quinta-feira, 19 de março de 2015

Devocional - mulheres

Mulheres, de que reino somos ??


“Enganosa é a beleza e vã a formosura, mas a mulher que teme ao SENHOR, essa sim será louvada” (Prov. 31:30)
Queridas irmãs,
Senti o desejo de compartilhar com vocês uma palavra que me falou muito forte há alguns dias e creio que vá gerar edificação às suas vidas. Leiam, primeiro, o Livro do profeta Daniel, capítulos 1° ao 6°.
Daniel foi um profeta que engrandeceu o nome do Senhor em terra estranha. Ele foi levado cativo quando a Babilônia escravizou a Israel. Deus permitiu tudo isso para disciplinar a Israel, pois havia pecado, mas também para que o Seu poder e a Sua justiça e os Seus valores fossem conhecidos aquele povo pagão, os babilônios, e aos impérios que se seguiram após. Daniel vivia na Babilônia, um reino idólatra, feiticeiro, místico, mas nunca perdeu a noção de que não pertencia àquele reino. Nunca se deixou contaminar pelos padrões, valores e regras daquele povo. Nunca aderiu aos seus costumes.
A firmeza de Daniel e de seus companheiros os levaram à fornalha, à cova dos leões, mas também engrandeceu o nome do Senhor naquela terra estranha. Os reis da época, que eram as pessoas mais poderosas do mundo, reconheceram e proclamaram que só há um Deus, o Deus de Daniel, Mesaque, Sadraque e Abdnego: o Deus de Israel. (Aleluia!!).
Somos, como Daniel, peregrinos em terra estranha. Esse reino, o reino do mundo, que tem como príncipe o diabo, tem os seus valores, as suas regras, os seus padrões. A todo instante somos bombardeadas por isso. O mundo no qual vivemos, mas ao qual não pertencemos, estabelece que as mulheres devem ser independentes, donas da própria vida, devem se realizar fora do lar, devem seguir a última moda, devem gastar muito tempo e dinheiro investindo na sua aparência exterior, mas sem o mesmo investimento na beleza interior.
As pessoas desse século vivem ansiosas, preocupadas com o amanhã, são ambiciosas, cheias de si mesmas, não suportam ouvir o não, são arrogantes, ciumentas, competidoras, ingratas, maldizentes, complexadas. Cada dia mais vivem ocupadas com os seus afazeres, projetos, de modo que gastam o mínimo, ou nada mesmo, de tempo para investirem e conhecerem o Senhor e cumprir a sua vontade. Os filhos são ‘criados’ nesse turbilhão de valores errados e desde pequenos aprendem a ser ansiosos, inquietos, despreocupados com a sua condição espiritual, absorvem os complexos e copiam rapidamente as manias e sentimentos errados de seus pais almáticos (que vivem pela alma e não pelo espírito).
Não estou falando apenas de mundo, estou falando de como esse padrão pode nos contaminar e nos levar a ser ‘meias-mulheres-de-Deus’. Os valores do Senhor para nós é de mulheres com espírito manso e quieto, submissas e tranqüilas, firmes e amantes dos princípios de Deus, equilibradas emocionalmente, mulheres que vivem e são guiadas pelo Espírito e não pela alma. Mulheres de oração, que não fazem nada sem orar, sem se submeter, sem conselho. Deus quer de nós simplicidade e fé. Deus quer mulheres que paguem o preço de criar os filhos para Ele. Deus quer mulheres que sejam ajudadoras idôneas dos seus maridos e não pesos emocionais, maus exemplos e causadoras de preocupação. E como ser tudo isso????
1. Primeiro, depender do Senhor para tudo, para tudo mesmo. Ter revelação do “sem mim nada podeis fazer”.
2. Também é amar os princípios, os mandamentos de Deus. Ser firme, constante e sempre abundante no Senhor. Amar a Deus sem amar à sua Palavra é puro sentimento da alma, sentimentalismo.
