A perseverança dos
santos.
A
necessidade de aprender que antes de qualquer resultado, é preciso obter
estrutura
Texto base:
Lucas
13:18-19 - E dizia: A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? É
semelhante ao grão de mostarda que um homem, tomando-o, lançou na sua horta; e
cresceu, e fez-se grande árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu.
Introdução.
O bambu chinês.
O bambu chinês depois de plantado, passa
seus primeiros 4 anos sem se manifestar. Nada, absolutamente nada vem à tona,
somente no quinto ano, um pequeno broto aparece na superfície.
No entanto, naquele quinto ano, ele
crescerá incrível doze metros! Chegando no total de seu comprimento um total de
vinte e quatro metros!
Isso porque, antes de vir à superfície,
suas raízes crescem para baixo, se cruzando, se fortalecendo antes de vir ao
mundo e manifestar sua grandeza. O quanto ele cresceu para baixo, é o quanto
ele agora alcança os céus.
Se
queremos alcançar lugares altos, mais profundo devemos ir antes de querer
chegar lá.
NÃO É PORQUE NADA
VEMOS, QUE NADA ESTÁ ACONTECENDO
A história do bambu é real. E nos remete
ao Reino de Deus.
Imagina esperar longos quatro anos para
contemplar a beleza do bambu? Talvez muitos de nós acabesse desistindo.
Acreditando talvez que a semente estivesse até mesmo secado, morrido. Não é
fácil esperar tanto tempo.
Jesus quando foi ilustrar sobre o Reino
de Deus, usa também uma figura de linguagem. Comparando o Reino de Deus a um
grão de mostarda, que é a menor das sementes que se conhece. Ensinando que
começaria pequeno, sem aparência de glória, sem esperança que pudesse ir tão
longe. Mais assim como o grão de mostarda, embora seja pequeno, quando “vem ao
mundo”, torna-se maior que todas as outras árvores.
Jesus veio sozinho ao mundo. Passou
quase trinta anos se preparando (Lucas
3:23 - E o mesmo Jesus começava a ser de quase trinta anos, sendo (como se
cuidava) filho de José, e José de Heli). E sendo batizado, foi levado pelo
Espirito Santo ao deserto para ser tentado, podemos acreditar que seria a
última parte do seu aperfeiçoamento, da sua capacitação, antes de se manifestar
ao mundo, em seu ministério de tempo integral (Lucas 4:1-2- E JESUS, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão e foi
levado pelo Espírito ao deserto. E quarenta dias foi tentado pelo diabo, e
naqueles dias não comeu coisa alguma; e, terminados eles, teve fome.)
Jesus atraiu multidões. Fez discípulos.
Foi popular. Mais sua crucificação talvez levasse a cabo todo este movimento.
Os mesmos que o seguiam, agora gritavam: Crucifica-o! Era o fim de Jesus de
Nazaré, o filho de Deus, o Salvador do mundo.
Mais quando todos pensavam isso, a
história mudou. Deus O Pai o ressuscitou dos mortos, Jesus se manifesta aos
seus discípulos, anda ainda entre eles quarenta dias e aparece para mais de 500
discípulos (I Corintios 15:3-6- Porque
primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos
pecados, segundo as Escrituras. E que foi sepultado, e que ressuscitou ao
terceiro dia, segundo as Escrituras. E que foi visto por Cefas, e depois pelos
doze. Depois foi visto, uma vez, por mais de quinhentos irmãos, dos quais vive
ainda a maior parte, mas alguns já dormem também.)
E o que parecia ter fim, alcançou e
ainda alcança milhões de pessoas. A mensagem da cruz, resistiu as mais duras
perseguições. Resistiu a fúria dos adversários, e ainda hoje continua viva e
poderosa.
De fato, muitos de nós não acostuma com
a idéia do começar pequeno, do começar no pouco. Queremos resultados rápidos,
mais sem uma espera. Isso certamente não existe. Nada é fácil se queremos que seja duradouro.
Jesus
disse: Lucas 19:17 - E ele lhe disse: Bem está, servo bom, porque no mínimo
foste fiel, sobre dez cidades terás autoridade.
Mateus
25:23 - Disse-lhe o seu SENHOR: Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste
fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.
Se conseguimos compreender que Deus
primeiro nos aperfeiçoa, nos amadurece, nos capacita, nos dá estrutura nas
coisas pequenas, no começo das coisas, para depois acrescentar coisas maiores e
nos levar a níveis mais superiores, então seremos perseverantes nas coisas
pequenas. Sem desanimar, na certeza que embora possamos não estar vendo
resultados, algo está acontecendo e quando menos esperar, os resultados virão
com uma velocidade que não compreenderemos.
Pense no bambu: 5 anos escondido, mais
depois em um ano cresce 12 metros! E chega aos seus 24 metros finais. E ainda:
muito forte devido suas raízes!
Nessas horas que muitos perguntam:
Nossa, do nada ele cresceu espiritualmente, cresceu na profissão ou qualquer
gênero, mais poucos sabem do período que essa pessoa passou no silêncio
trabalhando, estudando, consagrando.
O MAIOR INIMIGO DA
PERSEVERANÇA
Para muitos de nós, sem
dúvida nenhuma, o maior inimigo da perseverança é a ansiedade. Ela impede o homem de continuar nos próprios objetivos. A
angústia de ver resultados rápidos. A necessidade de ver da noite para o dia os
frutos, levam muito de nós a desanimar.
