Não confunda amor com mimo.
Triste. Muito triste.
Muito triste ver nas redes sociais o comportamento de crianças com seus
pais e cuidadores.
Batem, gritam, xingam, fazem pirraça.
E os responsáveis ficam envergonhados, sem atitude, perplexos, tristes,
inertes diante de uma situação que eles não sabem como resolver.
Mais a verdade é uma só: Muitos pais e cuidadores entendem educar com
mimar.
Acreditam eles que presentear com frequência e fazer sempre a vontade dos
“pequenos”, é a melhor maneira de educar, de amar, ou a única para a maioria
que não quer gastar tempo com eles.
Jamais confunda amor com omissão. Jamais confunda educar com deixar que
os filhos dominem o ambiente familiar.
Filhos são submissos aos pais, e não os pais aos filhos.
Crianças vêm ao mundo com seu “HD” limpo. Elas serão o que os pais,
educadores e cuidadores colocarem de informação em sua memória.
Jamais esquecendo também, que crianças seguem exemplos, seguem
comportamento, na verdade elas se tornam imitadores de tudo que está à sua
volta.
Lembra daquela famosa frase: “ Palavras convencem, exemplos arrastam “?
Então, é por aí mesmo.
Não adianta cobrar da criança aquilo que nós não fazemos.
Sem estender demais o assunto, quero ser enfático em minha posição como
pai:
Muito cuidado como você “educa” seu filho.
Os primeiros anos serão cruciais para que você não passe vergonha em um
aniversário, em uma festa, em uma formatura, na rua, no mercado.
Criança tem que ser colocada no lugar dela.
Amar e respeitar os pais vem de casa, e não da escola e igreja como
muitos acham.
Criança precisa de disciplina, castigo, e até uns tapas na bunda de vez
em quando sim.
Não estou falando de maus tratos, violência, ódio.
Estou falando que ela precisa aprender...Aprender a respeitar o próximo,
o mais velho, aprender a lição da humildade, do silêncio, da compaixão, do
contentamento.
Educar dá trabalho, e infelizmente a maioria dos pais não querem esse
desgaste para suas vidas, afinal, vamos substituindo o choro e a birra com um
presentinho aqui e outro ali.
Larga para a escola, para o pastor, para a Vó, para a tia cuidar!
E assim, vem crescendo o número de crianças arrogantes, mimadas,
desaforadas e mal-educadas. Arrogantes e soberbas. Que não respeitam o próximo,
xingam, esnobam os colegas com seus presentes caros, desprezam o ensino.
Onde vamos parar? Eu sei: Em um mundo de adultos inseguros, problemáticos
e depressivos.
Que Deus nos ajude.
Um excelente dia.
Jeferson Rangel