revestimento de poder do alto e seremos bem-sucedidos em ganhar almas, desde que peçamos e cumpramos as condições, claramente reveladas. da oração vitoriosa. Observe-se que o que eu disse no domingo versava sobre o mesmo assunto do dia anterior e era um aditamento a ele.
O mal-entendido a que fiz alusão foi o seguinte: se primeiro nos desfizermos de todos esses pecados que nos impedem de receber o revestimento, não estaremos já de posse da bênção? De que mais precisamos?
Resposta: há grande diferença entre a paz e o poder do Espírito Santo na alma. Os Discípulos eram cristãos antes do dia de Pentecoste e, como tais, possuíam certa medida do Espírito Santo. Forçosamente, tinham a paz resultante do perdão dos pecados e do estado de justificação, porém ainda não tinham o revestimento de poder necessário para desempenharem a obra que lhes fora atribuída. Tinham a paz que Cristo lhes dera, mas não o poder que lhes prometera. Isso pode se dar com todos os cristãos, e, a meu ver, está exatamente aí o grande erro da Igreja e do ministério: descansam na conversão e não buscam até obter esse revestimento de poder do alto.

Resulta que tantos que professam a fé não têm poder nem com Deus nem com o homem. Não são vitoriosos, nem com um nem com o outro. Agarram-se a uma esperança em Cristo, chegando mesmo a ingressar no ministério, mas deixam de parte a admoestação a que esperem até que sejam revestidos do poder do alto. Mas, traga alguém todos os dízimos e todas as ofertas ao tesouro de Deus; deponha tudo sobre o altar, nisso prove a Deus, e verificará que Deus "abrirá as janelas do céu e derramará uma bênção tal que dela lhe advenha a maior abastança".

quarta-feira, 9 de julho de 2014

A.W Tozer - Seguindo a Deus de perto.

