A teologia moderna rejeita a mensagem da cruz, não prega o arrependimento e ser uma nova criatura. Basta dessa teologia que tira a glória de Deus e exalta o homem.
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
Basta de teologia da prosperidade!
A teologia moderna rejeita a mensagem da cruz, não prega o arrependimento e ser uma nova criatura. Basta dessa teologia que tira a glória de Deus e exalta o homem.
Mensagem completa habacuque mp3
Confiar em Deus é uma virtude que deve ser praticada por todo cristão. As circunstancias não podem mudar seu relacionamento com Deus. Cristo é Nossa Rocha, e sua igreja jamais perdeu ou irá perder uma batalha.
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Atletismo espiritual - vídeo
Em busca da coroa incorruptível. Nessa maratona, muitos são chamados, poucos são escolhidos, muitos desistem, outros perseveram. Combater o bom combate é um dever de todo cristão, persevere, lute, subjugue seu corpo, pois a eternidade com Cristo nos aguarda.
Pr Jeferson Rangel
Ao deus desconhecido - saudação
Deus existe? Talvez ainda na concepção de muitas pessoas isso seja duvidoso. Muitos duvidam da existencia de Deus, até mesmo entre aqueles que o servem.
90% dos brasileiros crêem que exista um Deus. Acreditam em um Ser Superior que está acima de todas as coisas. A ciência, a filosofia, testifica que existe um Deus revelado naquilo em que nós vemos, e onde vivemos.
Quanto lemos Atos 17 no versículo 23 faz-se menção de um altar no Aerópago consagrado ao "deus desconhecido". Junto com outros deuses, esse "deus desconhecido" estava lá, mais quem seria esse?
Paulo em seu interior cheio do Espirito Santo não se conteve em pregar acerca desse Deus e revela aqueles homens que aquele altar ainda ficaria vazio, pois o "deus desconhecido" deles, era nada menos do que o Criador de todas as coisas, o Todo-Poderoso, o EU SOU! E Ele é Santo, Unico e Verdadeiro, e devem os homens, de toda raça, lingua e nação, se dobrar diante Dele, e não Ele se misturar com o mundo.
Deus é Vivo, Poderoso, Criador e noz fez e enviou a Jesus na cruz para salvar o pecador, venha e beba de graça da água da vida como Ele mesmo disse. Pare de procurar água em cisterns secas, pára de procurar ajuda am homens que precisam de Deus como nós precisamos, e se dobre diante do Teu Criador, o Deus Todo-Poderoso, Nele seremos abençoados.
Maranta! Ora vem Senhor Jesus!
quarta-feira, 29 de agosto de 2012
O cristão e a TV
O que fazer com a televisão?
Os meios de comunicação, especialmente a televisão, estão claramente direcionados para destruir a família e semear todos os princípios que agridem frontalmente a Deus.Mesmo na opinião de muitos que não se importam em conhecer e viver a vontade de Deus, a TV se transformou num verdadeiro esgoto a céu aberto dentro das casas. As cenas de violência, pornografia e futilidades nocivas ocupam os horários nobres e aqueles destinados a atingir as crianças. Os raríssimos programas que poderiam ser úteis são encurralados para horários impraticáveis ou simplesmente desaparecem.
É lamentável ver como o lixo da TV se transforma em vício nacional. As pessoas passam a imitar os personagens, não só exteriormente, mas nos conceitos que eles propagam. O poder das emissoras em usar de todos os artifícios para quebrar as resistências, seja por mensagens subliminares, meios artísticos e mentiras camufladas e abertas, é avassalador, aos poucos elas minaram toda a estrutura moral da sociedade.
Qual é o resultado? Vemos aí a violência cada vez mais incontrolável. Nossas autoridades inventaram um referendo para proibir a venda de armas de fogo. Os artistas vestiram-se de branco e foram a TV em “nome da paz”. Mas o centro do problema em nosso país está na falência da família. O que a TV prega? Lares desfeitos, traições, filhos rebeldes, malandragens e a vida conjugal insuportável. O que ela combate? Tudo aquilo que a Bíblia ensina.