3. Despojar-se do velho homem, ou melhor, da velha mulher, com todos os seus pecados, hábitos, manias, valores e sentimentos. Para isso precisamos estar abertas a ação do Espírito Santo que virá diretamente sobre nós, mas também a Palavra do Senhor vem por outras pessoas. Nisso entra o ser conhecido e deixar se conhecer. A igreja é edificada pela igreja. Logo, a atitude de isolamento ou camuflagem é fruto de uma alma ainda não sujeita. É preciso também conhecer, ter revelação do que pertence ao reino de Deus e do que pertence ao mundo, caso contrário, corremos o risco de conservarmos em nós hábitos, valores mundanos considerando-os normais. “Sonda-me, ó Deus, conhece o meu coração, vê se há em mim algum caminho mal e guia-me pelo caminho eterno.”
4. Revestir-se do novo homem, pois não basta só tirar o velho. Temos que ter revelação de quem é este novo homem. A Bíblia diz que segundo Deus ele é gerado e que ele tem a semente divina e natureza de Deus. Esse novo homem possui valores de Deus e rejeita os valores do mundo. A nova mulher, que segundo Deus é gerada, não pode ser como a velha, mas também não pode ser em parte uma nova mulher e em parte a velha. Em outras palavras, não podemos nos revestir do novo homem em alguns aspectos e em outros conservar os valores, os hábitos do velho homem. Precisamos conhecer os valores de Deus!!! Precisamos conhecer Deus!!! A Palavra é água que limpa e purifica!!!!
5. Outro ponto importante é nos libertarmos do governo da alma. O mundo hoje fabrica mulheres confusas, depressivas, ansiosas, murmuradoras. A mulher é ensinada desde pequena a ser o centro, a comandar, a ter. E para isso se utiliza , muitas vezes, da sua capacidade de ser mais descontrolada emocionalmente do que o homem. Em outras palavras, quando as coisas não estão do jeito que quer, parte para a chantagem, o emocionalismo, a depressão, a murmuração, o nervosismo.
Os valores de Deus impõem às mulheres de Deus que reconheçam a sua posição, que sejam mansas, quietas e que mesmo diante das adversidades da vida mantenham o equilíbrio emocional. Muitas mulheres um dia acordam felizes e noutro acordam tristes, sem motivo, pelo menos aparente. Isso é uma manifestação típica de quem é guiado pela alma, isto é a inconstância. A Bíblia diz que esta pessoa, de coração vulnerável será inconstante em todos os seus caminhos e que não alcançará qualquer coisa de Deus (Tg. 1: 7-8).
Devemos filtrar, também, com o filtro da sabedoria do Senhor, as informações veiculadas hoje em todos os meios de comunicação a respeito desse comportamento das mulheres, tudo atribuído aos hormônios. É verdade que somos uma caixa de hormônios que atuam em nosso organismo diariamente. Mas Deus nos fez assim e por certo não iria nos criar dessa maneira para ser impossível vivermos uma vida na dimensão do Espírito. A TPM, a menopausa afetam o nosso emocional, pois os hormônios que agem em nós nesses períodos nos causam cansaço, fadiga, irritabilidade, sensação de inchaço, dor de cabeça, insônia, etc… mas, não devemos nos esquecer que somos guiadas pelo Espírito e podemos sujeitar a nossa carne ao governo do Espírito. Se as mulheres desse mundo são desequilibradas e insuportáveis nesses períodos, que sejam.
Nós, filhas de Deus, não, pois podemos pedir o controle do Espírito, vigiar a nossa carne e nos cuidarmos melhor. Em outras palavras, não deixemos a carne extravasar as suas obras por causa dos hormônios. Deus é maior que tudo isso. Os médicos hoje têm tratado algumas manifestações da alma como doenças da carne. Não são. São doenças da alma e são curadas com arrependimento e mudança de atitude, morte do ‘eu’ e sujeição, compromisso e comunhão constante com Deus. A Palavra de Deus é espada penetrante e capaz de promover a divisão da alma e espírito, como uma espada pode dividir as juntas e medulas de um corpo. Para a ansiedade, a Bíblia diz ‘não estejais ansiosos por coisa alguma’ e ‘sem fé é impossível agradar