  1. Seguindo a Deus de Perto

A minha alma apega-se a ti: a tua destra me ampara” (Sl 63:8.).
O evangelho nos ensina a doutrina da graça preveniente, que significa simplesmente que, antes de um homem poder buscar a Deus, Deus tem que buscá-lo primeiro.
Para que o pecador tenha uma idéia correta a respeito de Deus, deve receber antes um toque esclarecedor em seu íntimo; que, mesmo que seja imperfeito, não deixa de ser verdadeiro, e é o que desperta nele essa fome espiritual que o leva à oração e à busca.
Procuramos a Deus porque, e somente porque, Ele primeiramente colocou em nós o anseio que nos lança nessa busca. “Ninguém pode vir a mim”, disse o Senhor Jesus, “se o Pai que me enviou não o trouxer” (Jo 6:44), e é justamente através desse trazer preveniente, que Deus tira de nós todo vestígio de mérito pelo ato de nos achegarmos a Ele. O impulso de buscar a Deus origina-se em Deus, mas a realização do impulso depende de O seguirmos de todo o coração. E durante todo o tempo em que O buscamos, já estamos em Sua mão: “... o Senhor o segura pela mão” (Sl 37:24.).
Nesse “amparo” divino e no ato humano de “apegar-se” não há contradição. Tudo provém de Deus, pois, segundo afirma Von Hügel, Deus é sempre a causa primeira. Na prática, entretanto (isto é, quando a operação prévia de Deus se combina com uma reação positiva do homem), cabe ao homem a iniciativa de buscar a Deus. De nossa parte deve haver uma participação positiva, para que essa atração divina possa produzir resultados em termos de uma experiência pessoal com Deus. Isso transparece na calorosa linguagem que expressa o sentimento pessoal do salmista no Salmo 42: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo: quando irei e me verei perante a face de Deus?” E um apelo que parte do mais profundo da alma, e qualquer coração anelante pode muito bem entendê-lo.
A doutrina da justificação pela fé — uma verdade bíblica, e uma bênção que nos liberta do legalismo estéril e de um inútil esforço próprio — em nosso tempo tem-se degenerado bastante, e muitos lhe dão uma interpretação que acaba se constituindo um obstáculo para que o homem chegue a um conhecimento verdadeiro de Deus. O milagre do novo nascimento está sendo entendido como um processo mecânico e sem vida. Parece que o exercício da fé já não abala a estrutura moral do homem, nem modifica a sua velha natureza. É como se ele pudesse aceitar a Cristo sem que, em seu coração, surgisse um genuíno amor pelo Salvador. Contudo, o homem que não tem fome nem sede de Deus pode estar salvo? No entanto, é exatamente nesse sentido que ele é orientado: conformar-se com uma transformação apenas superficial.
Os cientistas modernos perderam Deus de vista, em meio às maravilhas da criação; nós, os crentes, corremos o perigo de perdermos Deus de vista em meio às maravilhas da Sua Palavra. Andamos quase inteiramente esquecidos de que Deus é uma pessoa, e que, por isso, devemos cultivar nossa comunhão com Ele como cultivamos nosso companheirismo com qualquer outra pessoa. É parte inerente de nossa personalidade conhecer outras personalidades, mas ninguém pode chegar a um conhecimento pleno de outrem através de um encontro apenas. Somente após uma prolongada e afetuosa convivência é que dois seres podem avaliar mutuamente sua capacidade total.
Todo contato social entre os seres humanos consiste de um reconhecimento de uma personalidade para com outra, e varia desde um esbarrão casual entre dois homens, até a comunhão mais íntima de que é capaz a alma humana. O sentimento religioso consiste, em sua essência, numa reação favorável das personalidades criadas, para com a Personalidade Criadora, Deus. “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste".
Deus é uma pessoa, e nas profundezas de Sua poderosa natureza Ele pensa, deseja, tem gozo, sente, ama, quer e sofre, como qualquer outra pessoa. Em seu relacionamento conosco, Ele se mantém fiel a esse padrão de comportamento da personalidade. Ele se comunica conosco por meio de nossa mente, vontade e emoções.
O cerne da mensagem do Novo Testamento é a comunhão entre Deus e a alma remida, manifestada em um livre e constante intercâmbio de amor e pensamento.
Esse intercâmbio, entre Deus e a alma, pode ser constatado pela percepção consciente do crente. É uma experiência pessoal, isto é, não vem através da igreja, como Corpo, mas precisa ser vivida, por cada membro. Depois, em conseqüência dele, todo o Corpo será abençoado. E é uma experiência consciente: isto é, não se situa no campo do subconsciente, nem ocorre sem a participação da alma (como, por exemplo, segundo alguns imaginam, se dá com o batismo infantil), mas é perfeitamente perceptível, de modo que o homem pode “conhecer” essa experiência, assim como pode conhecer qualquer outro fato experimental.
Nós somos em miniatura, (excetuando os nossos pecados) aquilo que Deus é em forma infinita. Tendo sido feitos a Sua imagem, temos dentro de nós a capacidade de conhecê-lO. Enquanto em pecado, falta-nos tão-somente o poder. Mas, a partir do momento em que o Espírito nos revivifica, dando-nos uma vida regenerada, todo o nosso ser passa a gozar de afinidade com Deus, mostrando-se exultante e grato. Isso é este nascer do Espírito sem o qual não podemos ver o reino de Deus. Entretanto, isso não é o fim, mas apenas o começo, pois é a partir daí que o nosso coração inicia o glorioso caminho da busca, que consiste em penetrar nas infinitas riquezas de Deus. Posso dizer que começamos neste ponto, mas digo também que homem nenhum já chegou ao final dessa exploração, pois os mistérios da Trindade são tão grandes e insondáveis que não têm limite nem fim.
Encontrar-se com o Senhor, e mesmo assim continuar a buscá-lO, é o paradoxo da alma que ama a Deus. É um sentimento desconhecido daqueles que se satisfazem com pouco, mas comprovado na experiência de alguns filhos de Deus que têm o coração abrasado. Se examinarmos a vida de grandes homens e mulheres de Deus, do passado, logo sentiremos o calor com que buscavam ao Senhor. Choravam por Ele, oravam, lutavam e buscavam-nO dia e noite, a tempo e fora do tempo, e, ao encontrá-lO, a comunhão parecia mais doce, após a longa busca. Moisés usou o fato de que conhecia a Deus como argumento para conhecê-lO ainda melhor. “Agora, pois, se achei graça aos teus olhos, rogo-te que me faças saber neste momento o Teu caminho, para que eu Te conheça, e ache graça aos Teus olhos” (Ex 33:13). E, partindo daí, fez um pedido ainda mais ousado: “Rogo-te que me mostres a tua glória” (Ex 33:18). Deus ficou verdadeiramente alegre com essa demonstração de ardor e, no dia seguinte, chamou Moisés ao monte, e ali, em solene cortejo, fez toda a Sua glória passar diante dele.
A vida de Davi foi uma contínua ânsia espiritual. Em todos os seus salmos ecoa o clamor de uma alma anelante, seguido pelo brado de regozijo daquele que é atendido. Paulo confessou que a mola-mestra de sua vida era o seu intenso desejo de conhecer a Cristo mais e mais. “Para O conhecer” (Fp 3:10), era o objetivo de seu viver, e para alcançar isso, sacrificou todas as outras coisas. “Sim, deveras considero tudo como perda, por causa da sublimidade do conhecimento de Cristo Jesus meu Senhor: por amor do qual perdi todas as cousas e as considero como refugo, para ganhar a Cristo” (Fp 3:8).
Muitos hinos evangélicos revelam este anelo da alma por Deus, embora a pessoa que canta, já saiba que o encontrou. Há apenas uma geração, nossos antepassados cantavam o hino que dizia: “Verei e seguirei o Seu caminho”; hoje não o ouvimos mais entre os cristãos. É uma tragédia que, nesta época de trevas, deixemos só para os pastores e líderes a busca de uma comunhão mais íntima com Deus. Agora, tudo se resume num ato inicial de “aceitar” a Cristo (a propósito, esta palavra não é encontrada na Bíblia), e daí por diante não se espera que o convertido almeje qualquer outra revelação de Deus para a sua alma. Estamos sendo confundidos por uma lógica espúria que argumenta que, se já encontramos o Senhor, não temos mais necessidade de buscá-lO. Esse conceito nos é apresentado como sendo o mais ortodoxo, e muitos não aceitariam a hipótese de que um crente instruído na Palavra pudesse crer de outra forma. Assim sendo, todas as palavras de testemunho da Igreja que significam adoração, busca e louvor, são friamente postas de lado. A doutrina que fala de uma experiência do coração, aceita pelo grande contingente dos santos que possuíam o bom perfume de Cristo, hoje é substituída por uma interpretação superficial das Escrituras, que sem dúvida soaria como muito estranha para Agostinho, Rutherford ou Brainerd.
Em meio a toda essa frieza existem ainda alguns — alegro-me em reconhecer — que jamais se contentarão com essa lógica superficial. Talvez até reconheçam a força do argumento, mas depois saem em lágrimas à procura de algum lugar isolado, a fim de orarem: “Ó Deus, mostra-me a tua glória”. Querem provar, ver com os olhos do íntimo, quão maravilhoso Deus é.
Ë meu propósito instilar nos leitores um anseio mais profundo pela presença de Deus. É justamente a ausência desse anseio que nos tem conduzido a esse baixo nível espiritual que presenciamos em nossos dias. Uma vida cristã estagnada e infrutífera é resultado da ausência de uma sede maior de comunhão com Deus. A complacência é inimigo mortal do crescimento cristão. Se não existir um desejo profundo de comunhão, não haverá manifestação de Cristo para o Seu povo. Ele espera que o procuremos. Infelizmente, no caso de muitos crentes, é em vão que essa espera se prolonga.
Cada época tem suas próprias características. Neste exato instante encontramo-nos em um período de grande complexidade religiosa. A simplicidade existente em Cristo raramente se acha entre nós. Em lugar disso, vêem-se apenas programas, métodos, organizações e um mundo de atividades animadas, que ocupam tempo e atenção, mas que jamais podem satisfazer à fome da alma. A superficialidade de nossas experiências íntimas, a forma vazia de nossa adoração, e aquela servil imitação do mundo, que caracterizam nossos métodos promocionais, tudo testifica que nós, em nossos dias, conhecemos a Deus apenas imperfeitamente, e que raramente experimentamos a Sua paz.
Se desejamos encontrar a Deus em meio a todas as exteriorizações religiosas, primeiramente temos que resolver buscá-Lo, e daí por diante prosseguir no caminho da simplicidade. Agora, como sempre o fez, Deus revela-Se aos pequeninos e se oculta daqueles que são sábios e prudentes aos seus próprios olhos. É mister que simplifiquemos nossa maneira de nos aproximar dEle. Urge que fiquemos tão-somente com o que é essencial (e felizmente, bem poucas coisas são essenciais). Devemos deixar de lado todo esforço para impressioná-lO e ir a Deus com a singeleza de coração da criança. Se agirmos dessa forma, Deus nos responderá sem demora.
Não importa o que a Igreja e as outras religiões digam. Na realidade, o que precisamos é de Deus mesmo. O hábito condenável de buscar “a Deus e” é que nos impede de encontrar ao Senhor na plenitude de Sua revelação. É no conectivo “e” que reside toda a nossa dificuldade. Se omitíssemos esse “e”, em breve acharíamos o Senhor e nEle encontraríamos aquilo por que intimamente sempre anelamos.
Não precisamos temer que, se visarmos tão-somente a comunhão com Deus, estejamos limitando nossa vida ou inibindo os impulsos naturais do coração. O oposto é que é verdade. Convém-nos perfeitamente fazer de Deus o nosso tudo, concentrando-nos nEle, e sacrificando tudo por causa dEle.
O autor do estranho e antigo clássico inglês, The Cloud of Unknowing (A nuvem do desconhecimento), dá-nos instruções de como conseguir isso. Diz ele: “Eleve seu coração a Deus num impulso de amor; busque a Ele, e não Suas bênçãos. Daí por diante, rejeite qualquer pensamento que não esteja relacionado com Deus. E assim não faça nada com sua própria capacidade, nem segundo a sua vontade, mas somente de acordo com Deus. Para Deus, esse é o mais agradável exercício espiritual”.
Em outro trecho, o mesmo autor recomenda que, em nossas orações, nos despojemos de todo o empecilho, até mesmo de nosso conhecimento teológico. “Pois lhe basta a intenção de dirigir-se a Deus, sem qualquer outro motivo além da pessoa dEle.” Não obstante, sob todos os seus pensamentos, aparece o alicerce firme da verdade neotestamentária, porquanto explica o autor que, ao referir-se a “ele”, tem em vista “Deus que o criou, resgatou, e que, em Sua graça, o chamou para aquilo que você agora é”. Este autor defende vigorosamente a simplicidade total: “Se desejamos ver a religião cristã resumida em uma única palavra, para assim compreendermos melhor o seu alcance, então tomemos uma palavra de uma sílaba ou duas. Quanto mais curta a palavra, melhor será, pois uma palavra menor está mais de acordo com a simplicidade que caracteriza toda a operação do Espírito. Tal palavra deve ser ou Deus ou Amor”.
Quando o Senhor dividiu a terra de Canaã entre as tribos de Israel, a de Levi não recebeu partilha alguma. Deus disse-lhe simplesmente: “Eu sou a tua porção e a tua herança no meio dos filhos de Israel” (Nm 18:20), e com essas palavras tornou-a mais rica que todas as suas tribos irmãs, mais rica que todos os reis e rajás que já viveram neste mundo. E em tudo isto transparece um princípio espiritual, um princípio que continua em vigor para todo sacerdote do Deus Altíssimo.
O homem, cujo tesouro é o Senhor, tem todas as coisas concentradas nEle. Outros tesouros comuns talvez lhe sejam negados, mas mesmo que lhe seja permitido desfrutar deles, o usufruto de tais coisas será tão diluído que nunca é necessário à sua felicidade. E se lhe acontecer de vê-los desaparecer, um por um, provavelmente não experimentará sensação de perda, pois conta com a fonte, com a origem de todas as coisas, em Deus, em quem encontra toda satisfação, todo prazer e todo deleite. Não se importa com a perda, já que, em realidade nada perdeu, e possui tudo em uma pessoa — Deus — de maneira pura, legítima e eterna.