A ansiedade é assunto
de diversas passagens nas Escrituras:
Provérbios
12:25 - A ansiedade no coração deixa o homem abatido, mas uma boa palavra o
alegra.
I
Pedro 5:7- Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de
vós.
Mateus
6:34 - Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã
cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.
Filipenses
4:6 - Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam
em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças.
Alguns irmãos deixaram
para nós conselhos espirituais acerca da ansiedade:
Mentes e corações
inquietos tomarão decisões incertas e não conseguirão firmar-se na
graça. J. Charles Stern
O começo da ansiedade é
o fim da fé; e o começo da verdadeira fé é o fim da
ansiedade. George
Muller
Precisamos sempre nos
voltar ao ministério de Jesus e dos apóstolos: Os resultados vieram. Demorou em
formar o caráter dos apóstolos, demorou a vir a convicção do pecado nos homens,
mais quando aprouve a Deus converter os ouvintes, as multidões vieram a
conversão.
Embora não vemos, algo
está acontecendo, para melhor ou para pior. Para melhor se formos
perseverantes, para pior, se voltarmos para trás. E o fato apenas de parar, já
é um atraso.
O escritor aos Hebreus,
ao tratar do assunto disse:
Hebreus
10:36-37 - Porque necessitais de paciência, para que, depois de haverdes feito
a vontade de Deus, possais alcançar a promessa. Porque ainda um pouquinho de
tempo, E o que há de vir virá, e não tardará.
Romanos
8:25 - Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o esperamos.
Lucas
21:19 - Na vossa paciência possuí as vossas almas.
Tiago
5:7-8 - Sede pois, irmãos, pacientes até à vinda do Senhor. Eis que o lavrador
espera o precioso fruto da terra, aguardando-o com paciência, até que receba a
chuva temporã e serôdia. Sede vós também pacientes, fortalecei os vossos
corações; porque já a vinda do Senhor está próxima.
A
NOSSA FÉ – O DISPOSITIVO DA CONFIANÇA
Hebreus
11:33-34 - Os quais pela fé venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram
promessas, fecharam as bocas dos leões. Apagaram a força do fogo, escaparam do
fio da espada, da fraqueza tiraram forças, na batalha se esforçaram, puseram em
fuga os exércitos dos estranhos.
Sem dúvida a fé é tudo
para uma comunhão com Deus, para a certeza dos resultados. Se não cremos, é
inútil orar, esperar, confiar. O escritor aos Hebreus tratou um capítulo
inteiro ensinando sobre a fé, e no versículo 6 ele nos diz:
Hebreus
11:6 - Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que
se aproxima de Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.
Interessante é a
comparação que Jesus usou quanto à medida de fé que podemos ter:
Lucas
17:5-6 - Disseram então os apóstolos ao Senhor: Acrescenta-nos a fé. E disse o
Senhor: Se tivésseis fé como um grão de mostarda, diríeis a esta amoreira:
Desarraiga-te daqui, e planta-te no mar; e ela vos obedeceria. Note
que não precisamos ter muita fé. Precisamos ter o suficiente para crer e levar
adiante essa fé todos os dias. Muitos oram por alguma coisa e logo que encerram
se perguntam: Mais será que vai acontecer? Será que Deus me ouviu ou vai me
responder? Isso demonstra incredulidade. Fraqueza.
A
incredulidade gera murmuração, que promove o desinteresse. Israel
pagou um preço caro por não acreditar, por não confiar na presença de Deus.
Como aquele povo queria as coisas do modo deles, e não permitia Deus operar em
suas vidas, morreram no deserto. Rodaram em círculos, não cresceram em Deus,
não alcançaram promessas. Esse é o fim, de todos aqueles que não confiam na
Soberania Divina.
Romper a incredulidade
é uma questão de exercício. É uma questão de sujeitar nosso coração ao Senhor
todos os dias. Fazer nossa parte, com amor, dedicação, zelo e perseverança. Não
aplicando o coração nas dificuldades ou em si mesmo. Mais indo à luta.
Deuteronômio
7:17-19
17
- Se disseres no teu coração: Estas nações são mais numerosas do que eu; como
as poderei lançar fora?
18
- Delas não tenhas temor; não deixes de te lembrar do que o SENHOR teu Deus fez
a Faraó e a todos os egípcios;
19
- Das grandes provas que viram os teus olhos, e dos sinais, e maravilhas, e mão
forte, e braço estendido, com que o SENHOR teu Deus te tirou; assim fará o
SENHOR teu Deus com todos os povos, diante dos quais tu temes.
Precisamos confiar na
presença constante do Senhor em nossas vidas. O Deus Emanoel, O Deus conosco,
que prometeu estar conosco todos os dias até a consumação dos séculos (Mateus 28:20 - Ensinando-os a guardar todas
as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias,
até a consumação dos séculos. Amém.)
Conclusão.
Como Calebe precisamos
apenas crer que Aquele que é poderoso para cumprir com suas promessas,
certamente fará.
Portanto, meus amados
irmãos, sede firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo
que o vosso trabalho não é vão no Senhor. (I Coríntios 15.58).
Em Cristo,
Pr Jeferson Rangel.
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