a Deus’; para a tristeza, diz que ‘a alegria do senhor é a nossa força’; para o coração ferido e magoado diz que o perdão é uma ordem e que ‘como Cristo vos perdoou, também deveis perdoar’; para o pecado retido diz ‘andai na luz’; para o cansaço diz ‘a minha graça te basta’ e ‘aqueles que esperam no Senhor renovarão as suas forças’; para as noites sem sono, a Palavra nos lembra que os grandes homens de Deus gastavam as suas noites em oração e podemos lembrar daquele antigo hino que diz ‘madrugada, foge o sono, e é tão bom saber que estás aqui, Senhor’; para o nervosismo e a irritabilidade, diz que ‘a ira do homem não produz a justiça de Deus’ e há o convite do doce Senhor Jesus para aprendermos a sermos mansos e humildes como Ele.
Esse tratamento é infalível, pois é feito pelo médico dos médicos, mas só pode ser realizado em quem já morreu para o mundo e para si mesmo. Lembremos que a Bíblia chama o diabo de ‘o inimigo de vossas almas’, logo, vigiemos, pois a todo momento ele lança dardos inflamados contra a nossa alma, pois sabe que somos mais vulneráveis nesse aspecto, por sermos mais emocionais que os homens. Toda vez que nos sentirmos tentadas a entrar na alma, devemos fazer como o salmista Davi: volta alma ao seu descanso e repousa no Senhor.
As mulheres de Deus não são almáticas ou almíferas, são cheias do Espírito Santo, contentes, alegres, fervorosas, cheias de Palavra do Senhor, sempre dispostas a ensinar as mais novas a amarem os seus maridos e filhos e a serem santas no Senhor. Penso muito em Maria, mãe de Jesus quando em carne. Havia muitas mulheres da tribo de Judá e muitas da casa de Davi, mas Maria foi a escolhida.
Fico observando certas coisas que a Bíblia relata e pensando numa mulher enfrentando um casamento com uma gravidez já iniciada, não planejada, fico pensando numa mulher com um barrigão de nove meses viajando pelo deserto em cima de um jumento e parindo, sem qualquer anestesia ou analgésico, num estábulo, colocando o bebezinho no local onde os animais se alimentavam (!!!!). Não consigo imaginar Maria levantando pela manhã e reclamando por ter que acordar à noite para alimentar ou trocar Jesus ou se queixando de lavar as roupas de José, cheias de poeira da carpintaria, numa época em que não existia OMO nem MINERVA. A Bíblia diz que esta mulher retinha tudo em seu coração, que procurava aprender com tudo isso e que se sujeitou a Jesus e reconheceu o Seu senhorio. Realmente como esta deveria haver poucas ou nenhuma na casa de Davi.
6. Outro ponto importante é a exacerbada preocupação com a aparência exterior. Os valores do mundo impõem um padrão de beleza, de aparência física. A moda muda a todo instante e as pessoas só são bem aceitas e tratadas se seguirem esse padrão. As mulheres, geralmente, se vestem para competir com as outras, gastam muito tempo e dinheiro cuidando do corpo para não se sentirem inferiores às demais. Muitas vezes quando descobrem que não são tão belas quanto o mundo estabeleceu que fossem, entram em depressão. Isso não vem de Deus.
Os valores de Deus para nós, suas filhas, ditam que devemos estar sempre bem apresentáveis, mas com simplicidade, dentro de nossas condições financeiras e no limite da normalidade. Não é pecado comprarmos uma roupa nova, desejarmos ficar mais bonitinhas ou usar aquele creminho anti-rugas. O pecado está naquilo que nos move a cuidar de nosso exterior e se nos ocupamos mais disso do que em desenvolvermos um espírito manso e quieto que é agradável a Deus. Quantas vezes já ouvimos mulheres que se isolam e não vão a lugar algum por falta de roupa!!! E quantas vezes isso se manifesta no meio da igreja!!! Lembremos que os sepulcros caiados são belos por fora e podres por dentro. Outro perigo desse valor mundano é que ele nos conduz ao consumismo, no desejo de possuir, de ter, na concupiscência dos olhos. O pior é que os filhos assim criados aprendem desde cedo a cultivar esses valores mundanos que suas mães insistem em viver.