Ó Deus, tenho provado da Tua bondade, e se ela me satisfaz, também aumenta minha sede de experimentar ainda mais. Estou perfeitamente consciente de que necessito de mais graça. Envergonho-me de não possuir uma fome maior. Ó Deus, ó Deus trino, quero buscar-Te mais; quero buscar apenas a Ti; tenho sede de tornar-me mais sedento ainda. Mostra-me a Tua glória, rogo-Te, para que assim possa conhecer-Te verdadeiramente. Por Tua misericórdia, começa em meu íntimo uma nova operação de amor. Diz à minha alma: “Levanta-te, querida minha, formosa minha, e vem” (Ct 2:10). E dá-me graça para que me levante e te siga, saindo deste vale escuro onde estou vagueando há tanto tempo. Em nome de Jesus. Amém. 

domingo, 25 de maio de 2014

Hóspede ou morador? Reflexão

Quem mora no seu coração?

 Claro que você pode me responder inúmeras pessoas, como pai, mãe, filhos, amigos e tantas outras pessoas, e certamente você tem esse direito como eu também tenho algumas pessoas que moram em meu coração.
Mais a pergunta é pertinente para uma reflexão: Além de todas essas pessoas, seria Deus morador do seu coração?
Porque lembramos, amamos, visitamos e falamos das pessoas que moram em nosso coração (família e amigos), quero dizer que mostramos externa...mente nossos sentimentos por tais pessoas.
E se Deus mora em nosso coração, o que temos demonstrado externamente que isso é verdade?
Penso que nesses dias de materialismo, egoísmo e desanimo com as coisas do Senhor, devemos tomar muito cuidado em dizer que Deus mora em nosso coração, porque não temos dado muita atenção à esse Morador.
Deus deve ser em extremo adorado, exaltado e reverenciado mais que todas as coisas desse mundo. Até mesmo acima de todos os outros moradores do nosso coração. Pense nisso.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Feitos à imagem de Cristo - Estudo

Conformados à imagem de Cristo.
 
II Pedro 1:4 - Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
Introdução.

Estamos vivendo um tempo difícil. Tempo esse que os homens querem de qualquer maneira que Cristo tome a forma do mundo. Que Jesus seja popular, tolerante ao pecado, herege, traidor (se voltar contra o Pai), pop star, mundano.
O conceito de que ser aceito pelo mundo para divulgar Jesus em músicas e mensagens que agradam apenas o ego humano está fora dos padrões eclesiásticos e apostólicos. Ser queridinho do mundo sendo um cristão, não está de acordo com as Escrituras e ensinamentos do Mestre. Algumas verdades que devemos ter em mente:
  1. Devemos nos tornar à imagem de Cristo.
  2. Se preparar para ser odiado pelo mundo.
  3. Entender que essa é a vontade de Deus: vossa santificação.
  4. Discernir que: mesmo falando o nome de Deus, nem tudo vem de Deus.
  5. Não abrir mão da verdade, mesmo quando muitos já abriram.

Devemos nos tornar a imagem de Cristo.

Quando o pecado se manifestou no mundo, ele destruiu a relação entre o homem e Deus. A partir daí, a humanidade perdeu a inocência diante de Deus, e então todos pecaram e separados estão de Deus, suas obras passam a ser consideradas como trapos de imundícia. O homem precisa passar por um processo de purificação, de santificação para ser aceito por Deus novamente. Para isso Cristo se manifestou, para desfazer as obras do diabo, e fazer em nós uma nova criatura.

Dizer ser um cristão e ainda possuir nos sentimentos e desejos, a mesma coisa que sentia no passado, que almejava no passado, ainda não compreendeu o evangelho. Os que são de Cristo crucificaram as paixões da carne e devem a partir de então viver como nova criatura, com novos hábitos e desejos. Assim já ensinava Paulo:

Gálatas 5:24 - E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.

Paulo aos Romanos também aplicou a mesma doutrina de fé: Romanos 8:29 - Porque os que dantes conheceu também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos.

Vários são os textos que ensinam a necessidade de ser regenerado (tornar a imagem de Cristo), basta apenas lermos e buscar coloca-lo em prática: Efésios 4:24 - E vos revistais do novo homem, que segundo Deus é criado em verdadeira justiça e santidade.

Se preparar para ser odiado pelo mundo.

Fico olhando a simpatia que o mundo hoje tem pelos evangélicos, seria isso normal? Seria uma “vitória” pela parte dos crentes? Seria um “novo agir do Espirito” (de novo agir tenho minhas cismas)? De novo devemos nos voltar as Escrituras para testificar o erro teológico que vem sendo apresentado por esses mercadores da fé, e não ficar apenas minhas palavras como verdade.

Jesus ensinou aos discípulos e já alertava a multidão sobre as consequências de ser um seguidor de Cristo:

Mateus 5:10-11 - Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.

Mateus 10:22 - E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.

João 7:7 - O mundo não vos pode odiar, mas ele me odeia a mim, porquanto dele testifico que as suas obras são más.

João 15:18-19 - Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós, me odiou a mim. Se vós fôsseis do mundo, o mundo amaria o que era seu, mas porque não sois do mundo, antes eu vos escolhi do mundo, por isso é que o mundo vos odeia.

Já é o bastante para aceitarmos que ser um cristão é estar preparado para ser odiado pelo mundo. Se realmente decidimos fazer a vontade de Deus por meio de Cristo, então há de se cumprir todas essas profecias na vida de um seguidor de Cristo. E por que hoje já não há mais perseguição, ódio, desprezo da parte de emissoras, revistas, rádios e tantos meios de comunicação mundanos? Pelo contrário, muitos são bem vindos.
Então se cumpre a profecia de Cristo em relação a esses que dizem ser cristãos mais não são:

Mateus 5:13 - Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.

Para fechar o pensamento desta parte, concluo com as palavras de Paulo:

Atos 14:22 - Confirmando os ânimos dos discípulos, exortando-os a permanecer na fé, pois que por muitas tribulações nos importa entrar no reino de Deus.

Entender que essa é a vontade de Deus: a vossa santificação.

Uma das maiores marcas de um cristão deve ser a vida separada das coisas mundanas, carnais. Coisas estas que ferem, transgridem os mandamentos de Deus. A isso chamamos de santidade. Paulo disse:

I Tessalonicenses 4:3 - Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação; que vos abstenhais da prostituição; I Tessalonicenses 4:7 - Porque não nos chamou Deus para a imundícia, mas para a santificação. E o motivo pela qual Pulo pregava era porque II Corintios 11:2 - Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo. II Corintios 7:1 - ORA, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda a imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoando a santificação no temor de Deus.

Discernir que: mesmo falando o nome de Deus, nem tudo vem de Deus.

