segunda-feira, 21 de janeiro de 2019
quarta-feira, 9 de janeiro de 2019
Como construir amizades verdadeiras - Mauricio Zagari
Esse texto foi extraído do blog de Mauricio Zagari.
https://apenas1.wordpress.com/2019/01/07/como-construir-amizades-verdadeiras/#comment-33933
No dia 1 de janeiro completei 47 anos. Isso
significa que já passei da metade de minha vida sobre a terra. Nesse período de
virada de ano e aniversário, por uma série de razões acabei refletindo muito
sobre um assunto em especial: amizade. Fazendo uma retrospectiva
desse quase meio século de vida, meditei muito sobre por que algumas pessoas
que foram minhas amigas em algum momento continuam sendo minhas amigas e outras
não. Eu me perguntei: o que fez com que o punhado de bons e constantes amigos
que possuo há muitos anos não tenha aberto mão de se relacionar comigo, como a
esmagadora maioria dos meus conhecidos fez? E, aqui, estendo a reflexão a você:
na minha e na sua vida, por que alguém persevera em querer ser nosso amigo,
quando poderia optar por não ser, como a maioria dos que cruzaram nosso caminho
fizeram? Reflitamos um pouco sobre esse assunto tão espiritualmente necessário
que é a amizade verdadeira.
Antes de tudo, é fundamental definirmos o que
são “conhecidos” e o que são “amigos”. Conhecidos são aquelas
pessoas que se relacionaram com você em alguma etapa de sua vida mas para quem,
hoje, se você sumir do mapa, não fará muita diferença para elas. Já o amigo é
aquela pessoa que sente a sua falta, que lhe telefona só para saber como você
está e jogar conversa desinteressada fora, que não se conforma quando sua
ausência se torna muito presente, que gosta de graça de sua companhia e de
passar tempo com você e – principalmente – que, na hora da necessidade, abre
mão de si mesmo por você.
Em outras palavras, a diferença fundamental
do conhecido para o amigo é que, para o amigo, você está entre as prioridades
de sua vida, enquanto para o conhecido você é só mais um. Para o amigo, você é
imprescindível. Já para o conhecido você é secundário ou mesmo desnecessário,
supérfluo.
Pensei, então, nos poucos amigos verdadeiros
que tenho hoje e tentei concluir por que eles persistem na decisão de
continuar sendo meus amigos (sim, ser amigo de alguém é uma opção,
uma decisão consciente, e não obra do acaso ou do fluxo da vida).
Foi quando cheguei à conclusão de que aqueles que hoje permanecem meus amigos e
amigas de verdade são gente que reúne quatro características em comum, alguns
há mais de 10 anos, outros, de 20 e, outros ainda, há mais de 30 anos. E que
características são essas?
Em primeiro lugar, aqueles que se
solidificaram como meus amigos após anos de amizade testada e confirmada foram
aqueles que souberam me perdoar. Afinal, qualquer relacionamento
próximo em algum momento gerará atritos entre as partes. A questão é: como esse
relacionamento sobreviverá após o atrito? Em comparação, algumas pessoas que eu
considerava meus amigos pularam fora do barco e me deram as costas tão logo foram
confrontadas com uma das minhas muitas falhas de caráter. Já os meus amigos
verdadeiros são aqueles que perceberam quão falho eu sou, me perdoaram e
insistiram teimosamente em me amar.
Em segundo lugar, meus amigos verdadeiros são
aqueles que valorizam mais o que temos em comum do que as nossas
diferenças. No que discordamos, fazemos piada e, no que concordamos,
avançamos juntos. O nome disso é respeito. Por outro lado,
gente que caminhou comigo em algum momento da vida mas não suportou o fato de
termos diferenças em questões como religião, teologia, doutrinas, ideologia
política, valores, gostos, comsovisões ou algo assim simplesmente me deletou de
seu círculo íntimo de relacionamentos. Esses optaram conscientemente por não
ser meus amigos, pois não consideraram que meu valor para eles era maior que
suas opiniões pessoais.
Terceiro, os amigos verdadeiros que tenho
foram aqueles que persistiram em compartilhar a jornada da vida comigo
depois que aquilo que nos pôs em contato terminou. Foi gente que não
limitou nosso contato a um curso, um ambiente de trabalho, um vínculo
passageiro. Essas pessoas fizeram o contrário daquele companheirão da faculdade
que, depois da formatura, nunca mais me procurou; do colega de trabalho que,
depois da demissão, só manteve contato formal por redes sociais, sem nunca mais
me procurar para estarmos juntos; ou daquele irmão da igreja ou do ministério
que, depois que deixei de frequentar o mesmo ambiente, só quis saber de mim
para pedir um favor ou algo assim. Amizades verdadeiras mantêm a cabeça acima
das circunstâncias e se estendem para além dos contextos que nos aproximaram.
