Eu
dou a minha vida, mais cobro pelos meus serviços.
Faça
isso e Deus vai te recompensar com bênçãos.
Faça
aquilo e Deus vai te honrar de maneira extraordinária.
A
maior motivação dos supostos cristãos de nossos dias é adquirir alguma coisa
que Deus possa dar a eles, e lógico, algo que seja ligado aos bens ou ao ego.
Cristo
virou papai noel. Deus virou fada.
Enoja
as pregações e músicas dos dias atuais.
Chamo
de prostituição espiritual: relacionamento por interesse.
Eu
dou o a minha vida, mais cobro por meus serviços.
Isso
tem sido o ensino que diariamente escuto nas redes sociais e telefones que
tocam perto de mim.
Não
há menor constrangimento, não há menor tristeza, em desprezar todo o amor
emanado pelo Pai por meio de Jesus Cristo, e ter uma vida de pedidos ao Deus
que nos resgatou das trevas para seu Reino de Luz, de perdão, de amor e
misericórdia.
Deus
parece sempre estar em dívida com essa suposta classe cristã.
E o
pior: Essa geração de “coach da fé”, só fortalece, só faz aumentar o número da
prostituição espiritual, motivando os ouvintes a exigirem pelos seus serviços,
e mais, Deus paga muito bem.
Caso
os serviços prestados ao Reino de Deus não sejam recompensados pelo seu
esforço, vire as costas, termine esse relacionamento, não vale a pena servir a
um Deus que não recompense, que não pague por suas peripécias.
Francamente,
lendo as Escrituras eu já sabia e sei que o evangelho adulterado iria arrastar multidões,
mais não imaginava que tantos adeptos estariam perto de mim.
Me
incomoda? Claro. Na verdade mais me entristece do que incomoda, todavia, a
maneira de tirar essa tristeza do meu coração, é expondo por meio das letras e
oportunidades de ensino, que quem deve algo a Deus somos nós.
Deus
em seu riquíssimo amor e misericórdia me salvou, me perdoou, e tem me sustentado a cada dia, de sorte, que esse
amor me constrange não a pedir, mais a amá-Lo cada vez mais.
Que
Deus tenha misericórdia...
Jeferson
Rangel.
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