7. Não podemos também esquecer que as mulheres que seguem os valores da babilônia de hoje não se realizam com o seu papel de dona-de-casa, esposa e mãe. Invejam e sonham com uma carreira profissional e em ter o seu próprio dinheiro e administrá-lo como bem entender. Rejeitam todo trabalho de casa ou se têm que fazer é debaixo de muita murmuração. Não é pecado a mulher trabalhar e ajudar no orçamento doméstico (desde que não comprometa o seu tempo com os filhos, casa e marido), mas pode se transformar num grave pecado quando ela é movida por rejeição ao seu papel ou quando negligencia o seu papel. Quantos filhos são criados pela escola, tv, parentes e babás!!! Devemos ter muito cuidado com isso.
Vivemos num país assolado por crises financeiras e desemprego. Muitas vezes há um desequilíbrio financeiro no próprio lar gerado por má administração das finanças ou por viver um padrão além do que se pode. Não é fácil um homem sustentar uma família sozinho e ajuda da mulher é sempre bem vinda. Quantas irmãs estão saindo de casa para trabalhar, sacrificando a criação dos seus filhos!!! Podemos ajudar sem sair de casa ou tendo atividades compatíveis com o nosso papel. Podemos ajudar sendo mulheres mais econômicas. Podemos ajudar não sendo consumistas, vivendo um padrão de vida simples, dentro de nossas condições. Sobretudo, temos que ter fé no Senhor que supre a nossa necessidade, não o nosso desejo de ter. Conheço mulheres que para se dedicarem à criação de seus filhos passaram muito tempo sem comprar roupa, sapato, esqueceram-se da moda, mantendo a sua beleza em simplicidade, contentes com o que tinham, pois sabiam que estavam fazendo a vontade de Deus, dedicando-se na criação de seus filhos. Hoje colhem os frutos. Não pensem que aquela que investiu pouco terá a mesma colheita da que não investiu. Deus nos deu a revelação e vai nos julgar por ela: a quem muito for dado, muito será cobrado.
8. Todavia, mesmo sem sair de casa para trabalhar ou estudar as mulheres de hoje são negligentes no seu papel. E isso pode ser um valor presente subtilmente nas mulheres cristãs. Às vezes a mulher se enche de tantas atividades que não sobra tempo ou quase nada para estar com os filhos, ensinarem a Palavra, brincarem com eles. Temos que ter cuidado com isso. Precisamos pedir sabedoria a Deus para sermos boas donas de casas, desempenharmos todas as nossas atividades inclusive com a igreja e sermos mães presentes. Vemos crianças no nosso meio que não conhecem a Palavra, ou só superficialmente, não sabem a história dos homens e profetas de Deus e dos apóstolos e mártires da fé, porque não têm ensino em casa, ou não têm um ensino constante, porque muitas vezes os pais, e aqui nos interessa falar às mães, estão tão ocupadas, que quase não sobra tempo para investir nos filhos. Se não sabemos ser práticas, peçamos ajuda, conselhos. A ausência na presença é tão danosa quanto a ausência na ausência.
Por fim, Daniel e seus amigos por não se contaminarem com os valores e regras da Babilônia foram à fornalha e à cova dos leões, além de adquirirem inimigos invejosos ao longo de suas vidas. Estejamos dispostas a perder, a sermos para este mundo mulheres incapazes, antiquadas, ultrapassadas. Até lá na fornalha ou na cova dos leões Ele está presente. Deus não livrou Daniel da cova dos leões, nem livrou seus amigos da fornalha, mas os livrou na cova e na fornalha. Que bom não sermos deste mundo, que bom termos valores celestiais!! Que o Senhor nos faça mulheres santas, cidadãs do reino dos céus. Amém.