Satanás é astuto. Suas estratégias são camufladas de verdade e justiça. Devemos estar atentos e sóbrios para não sermos levados por qualquer um que usa o nome de Deus, dizendo servir a Deus. Paulo nos instruiu em II Corintios 11:14-15 -E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus ministros se transfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras. Sendo assim precisamos estar firmado sobre verdade, andando na verdade, vivendo a verdade, a fim de que não sejamos levados por qualquer vento de doutrina. Muitos falavam no nome de Deus no AT e, no entanto não eram de Deus. Pedro também profetizou isso para nossos dias: II Pedro 2:1 - E TAMBÉM houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição. Para isso será necessário buscarmos uma vida consagrada para adquirirmos maturidade espiritual e assim deixaremos de ser eninos inconstantes, levados em roda por todo o vento de doutrina, pelo engano dos homens que com astúcia enganam fraudulosamente. (Ef. 4.14).
Não podemos esquecer-nos da exortação do nosso irmão João: I João 4:1 - AMADOS, não creiais a todo o espírito, mas provai se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo.

Não abrir mão da verdade, mesmo quando muitos já abriram.

João 6:60 - Muitos, pois, dos seus discípulos, ouvindo isto, disseram: Duro é este discurso; quem o pode ouvir? João 6:66-67 - Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos?
A apostasia (abandono da fé salvívica, genuína), ela é um fato que existe em nossos dias. Profetizado por Paulo há algumas centenas de anos atrás, hoje ela é realidade em cada esquina de uma cidade. Porém precisamos manter o exemplo do Nosso Mestre. Jesus nunca abriu mão da vontade de Deus em favor de homem algum. Pelo contrário, quando uma multidão recuou diante de seu sermão, ele se manteve firme.

Conclusão.

É preciso a igreja se manter firme. Não se voltar ao sistema caído anti-Deus. Aos homens avarentos e sedutores. É preciso manter a vigilância e a fidelidade no trabalho do Senhor. Somente os santos, terão a oportunidade de encontrar com Seu Senhor.

Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Pr Jeferson Rangel.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Uma análise sobre o evangelho da prosperidade - texto do Blog Fiel

*Autor e origem desta reflexão no final da postagem.

7 Maneiras de Combater o Evangelho da Prosperidade


“Ser pobre é pecado” (Robert Tilton).
“Se agradarmos a Deus, seremos ricos” (Jerry Savelle).
“Deus quer que seus filhos vistam as melhores roupas, [...] dirijam os melhores carros e tenham o melhor de tudo; apenas peça o que precisa” (Kenneth Hagin, Sr.).

Essas são afirmações desconcertantes, porém comuns dos pregadores do “evangelho da prosperidade”. O deus deles é uma espécie de empreendedor cósmico que pode ser usado através dos dízimos e das ofertas para alcançar o que realmente importa: uma vida próspera em termos meramente terrenos.
“Foge também destes”
Paulo nos constrange a ficar longe de “pessoas que têm a mente corrompida e que são privados da verdade, os quais pensam que a piedade é fonte de lucro” (1Tm 6.5). E em sua segunda carta a Timóteo, ele adverte seu filho na fé que “nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, [...] mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes!” (2Tm 3.1-5).
Pedro também nos avisa que, assim como houve falsos profetas entre o povo de Deus na antiga aliança, “surgirão entre vocês falsos mestres. Estes introduzirão secretamente heresias destruidoras, chegando a negar o Soberano que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. Muitos seguirão os caminhos vergonhosos desses homens e, por causa deles, será difamado o caminho da verdade. Em sua cobiça, tais mestres os explorarão com histórias que inventaram” (2Pe 2.1-3; cf. Jd 11-16).
Infelizmente, apesar dos avisos claros das Escrituras, o evangelho da prosperidade possui um enorme e crescente grupo de seguidores. Isso não é difícil de entender, visto que a mensagem apela tão diretamente à nossa ganância natural. Ainda assim, é triste e desconcertante ver que tantas pessoas permanecem no movimento por um longo tempo, até mesmo por toda a vida, uma vez que os pregadores não são capazes de cumprir suas promessas.
A psicologia do evangelho da prosperidade
Por que o evangelho da prosperidade é tão atraente? Como ele ganha e mantém seguidores? Eu recentemente conversei com um irmão que esteve envolvido no movimento por 10 anos, que lançou alguma luz sobre a psicologia do evangelho da prosperidade.
  1. Um deus facilmente manipulado
  2. O evangelho da prosperidade é atraente porque nos oferece um deus facilmente manipulado. Apesar dos ataques dos ateístas militantes nas últimas décadas, o homem não pode eliminar do seu coração a ideia de Deus, porque Deus deixou evidências de sua presença em toda a criação e deu ao homem a capacidade de entender essa evidência (Rm 1.18-21). O que torna o evangelho da prosperidade atraente para o homem caído é que ele parece colocar Deus do seu lado, eliminando o obstáculo da sua santidade e soberania.
    O deus desses evangelistas não é aquele revelado nas Escrituras, de quem devemos nos aproximar segundo as condições que ele estabeleceu. Em vez disso, o deus deles é uma combinação do gênio da lâmpada de Aladim com um psiquiatra todo-poderoso, que pode ser facilmente manipulado através de ofertas e “palavras de fé”.
  3. Culpa e ganância
  4. Segundo, o evangelho da prosperidade atrai as pessoas porque ele cria um ciclo de culpa e ganância. Quando as ofertas de riquezas ou saúde demoram para se materializar, as pessoas culpam a si mesmas por sua falta de fé ou por não serem generosas o suficiente. Essa culpa, combinada com a ganância em seus corações, as mantém agarradas às promessas desses falsos evangelistas, assim como o viciado em jogatina volta ao cassino diversas vezes esperando que um dia terá sorte.
  5. Temor religioso
  6. Tais “evangelistas” tendem a inculcar temor religioso em seus seguidores para que eles não ousem questionar “o ungido do Senhor”. Isso impede a capacidade de seus ouvintes de objetivamente analisar o conteúdo da mensagem e a dicotomia evidente entre o estilo de vida deles e o modelo apresentado pelas Escrituras, sobre como o ministro do evangelho deve viver (1Co 4.9-13; 2Co 4.7-11, 11.23-28).
  7. Mordomia traz prosperidade
  8. Outro fator que sustenta a propagação desse falso evangelho é que alguns experimentam, de fato, um grau de prosperidade financeira como consequência de colocar em prática princípios gerais de boa administração que aprendem em tais igrejas. Isso parece confirmar a legitimidade da mensagem que, por sua vez, aumenta a ganância em seus corações, pois “quem ama o dinheiro jamais dele se farta” (Ec 5.10).
Instruções para imunização
Como podemos imunizar nossos ouvintes contra essa ameaça? Eu tenho sete sugestões.
  1. Ensine-os a ler a Bíblia em seu contexto. Os pregadores da prosperidade citam as Escrituras, especialmente o Antigo Testamento, mas negligenciam os contextos geral e imediato dos textos que citam.
  2. Apresente claramente as exigências do evangelho (Mc 1.14-15; At 2.38, 3.19, 26) e o verdadeiro discipulado (Mc 8.38-37; Lc 14.25-33; Fp 1.29).
  3. Inculque neles o espírito dos bereianos (At 17.11). Uma coisa é respeitar a autoridade pastoral (Hb 13.17), mas outra coisa muito diferente é seguir cegamente um líder mesmo quando ele se afasta dos claros ensinos das Escrituras (Rm 16.17-18; Fp 3.17-19).
  4. Pregue sobre as advertências da Bíblia contra a ganância (Pv 23.4-5; Lc 12.15; 1Tm 6.6-10, 17-19; At 13.5-6).
  5. Ensine-os que Deus é bom, sábio e soberano na dispensação de seus presentes. Nem todos os seus filhos serão prósperos e saudáveis deste lado da eternidade, mas todos experimentarão o mesmo amor e cuidado paternal manifestado de diversas maneiras para a sua glória e o bem das nossas almas (Jn 11.3; Fp 2.25-30; 1Tm 5.23).
  6. Ensine-os em como lidar com a tensão de ser um filho de Deus vivendo em um mundocaído (Jn 15.18-21; 17.14-16; At 11.13).
  7. Acima de tudo, apresente Cristo como a pérola de grande valor, que infinitamente ultrapassa em valores qualquer coisa que este mundo transitório possa oferecer (Mt 13.44-46; Fp 3.7-8).
Tradução: Alan Cristie
Fonte: http://www.ministeriofiel.com.br/artigos/detalhes/668/7_Maneiras_de_Combater_o_Evangelho_da_Prosperidade