Quarto e último, o amigo é aquele que persevera
em manter você em sua convivência mesmo sem ganhar absolutamente nada com isso.
Em outras palavras, o amigo verdadeiro é aquele para quem o relacionamento com
você traz como lucro ou benefício pessoal, profissional, ministerial ou
material… nada! Zero. Nadinha. Ele segue caminhando com você pela simples
alegria da caminhada. Muitas vezes, até, pega mal para ele ser associado a
você, ou estar junto de você lhe dá algum tipo de prejuízo ou desvantagem –
mas, ainda assim, essa pessoa permanece ao seu lado. Isso ocorre porque a
amizade verdadeira se baseia no amor e não nas vantagens pessoais. E, sempre é
bom lembrar, o amor “não busca os seus próprios interesses” (1Co 13.5).
Portanto, eis os quatro pilares que, a meu
ver, fizeram de meus amigos, amigos de verdade:
1. Perdão
2. Respeito às diferenças
3. Persistência na convivência após o fim das
razões de ela se manter
4. Perseverança no relacionamento sem nenhum
benefício próprio
Meu irmão, minha irmã, amizades são tesouros
de valor inegociável. O amigo verdadeiro é alguém que, em algum momento da sua
jornada, cruzou seu caminho e não se contentou em cruzá-lo, mas escolheu
permanecer e persistir na ideia de que compartilhar a vida com você era
importante, apesar de todos os seus muitos defeitos e pecados. É aquele cara
que se tornou mais chegado que um irmão. Valorize essa pessoa.
Se alguém não faz questão de ser seu amigo,
não se chateie, isso é normal. Deixe-o ir. Amizade por obrigação não é amizade,
é um horror. Se uma pessoa optou por se conectar a outras pessoas e não a você,
respeite isso. É um direito dela. O que deixo como recomendação é que, para
aqueles que optaram por ser seus amigos, você seja o melhor amigo do mundo. Pois
amizade não tem absolutamente nada a ver com a quantidade de relacionamentos,
tem a ver com a qualidade deles.
Portanto, construa suas amizades perdoando,
relevando as diferenças, investindo na conexão interpessoal após o fim daquilo
que os aproximou e sem esperar absolutamente nada em troca. Aliás… não é assim
que Deus faz conosco?
Diariamente, ele nos perdoa.
Sendo totalmente diferente de nós, nos ama
profundamente.
Investe teimosamente na conexão entre nós,
até mesmo quando me torno a centésima ovelha ou o filho pródigo.
E nos ama perseverantemente, apesar de nosso
relacionamento não beneficiá-lo de modo algum.
Deus é nosso amigo, como um verdadeiro
amigo deve ser. E, por isso, espera que também sejamos bons amigos do nosso
próximo, replicando com as pessoas o que ele faz conosco. Isso tem tudo a ver
com amar a Deus e ao próximo, o mandamento maior da nossa fé.
Peço a Deus que você tenha amigos bons e
verdadeiros. Que construa relacionamentos sólidos e duradouros. E que possa
desfrutar das melhores amizades, construindo suas conexões sobre esses quatro
pilares. Só não se esqueça de que se, por um lado, você não pode obrigar
ninguém a ser seu amigo verdadeiro, por outro lado tem todo o poder de ser o
melhor e mais verdadeiro amigo do mundo para o próximo a quem você deve amar.
Paz a todos vocês que estão em Cristo,
segunda-feira, 7 de janeiro de 2019
terça-feira, 1 de janeiro de 2019
Feliz 2019 - dedicatória.
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Nossos sinceros votos e orações a cada um de vocês, é para que sejam fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.
Sejam aperfeiçoados e renovados dia após dia até que Cristo seja manifestado.
Não retroceda. Aprenda com cada obstáculo, com cada dificuldade, com cada desafio: cresça.
Não procure achar achar respostas onde não é o momento de tê-las.
Não procure descobrir o motivo das lutas, tribulações e decepções, se ainda não é o momento de ser revelado.
Não pague o mal com mal, mais seja manso e humilde no Senhor, sabendo que O Grande Juiz, O Senhor da glória não dorme, e jamais permitirá que um justo seja abalado ou injustiçado.
Descanse em Deus mesmo nas mais intensas tempestades da vida. Pode parecer que Jesus está dormindo, mais Ele está presente, olhando para nossa pequena fé, e esperando que não tenhamos medo, pelo contrário, sigamos corajosos pelo mar bravio.
Não permita que seu coração te engane. Ore sempre ao Senhor mesmo nas pequenas decisões, nosso adversário age em em nossos erros, em nossas precipitações.
No demais irmãos meus, nos ajude a divulgar o Evangelho por meio dos canais deste humilde ministério.
Estamos localizados na cidade de Angra dos Reis, e nossos encontros acontecem aos domingos e quartas às 19:30h, na Avenida Julieta Conceição Reis 132 - Frade - Angra dos Reis.
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Obrigado a todos.
Jeferson Rangel.
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