Fonte: Site O Rei Eterno http://www.reieterno.com.br/

Andrew Murray - A vida em Cristo

A prática de nossa união com Cristo


Ele é o Cristo encarnado, em quem vemos como a onipotência de Deus uniu com perfeição as naturezas divina e humana. Vivendo nele, participamos da natureza divina e da vida eterna.
Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo. (II Pe 1:4)
Ele é o Cristo obediente, vivendo uma vida de inteira submissão a Deus, e de perfeita dependência dele. Vivendo em Cristo, nossa vida torna-se inteiramente sujeita à vontade de Deus, esperando ininterruptamente sua orientação.
Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: Graça e paz vos sejam multiplicadas. (I Pe 1:2)
Ele é o Cristo crucificado, que morreu para o pecado e por causa do pecado, a fim de vencer o pecado. Vivendo nele, estamos livres da maldição e do domínio do pecado e vivemos, como ele, mortos para o mundo e para a nossa própria vontade.
Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça. (Rom 6: 6,18)
Ele é o Cristo ressuscitado, que vive para sempre. Vivendo nele, compartilhamos seu poder de ressurreição e andamos em novidade de vida, uma vida que triunfou sobre o pecado e a morte.
De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos. (Rom. 6: 4-5,8)
Ele é o Cristo exaltado, que está assentado no trono e executa sua obra para a salvação da humanidade. Vivendo nele, somos possuídos por seu amor e entregamo-nos a ele, a fim de que nos use para conquistar o mundo de volta para Deus.
E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. (Mt. 28: 18-20)
Estar em Cristo, permanecer nele, significa que fomos colocados pelo próprio Deus no meio do ambiente maravilhoso da vida de Cristo, ao mesmo tempo humano e divino, numa total entrega a Deus, em obediência e sacrifício, cheios de Deus em vida restauradora e em glória. A natureza e o caráter de Jesus – sua autoridade, amor, poder e glória – são os elementos nos quais vivemos, o ar que respiramos e a vida na qual nossa vida existe e se desenvolve.
Esta manifestação de Deus em nos não pode vir de outra maneira. Jesus, como homem, se aproximou do Pai com profunda humildade e dependência, numa entrega total e numa obediência absoluta. Precisamos tomar, perante Deus, o mesmo lugar que Cristo tomou em seu caminho para a vitória e a glória.
Sintetizado de Andrew Murray (1828-1917)