terça-feira, 15 de abril de 2014

A volta de Jesus - Sermão completo


Uma doutrina esquecida em muitas igrejas. Jesus virá a qualquer segundo, e como está nosso coração? Na eternidade, ou nas coisas terrenas? Estamos preparados para sua vinda?
Ministração na Assembleia de Deus - Madureira em Angra dos Reis - RJ

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Discipulado - reflexão


Mateus 16:24:
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me.

Nesta abordagem, gostaria de levar nossas almas a uma reflexão: A maneira pela qual seguimos a Jesus.
O objetivo neste estudo é atingir a ordenança de Cristo e refletir se estamos vivendo dentro do versículo acima. É importante notar que Jesus não disse: Tome sua cruz e renuncie a si mesmo. Muitos podem ter a cruz (religião), mais ainda vivem para si mesmo.

* Primeira lição do discipulado:

Renunciar a si mesmo – Renunciar é igual a deixar para trás ( Lucas 14.33 – Tito 2.12 ).

Renunciar é igual a esquecer seus próprios interesses ( Marcos 8.34 – Lucas 9.23 ).

Quando o eu não é negado, ele passa a ser adorado”

Entendemos que só poderá haver obra na vida de alguém que segue a Jesus, se houver a auto - negação, o negar-se a si mesmo. Suas vontades, desejos e planos para a glória de Cristo Jesus.

A medida que o homem morre para o eu, ele começa a crescer em vida diante de Deus”

João 12:24 - Na verdade, na verdade vos digo que, se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.

O alvo do discípulo deve ser a salvação de sua alma:

Mateus 16:25 - Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á.

A necessidade de perder para ganhar. Isso nos foi ensinado em outras partes das Escrituras:

Marcos 8:35 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, mas, qualquer que perder a sua vida por amor de mim e do evangelho, esse a salvará.

Mateus 10:39 - Quem achar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a sua vida, por amor de mim, achá-la-á.

Uma das grandes verdades que estes versículos nos ensinam, é que devemos abrir mão para sempre de nossas vontades e concupiscências, e não apenas guardar por um tempo.

Esse perder deve significar arrependimento de obras. O intuito dessa atitude é para andar com Cristo.

Lançar as coisas no mar quando o vento sopra, mais desejá-las de volta quando vier a bonança, não é arrependimento”

O povo de Israel no momento do aperto se voltava para Deus. Abandonava os ídolos, chorava, se arrependia de suas más obras, mais assim que Deus agia em favor e tudo ficava bem, eles voltavam a praticar as mesmas más obras. Não haviam perdido para ganhar.

Não voltar a fazer determinada coisa é a essência do mais verdadeiro arrependimento” Lutero.

O verdadeiro caminho do discípulo foi ensinado por Cristo deixando como exemplo sua própria vida. Revelado neste dois textos:

Mateus 16:21-23

Desde então começou Jesus a mostrar aos seus discípulos que convinha ir a Jerusalém, e padecer muitas coisas dos anciãos, e dos principais dos sacerdotes, e dos escribas, e ser morto, e ressuscitar ao terceiro dia. E Pedro, tomando-o de parte, começou a repreendê-lo, dizendo: Senhor, tem compaixão de ti; de modo nenhum te acontecerá isso. Ele, porém, voltando-se, disse a Pedro: Para trás de mim, Satanás, que me serves de escândalo; porque não compreendes as coisas que são de Deus, mas só as que são dos homens.

Mais abraçar e procurar viver esta palavra é para poucos, apenas os que abriram mão de tudo para viver para Deus, fora isso, essa mensagem provoca escândalo:

João 6:66-69:
Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. E nós temos crido e conhecido que tu és o Cristo, o Filho do Deus vivente.

A ordem é: Mate o pecado, antes que ele te mate! Iniciar e permanecer negando a si mesmo, nos levará ao cumprimento da vontade de Deus em nossas vidas.

Quanto mais do céu desejamos, menos da terra cobiçamos”

A mortificação da carne é a vivificação do espírito. João Calvino”

O convite de Cristo já aceitamos. Agora, lutemos contra nossas vontades, carreguemos a cruz e aguardemos a bem-aventurada esperança da glorificação.

Em Cristo,

Pastor Jeferson Rangel.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

A vinda do Senhor Jesus - estudo resumido


A vinda do Senhor
Introdução.

Jesus esvaziou-se de sua glória, e como servo, como um cordeiro mudo ao matadouro Ele veio para o resgate da humanidade. Ele veio para salvar, mais em breve Cristo prometeu voltar não mais como um cordeiro, mais agora como Juiz para julgar a mesma humanidade: salvação para os que creram, perdição e tormento para os que resistiram. Hoje, o que Ele daria a cada um de nós?
A promessa do Seu retorno:
Cristo sempre deixou latente a sua vinda. Por diversas vezes Ele predisse aos seus discípulos que voltaria para os seus. E pode passar céus e terra, mais suas palavras não passarão, certamente cedo vem:
João 14:1-3 - NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.
João 14:18 - Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.
João 14:28 - Ouvistes que eu vos disse: Vou, e venho para vós. Se me amásseis, certamente exultaríeis porque eu disse: Vou para o Pai; porque meu Pai é maior do que eu.
Mateus 26:64 - Disse-lhe Jesus: Tu o disseste; digo-vos, porém, que vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu.
Atos 1:11 - Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir.
Lucas 21:27 - E então verão vir o Filho do homem numa nuvem, com poder e grande glória.
Hebreus 9:28 - Assim também Cristo, oferecendo-se uma vez para tirar os pecados de muitos, aparecerá segunda vez, sem pecado, aos que o esperam para salvação.

A proximidade do Seu retorno:

O apóstolo Pedro se referindo ao dia do Senhor (seu retorno), ele fala daqueles que escarnecerão dizendo que desde que quando eram crianças já ouviam falar da volta de Jesus e tudo continua da mesma maneira. Mais sua promessa não falhará, devemos estar vigilantes diariamente:
Hebreus 10:37 - Porque ainda um pouquinho de tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
Tiago 5:8 - Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.
Apocalipse 3:11 - Eis que venho sem demora; guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa.
Apocalipse 22:20 - Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho. Amém. Ora vem, Senhor Jesus.

