Está tudo bem?
Já percebeu como essa
pergunta é tão natural em nosso cotidiano? E eu digo com toda certeza: A
maioria não quer saber como estamos. É apenas uma questão de educação, e um
vício de linguagem.
E digo até por mim: Já
entrei também nesse automático da educação.
Mais estou pensativo a
respeito, afinal, se pergunto se está tudo bem, preciso ter interesse pela
situação da pessoa pela qual estou conversando.
E tem outro porém:
Muitos perguntam não para saber de fato se está bem, mais para ter curiosidade
sobre a vida alheia.
A grande verdade, é
que poucos, e muitos poucos, de fato estão interessados em ajudar alguém. Fazem
campanhas sobre todos os tipos de males que afetam a humanidade, mais parece
que serve apenas para mostrar uma aparência de preocupação e bondade perante as
pessoas, afinal, precisamos mostrar ser solidários.
Não duvido que alguns
de fato se importam, eu ainda acredito em pessoas sinceras, boas,
transparentes, bondosas, amáveis e verdadeiras em suas perguntas.
Mais a minha reflexão
aqui serve para nos constranger acerca das nossas perguntas em relação à vida
alheia: De fato, queremos saber se a pessoa está bem, ou apenas estamos
interessados em colher informações para sair falando por ai?
Pensemos nisso.
Jeferson Rangel.
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