segunda-feira, 2 de março de 2015

Devocional - O perigo da morte espiritual

O perigo da morte espiritual


Eu tenho uma PALAVRA DE VIVIFICAÇÃO para todos os crentes verdadeiros, em cujas mãos este tratado possa cair.
Caro leitor, eu confio no que posso dizer de você, que você ama o Senhor Jesus Cristo em sinceridade. Saiba então que eu quero que você seja uma luz brilhante e brilhe para aqueles que o rodeiam.
Eu quero que você seja uma epístola tão simples de Cristo para que todos possam ler algo de Deus na sua face. Eu quero tanto que você viva isso para que todos possam ver que você é do povo de Jesus, e assim glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.
Ai de mim! Eu digo isso com vergonha, que muitos de nós rendemos pouca glória ao Senhor que nos comprou, que estamos longe de caminhar dignos de nossa vocação.
Quão fraca é a nossa fé! Como é passageira nossa tristeza pelo pecado! Como é fraca nossa abnegação! Quanto tempo passou nossa paciência! Como é raquítica a nossa humildade! Como nossas orações são formais! Como é o frio o nosso amor!
Somos chamados de testemunhas de Deus, mas realmente o nosso testemunho é muitas vezes pouco melhor do que o silêncio, é um som incerto. Somos chamados de a luz do mundo, mas somos, muitos de nós, pobres, faíscas que mal podem apenas ser vistas.
Somos chamados de o sal da terra, mas nós dificilmente fazemos qualquer coisa para tornar nosso sabor percebido e conhecido. Somos chamados peregrinos e estrangeiros, mas aqueles que nos observam podem às vezes achar que este mundo é a nossa única casa.
Muitas vezes, também, nós provamos ser uma coisa no nome, e outra na realidade; em alta nas nossas falas, mas baixos em nossa prática; gigantes em nossas resoluções, mas infantis em nossas ações; angelicais e espirituais em nossa conversa, mas selvagem, ou pouco melhor que isso, no nosso esforço; formoso, como Naftali, em nossas palavras, mas instáveis , como Ruben, em nossas obras.
Oh! caro leitor, essas coisas não deveriam ser assim. Não devemos nos contentar com uma baixa medida de santidade. Não devemos ficar satisfeitos com um pouco de santificação. Não devemos pensar que é suficiente porque nós alcançamos um pequeno grau da graça, e é apenas um passo melhor que o mundo.
Não! Na verdade, temos de ir em frente de força em força. Devemos brilhar mais e mais até o dia perfeito. Devemos nos esforçar para dar muito fruto. Cristo não deu a Si mesmo por nós para que sejamos uma geração sonolenta; uma geração de árvores que não crescem, sempre estagnadas.
Ele quer que sejamos “um povo peculiar, zeloso de boas obras”, valente pela verdade, fervoroso no Espírito, vivendo não para si mesmos, mas para Ele.
Livremente salvos, devemos ser livres e espontâneos nas obras. Livremente perdoados, devemos livremente e alegremente trabalhar. Livremente resgatado da escravidão no Egito, devemos contar que é um prazer e um privilégio servir ao Senhor.
Nossas vidas devem ser livros de evidências. Nossos atos devem dizer quem nós somos. “Vós sois meus amigos”, disse Jesus, “se fizerdes o que eu vos mando.”
Irmão ou irmã, o que você está fazendo nesse mundo? Onde está a prova do seu crescimento na graça? Você está acordado ou está dormindo? Será que não existem temperamentos que você pode manter sob maior rigor?
Não há nenhuma espécie de pecado que o assedia e que você está vergonhosamente poupando? Será que não há um tempo que você pode empregar de maneira mais útil?
Não há nenhuma espécie de egoísmo a qual está secretamente cedendo? Será que não há um bem em que você tenha os meios de fazer e deixa de fazer? Será que não existem hábitos diários que você pode alterar para melhor?
Será que não existem questões sobre suas vestes espirituais que você nunca procura limpar? Será que não existem amigos e parentes que você está abandonando em seus pecados?
Oh! Você pode lidar com isso de maneira mais honesta do que você tem feito até aqui! O Senhor está próximo.
Irmão ou irmã, olhe para dentro de si. Olhe que um coração enganoso, um mundo enganoso e um demônio ocupado não o tire do caminho. Estimule uma consciência sensível.
Cuidado com a indolência sob o manto da falsa humildade. Não faça do velho Adão e do diabo uma desculpa para pequenos pecados.
Deixe o mínimo das coisas da sua vida diária sejam bem feitas, e como o siclo do santuário, que sejam uma boa medida e que sejam ainda mais do que o peso total. Lembre-se do conselho do Apóstolo: “Vigiai, estai firmes na fé, sejam corajosos como homens, sejam fortes.” (1 Coríntios 16:13).
Seja zeloso, pois o mundo pode fazê-lo adormecer.
Irmão ou irmã, eu lhes dei esta palavra para que seu amor inflame. Eu não quero que você seja o menor no reino dos céus. Eu não gostaria que você fosse o mais pálido e o mais fraco entre as estrelas em glória. Coloque essas coisas boas no coração.
1 ° Sermão pregado por J.C.Ryle Na Igreja de Santa Maria em Helmingham, Suffolk, Inglaterra Em 1844.

Fonte: O Rei eterno

Ponto de visto por Jeferson Rangel

  TUDO É RELATIVO.   II Tessalonicenses 3:2 - E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos.   Einst...