A data de Seu retorno:
Muitos tentaram durante séculos, e até hoje tentam através de cálculos matemáticos acertar o dia da vinda de Cristo ou do fim do mundo. Porém, em vão se esforçam, pois a data é indefinida, para que possamos como servos fiéis, estar preparados para tal dia:
Mateus 24:44 - Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.
Mateus 25:13 - Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora em que o Filho do homem há de vir.
Marcos 13:32-33 - Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai. Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
Lucas 21:34-35 - E olhai por vós, não aconteça que os vossos corações se carreguem de glutonaria, de embriaguez, e dos cuidados da vida, e venha sobre vós de improviso aquele dia. Porque virá como um laço sobre todos os que habitam na face de toda a terra.
I Tessalonicenses 5:2 - Porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
Apocalipse 16:15 - Eis que venho como ladrão. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda as suas roupas, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas.
O comportamento de cada cristão ante o seu retorno:
Diante da certeza e hora indefinida do retorno de Cristo, cada cristão deve se comportar de maneira tal que esteja aguardando o seu Senhor. Segue, como devemos estar:
Apercebidos, prontos: Mateus 24:44 - Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis.
Praticando a mordomia (trabalhando na seara): Lucas 19:13 - E, chamando dez servos seus, deu-lhes dez minas, e disse-lhes: Negociai até que eu venha.
Vida irrepreensível em santidade: I Tessalonicenses 5:23 - E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus Cristo.
Alegre expectativa: Tito 2:13 - Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo.
Permanência constante: I João 2:28 - E agora, filhinhos, permanecei nele; para que, quando ele se manifestar, tenhamos confiança, e não sejamos confundidos por ele na sua vinda.
Cristo como Juiz
Assim como Cristo veio para salvar a humanidade, Cristo também será o Juiz das almas. Aquele que Nele crê será salvo, porém quem não crê será julgado, conforme as Escrituras:
Mateus 25:32 - E todas as nações serão reunidas diante dele, e apartará uns dos outros, como o pastor aparta dos bodes as ovelhas.
Mateus 25:34 - Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.
Mateus 25:41 - Então dirá também aos que estiverem à sua esquerda: Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.
Mateus 25:46 - E irão estes para o tormento eterno, mas os justos para a vida eterna.
Atos 10:42 - E nos mandou pregar ao povo, e testificar que ele é o que por Deus foi constituído juiz dos vivos e dos mortos.
Atos 17:31 - Porquanto tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do homem que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-o dentre os mortos.
Romanos 2:16 - No dia em que Deus há de julgar os segredos dos homens, por Jesus Cristo, segundo o meu evangelho.
Romanos 14:10 - Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Cristo.
II Timóteo 4:1 - CONJURO-TE, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus Cristo, que há de julgar os vivos e os mortos, na sua vinda e no seu reino.
Conclusão.
A volta do Nosso Senhor foi predita por ele diversas vezes. Anunciada pelos apóstolos em todas as cartas. Paulo disse que a coroa da vida está preparada para todos que amarem sua vinda. Estejamos solícitos, preparados em santidade, a tão aguardada vitória da igreja: O encontro com Cristo nos ares! Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Pr Jeferson Rangel.

segunda-feira, 31 de março de 2014

Pelo meu Espírito! Sermão em vídeo


Quando entendemos que não fazemos nada, que apenas somos uma voz para Deus agir pelo seu Santo Espírito, aí então, passamos a contemplar a colheita de almas e muralhas indo ao chão.

terça-feira, 25 de março de 2014

O grande conflito da alma - Sermão em vídeo


Grande parte das pessoas acabam desanimando consigo mesma por não conseguir vencer a si mesmo. O que fazer quanto a isso? Se você é um desses que tenta buscar mais de Deus e se vê vencido pela carne, assista esse vídeo.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Estudo - primeiros passos na fé - Introdução

 
 
Primeiros passos
na fé

Salmos 119:72
Melhor é para mim a lei da tua boca do que milhares de ouro ou prata.
 
PRIMEIROS PASSOS NA FÉ
Salmos 119:97 - Oh! quanto amo a tua lei! É a minha meditação em todo o dia.
Introdução
Seja bem-vindo ao Reino de Deus. Um Reino que é revelado aos pequeninos e oculto aos sábios (Mateus 11:25 - Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos).
As Escrituras, a palavra de Deus, deve ser o primeiro contato íntimo que toda pessoa que passa a ser um discípulo de Cristo deve buscar. Por meio das Escrituras o cristão passa a conhecer a Pessoa de Deus, de Jesus e do Espírito Santo. Por meio do estudo das Escrituras, o cristão passa a ter fé, aprender e a praticar os ensinos que as Escrituras nos deixam.
Por meio das Escrituras, o cristão passa a crescer espiritualmente, se tornar maduro em Cristo para aprender a obedecer e confiar no Seu Salvador, mantendo seus passos sempre na trilha do Evangelho.
Deus é revelado nas Escrituras, se não a estudarmos, seremos levados a acreditar em um Deus criado pela inteligência dos homens, a confiar em promessas em nossos corações que nunca irão se cumprir e a orar de maneira errada. Por isso, antes de qualquer coisa, devemos buscar conhecer as Escrituras, e para isso estamos aqui.
Nosso objetivo nesta parte da apostila será:
  1. A importância de ler e estudar a Bíblia.
  2. Os benefícios que alcançamos quando estudamos a Bíblia.
  3. Saber onde e como estudar a Bíblia.
A importância de ler e estudar a Bíblia
Para muitos a necessidade de ler e estudar as Escrituras deve partir apenas daqueles que são responsáveis em pregar, ensinar ou pastorear. Não há dúvida que a responsabilidade dessas pessoas são maiores do que aqueles que não possuem tal vocação. Mais é um engano achar isso. Por que?
Porque a única maneira do cristão ter uma comunhão sincera com Deus é por meio da Bíblia, e nem sempre você vai ter ao seu lado um pastor ou mestre para instruir sua vida em determinado momento do dia. E tem mais, é preciso saber andar sozinho, enfrentar os problemas sozinho, conduzir uma família sozinho, tomar decisões sozinho, e tudo isso, sem consultar o que Deus diz a respeito de todas essas situações certamente haverá danos em suas escolhas.
Veremos a seguir alguns versículos que nos ensinam a necessidade de ler e conhecer as Escrituras.
Antes é importante lembrar de uma verdade: O universo é regido por leis, a população é regida por leis, o Reino de Deus também é regido por leis: A sua palavra. E se você é um cidadão dos céus, deve ser regido por tais leis.
Revelada no Antigo Testamento ao povo hebreu, para os reis:
Deuteronômio 17:18-19 - Será também que, quando se assentar sobre o trono do seu reino, então escreverá para si num livro, um traslado desta lei, do original que está diante dos sacerdotes levitas. E o terá consigo, e nele lerá todos os dias da sua vida, para que aprenda a temer ao SENHOR seu Deus, para guardar todas as palavras desta lei, e estes estatutos, para cumpri-los.
O juízo de Deus sobre os povos, revelado ao profeta Isaías:
Isaías 34:16 - Buscai no livro do SENHOR, e lede; nenhuma destas coisas faltará, ninguém faltará com a sua companheira; porque a minha boca tem ordenado, e o seu Espírito mesmo as tem ajuntado.
É bom lembrar que o livro do Apocalipse, ou Revelação, consumação dos fatos, também aconselha a ler, ouvir e guardar o que nele está escrito:
Apocalipse 1:3 - Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia, e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.
Recomendada por Cristo aos judeus que não acreditavam em sua divindade:
João 5:39 - Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.
Examinada pelos cristãos de Beréia para confirmar a pregação dos apóstolos:
Atos 17:11 - Ora, estes foram mais nobres do que os que estavam em Tessalônica, porque de bom grado receberam a palavra, examinando cada dia nas Escrituras se estas coisas eram assim.
Gostaria de me apegar em especial a esse versículo pois ela é de extrema importância para nossos dias: Não podemos aceitar qualquer pregação que contenha o nome de Jesus ou Deus. É preciso buscar na Bíblia se o que estamos ouvindo é verdade, se está de acordo com os ensino de Cristo.
Se todos que frequentassem igrejas assim fizessem, as heresias não proliferavam, o engano dos falsos profetas não teriam êxito, e assim teríamos vidas sendo geradas para a salvação.
Elas promovem consolação e paciência que gera esperança:
Romanos 15:4 - Porque tudo o que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança.
Por fim, Ela é completa e perfeita:
II Timóteo 3:16-17 - Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
A necessidade em sempre buscar a leitura para ensino daqueles que chegam:
I Timóteo 4:13 - Persiste em ler, exortar e ensinar, até que eu vá.
Alguns reprovam o ensino teológico, o estudo aprofundado da Bíblia. Aprendê-la para vanglória não é útil, porém, se a buscamos para a edificação do Reino e instrução das almas, é válido.
Aqui foram apresentados apenas alguns versículos para testificação da necessidade de ler e estudar as Escrituras. Há na Bíblia, muitas outras referências para buscarmos. Conforme vamos alcançando mais entendimento, mais sabedoria é dada por Deus para de Gênesis a Apocalipse aprendermos sempre um pouco mais dentro de cada um desses livros.
Frases que marcam:
O homem que não está preparado para prestar obediência à Palavra de Deus não é capaz nem de ouvi-la corretamente. Por isso as parábolas tornam-se janelas para algumas pessoas e muros para outras.
Há partes da Bíblia difíceis de interpretar, mas nenhuma me leva a duvidar. J. Blanchard
Quanto mais reverência tivermos pela Palavra de Deus, mais alegria encontraremos nela. Matthew Henry
Diante da Palavra, todos precisam ceder. Martinho Lutero
Minha consciência é escrava da Palavra de Deus. Martinho Lutero
Poucos tremem diante da Palavra de Deus. Poucos, quando a lêem, ouvem a voz cheia de majestade de Jeová. Robert Murray M'Cheyne
Submeter-se à Palavra de Deus é um ato de fé; qualquer questionamento ou tentativa de alterá-la é demonstração de incredulidade. J. I. Packer
Os benefícios que alcançamos quando estudamos a Bíblia
Não é inútil ler, estudar, se aplicar no conhecimento das Escrituras. Nessa vida, tudo o que um ser humano se propõe a fazer, a gastar tempo, ele vai ser recompensado por tal esforço. E não será diferente ao cristão que se dedicar em se aprofundar nas Escrituras. Com toda certeza, seus esforços serão recompensados dentro do Reino de Deus.
Já imaginou o quanto agradecemos ao Senhor pelos homens que nos deixaram escritos extraordinários para nosso dia a dia? Pelo apóstolo Paulo com sua tinta e pena nos deixando tantos ensinos gloriosos? Que hoje edificam, fortalecem e guiam a Igreja de Cristo com seus membros?
Não se detenha em conhecer a Palavra de Deus. Tire no mínimo uma hora diária para sua alimentação espiritual e contemplarás o Espírito Santo abrindo seus lábios para instrução das pessoas.
De maneira resumida, veremos os benefícios de quem estuda as Escrituras:
Alimento para a alma:
Deuteronômio 8:3 - E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram; para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do SENHOR viverá o homem.
Mateus 4:3-4 - E, chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães. Ele, porém, respondendo, disse: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus.
Jó 23:12 - Do preceito de seus lábios nunca me apartei, e as palavras da sua boca guardei mais do que meu alimento.
Salmos 119:103 - Oh! quão doces são as tuas palavras ao meu paladar, mais doces do que o mel à minha boca.
Jeremias 15:16 - Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó SENHOR Deus dos Exércitos.
I Pedro 2:2 - Desejai afetuosamente, como meninos novamente nascidos, o leite racional, não falsificado, para que por ele vades crescendo.
Fornece luz nas trevas:
Salmos 19:8 - Os preceitos do SENHOR são retos e alegram o coração; o mandamento do SENHOR é puro, e ilumina os olhos.
Salmos 119:105 - Lâmpada para os meus pés é tua palavra, e luz para o meu caminho.
Provérbios 6:23 - Porque o mandamento é lâmpada, e a lei é luz; e as repreensões da correção são o caminho da vida.
II Pedro 1:19 - E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça, e a estrela da alva apareça em vossos corações.
O poder de sua influência:
Jeremias 23:29 - Porventura a minha palavra não é como o fogo, diz o SENHOR, e como um martelo que esmiúça a pedra?
Ezequiel 37:7 - Então profetizei como se me deu ordem. E houve um ruído, enquanto eu profetizava; e eis que se fez um rebuliço, e os ossos se achegaram, cada osso ao seu osso.
Romanos 1:16 - Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.
Efésios 6:17 - Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.
Hebreus 4:12 - Porque a palavra de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes, e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração.
Mateus 24:35 - O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.
Prosperidade para aqueles que a obedecem:
Josué 1:8 - Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
Salmos 19:11 - Também por eles é admoestado o teu servo; e em os guardar (os mandamentos de Deus) há grande recompensa.
Salmos 1:2-3 - Antes tem o seu prazer na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite.
Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.
Mateus 7:24 - Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras, e as pratica, assemelhá-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha.
Tiago 1:25 - Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecidiço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito.
Purifica a alma, torna nosso coração limpo:
Salmos 119:9 - Com que purificará o jovem o seu caminho? Observando-o conforme a tua palavra.
João 15:3 - Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho falado.
João 17:17 - Santifica-os na tua verdade; a tua palavra é a verdade.
Efésios 5:26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra.
I Pedro 1:22 - Purificando as vossas almas pelo Espírito na obediência à verdade, para o amor fraternal, não fingido; amai-vos ardentemente uns aos outros com um coração puro.
Concluímos esta parte testificando em nossos corações os benefícios que alcançamos quando dedicamos tempo para a Bíblia. Abaixo, algumas frases para nossa edificação:
Frases que marcam:
O Senhor não brilha sobre nós, exceto quando tomamos Sua Palavra como nossa luz. João Calvino.
A não ser que a Palavra de Deus ilumine o caminho, toda a vida dos homens estará envolta em trevas e nevoeiro, de forma que eles inevitavelmente irão perder-se. João Calvino
A Palavra de Deus é o instrumento pelo qual o Espírito de Deus transforma o cristão. Robert Horn.
Não fiz nada: a Palavra fez e realizou tudo. Martinho Lutero.
A síntese de todos os conselhos que lhes posso oferecer, necessários para reger o comportamento de vocês para com Deus e o homem, em qualquer circunstância, lugar ou condição da vida, encontra-se na bendita Palavra de Deus. Isaac Watts, Senr.
Fiz uma aliança com Deus: que Ele não me mande visões, nem sonhos nem mesmo anjos. Estou satisfeito com o dom das Escrituras Sagradas, que me dão instrução abundante e tudo o que preciso conhecer tanto para esta vida quanto para a que há de vir. Martinho Lutero.
Se quando eu chegar ao céu o Senhor me disser: "Spurgeon, quero que você pregue por toda a eternidade", responderei: "Senhor, dá-me uma Bíblia - é tudo de que preciso". C. H. Spurgeon.
A Bíblia é uma mina de diamantes, um colar de pérolas, a espada do espírito; um mapa pelo qual o cristão navega para a eternidade; o roteiro pelo qual anda todos os dias; o relógio pelo qual acerta sua vida; a balança com a qual pesa suas ações. Thomas Watson.
As Escrituras não foram dadas para aumentar nosso conhecimento, mas para mudar nossa vida. D. L. Moody.
Quero conhecer uma coisa: o caminho para o céu... O próprio Deus dignou-se a ensinar o caminho... Ele o escreveu em um livro. Oh, dá- me esse livro! A qualquer preço, dá-me o livro de Deus! John Wesley.
As Escrituras Sagradas, por serem uma regra tanto de nossos deveres para com Deus como de nossas expectativas a respeito dEle são de muito maior utilidade e benefício para nós do que o dia ou a noite, do que ar que respiramos ou a luz do sol. Matthew Henry
Saber onde e como estudar a Bíblia
Acompanho que muitos cristãos não conseguem por anos ler a Bíblia por completo. Por mais que sejam 66 livros, e alguns bastante extensos, se faz necessário ler a mesma por completo.
Isso não deve ser apenas obrigação dos mestres (e olha que muitos nunca fizeram isso), mais também de todo cristão. Na minha conversão, me propus ler toda a Escritura, o que fiz em menos de 1 ano. Após isso, li novamente, e não posso deixar de contínuo examinar o Novo Testamento.
As palavras são esquecidas, se não memorizarmos com a prática do uso, tudo cairá no esquecimento, por isso, necessário se faz a leitura de contínuo.
Observo que muitos não sabem por onde começar a ler. Outros começam a ler aleatoriamente, sem uma definição, pulando livros e capítulos, outros começam pelo meio de um livro ou pelo meio de um capítulo e acabam sem entender o que leram.
Não quero aqui passar uma regra fixa de leitura, pois cada um sabe e conhece seu potencial ou costume de ler, mais estarei apenas auxiliando a maneira mais rápida e prática (na minha opinião como leitor), de começar a ler e estudar a Bíblia:
1- Jamais comece a ler a Bíblia em qualquer lugar.
Como assim? Visto que você vai ter contato com algo espiritual, as trevas não deixarão você sossegado. Por isso, fuja da agitação, desligue televisão, celular se for possível, reserve um lugar onde apenas você e Deus terão contato. Tenha um ambiente criado por você mesmo. Onde você poderá ter paz na sua mente e o Espírito Santo auxiliar sua leitura.
2- Jamais pegue a Bíblia sem antes pedir orientação ao Espírito Santo.
As palavras pela qual você irá ler são espirituais. Jamais compreendidas pelo entendimento humano. O Espírito as revelou aos homens e deverá revelar a você também. Ore antes de começar.
Vejo pessoas dizendo que não entendem a Bíblia, mais não tem o menor temor e tremor quando seguram a mesma. Quando as Escrituras são abertas, Deus falará ao seu coração. Por isso chegue a ela com temor, respeito, seriedade. Caso contrário, nada lhe será revelado. Você não vai ler um livro de receitas, você irá ler o livro da Vida!
Muitos dão maior atenção e seriedade a revistas e jornais do que a própria palavra de Deus. Não é de se estranhar que poucos hoje em dia conseguem falar o que Deus realmente revela em Sua palavra.
3- Se possível tenha um dicionário. Invista em você.
Muitas palavras são desconhecidas em nosso vocabulário formal. Ao se deparar com tantas palavras diferentes, somente um dicionário bíblico vai te ajudar. Tenha um dicionário comum e um dicionário bíblico. Quanto mais auxílio extra para ler acompanhada da Bíblia, melhor.
Sei que as condições financeiras da maioria é baixa. Mais hoje a internet é um grande aliado para quem almeja crescer no conhecimento. Há diversos sites onde você pode recorrer para um auxílio extra.
Compre bons livros temáticos (assuntos específicos). Cuidado com as editoras. Procure se informar antes de adquirir qualquer livro para não gastar dinheiro em vão.
4- Jamais leia sem objetivo. Saiba o que vai ler antes de começar.
Para você que é um novo convertido, esqueça o Antigo Testamento (Gênesis a Malaquias) por enquanto. O imediato para leitura (aconselhado por muitos), é iniciar no Evangelho de João. Depois Atos e as epístolas. Deixando Apocalipse. Pode ser alternada a leitura com Salmos e Provérbios.
Após essas leituras, então comece em Gênesis e siga até o Apocalipse.
Tenha um objetivo fixo. Ler alguns capítulos diariamente. Não desista. Quanto mais tempo investir na leitura, mais de Deus você conhecerá. Leia com calma e atenção a cada palavra.
Uma coisa importante: Vença o sono! Vença a opressão! Levante, ore, clame por Deus afim de ser revestido pelo Espírito. Não se engane: Não será fácil se deixar a preguiça mental te vencer.
5- Não deixe dúvidas ficarem para trás.
Anote tudo o que não entender. Procure seu pastor, um irmão mais entendido na palavra. É importante que você tenha interesse em conhecer, somente assim, Deus poderá usar sua vida para levar outros ao conhecimento do Reino de Deus.
Sublinhe palavras, anote no rodapé da Bíblia passagens que te tocaram o coração. Passe um lápis de cor em palavras e passagens. Descubra o significado das palavras e anote por cima da palavra.
Procure compreender o que leu. Leia uma, duas, três vezes a mesma passagem. Quantas vezes for preciso até você entender o significado e o valor que ela possui, o ensino que a mesma está passando. Decore versículos. Pregue para você mesmo. Seja você o primeiro auditório que ouvirá seu sermão. Jamais pregue aos outros o que você ainda não entendeu. Pregue para as paredes. Pratique o que aprendeu.  Dessa maneira, Deus capacitará sua vida ao longo dos anos. E você experimentará as riquezas de sua palavra. Nada é mais edificante e consolador do que possuir as Escrituras em nosso coração.
Frases que marcam:
A compreensão adequada das Escrituras só ocorre por meio do Espírito Santo. Martinho Lutero
Aquele que tem o Espírito Santo no coração e as Escrituras na mão tem tudo de que precisa. Alexander MacLaren
Se o Espírito Santo nos guia em tudo, Ele irá fazê-lo de acordo com as Escrituras, e nunca de maneira contrária a elas. George Muller
Arranhe a superfície das Escrituras onde quiser, e você descobrirá uma fatia de vida. Arthur Skevington Wood
Da mesma forma como vamos até o berço tão-somente para encontrar um bebê, também recorremos às Escrituras apenas para encontrar Cristo. Martinho Lutero
A divindade de Cristo é a doutrina-chave das Escrituras. Rejeite-a, e a Bíblia tornar-se-á um amontoado de palavras sem qualquer tema que lhe dê unidade. Aceite-a, e a Bíblia tornar-se-á uma revelação compreensível e ordenada de Deus na pessoa de Jesus Cristo. J. Oswald Sanders
A Bíblia foi o único livro que Jesus citou, e isso nunca como base para uma discussão, mas para resolver uma questão. Leon Morris
O caminho mais curto para entender a Bíblia é aceitar o fato de que Deus está falando em cada linha. Donald Grey Barnhouse
Conclusão
Minha sincera oração a seu respeito, é para que Deus assopre do Espírito Santo em seu ser, afim de que uma vontade incontrolável de conhecer as Escrituras surjam em seu interior. Que muitas almas seja edificadas, exortadas, consoladas, guiadas por meio de sua vida. Que grandemente seja abençoado seu ministério, seja escola, seja evangelismo, seja pastorear, seja apenas pregar, ou até mesmo servir ao Senhor.
Deixo abaixo algumas referencias de dicionários, Bíblias e editoras para auxiliar na hora da compra. Não defendo nenhuma denominação ou segmento, apenas busco informações que sejam pautadas nas Escrituras Sagradas.
Um abraço em Cristo Jesus.
Com alegria no coração,
Pr Jeferson Rangel.

* Editoras: Editora Vida, Editora dos Clássicos, Editora Cultura Cristã.
* Bíblia: Thompson (Edição Contemporânea), Bíblia com Edição (ACF) Almeida Corrigida Fiel



Ponto de visto por Jeferson Rangel

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