De quem é a culpa da AIDS, das doenças sexuais, das drogas, do menor infrator e de outras mazelas na sociedade? É justamente a falta da presença real de Deus na família. A solução para os problemas que vivemos não são os “caminhos alternativos” de comportamento ensinado pelos diversos programas de televisão, mas o caminho que muitos adotaram, experimentando uma real transformação de suas vidas e de suas famílias: O caminho do arrependimento e de uma comunhão com Deus, conhecendo seu perfeito caminho, desfrutando de uma promessa: “Confia no SENHOR de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao SENHOR e aparta-te do mal. Isto será saúde para o teu âmago, e medula para os teus ossos.” (Prov. 3: 5-8)
Então o que fazer com seu aparelho de televisão? Respondemos como um irmão já falou:
- Desligue a televisão ou jogue ela fora e não terás problemas .
- Não assista nada.
- Nunca mais ligue a televisão.
- Não saiba nada que está passando.
Autor: Um servo sem nome, porém defensor da santidade.
Fonte: reieterno.com
Biografia - John Wesley
John Wesley
Lembra-se da história dos quarto etíopes cegos, que se depararam com um elefante? Os homens, tateando, começaram a explicar o que tinham encontrado:
“Oh!” disse o primeiro. “Nós estamos na beirada de um poço. Eu peguei a corda que paira sobre a borda dele”. Assim falou o homem que segurou na cauda do monstro.
“Tolice”, disse o esclarecido comentarista do outro lado da besta. “Nós estamos em perigo diante de uma grande cobra. Ela acabou de mover sua cabeça viscosa sobre minhas pernas”. Isso foi o que disse em relação à tromba da besta.
“Vocês dois estão errados”, declarou a terceira testemunha. “Nós estamos em uma caverna rebaixada. Eu acabei de me levantar e tocar o baixo teto”. Isso aconteceu quando ele apalpou o rugoso abdômen do mamute.
“Tolos”, gritou o último homem que estava abraçado ao redor da perna do animal. “Nós estamos em uma floresta. Eu tenho meus braços ao redor de uma árvore”.
Isso me faz pensar que os críticos ao longo das eras estiveram confusos nas suas avaliações de John Wesley assim como os cegos etíopes com o seu elefante.
O Dr. Maximinim Piette, o professor Católico Romano de Bruxelas, Bélgica, encerrando seu clássico trabalho sobre John Wesley, diz que Wesley foi comparado a:
“São Benedito, no que diz respeito ao seu senso litúrgico de piedade; São Domênico por seu zelo apostólico; São Francisco de Assis pelo seu amor a Cristo e por sua indiferença com o mundo; Inácio de Loyola por sua genialidade como um organizador”.
O distinto líder político e homem das letras Augustine Birrel não hesitaria em chamar John Wesley de “a maior força do século XVIII”.
Canon J. Overton, o historiador Anglicano, talvez acusado de ser um pouco tendencioso em sua visão acerca dos seus companheiros anglicanos, classifica Wesley como “o mais ocupado e, em alguns aspectos, a vida mais importante daquele século”.
O Dr. T.R. Glover, o emérito orador público da Universidade de Cambridge, Inglaterra, situa Wesley com Paulo, Agostinho e Lutero, assim o posicionando com os grandes da sucessão evangélica.
Como eu vejo, Wesley poderia ter sido o Primeiro Ministro da Inglaterra se ele tivesse direcionado sua genialidade para os canais políticos. Ele provavelmente teria antecipado os inventores posteriores se ele tivesse se aplicado às artimanhas da ciência. Seu saldo bancário na morte poderia ter sido como o de um Rothschild se ele tivesse devotado seus dons ao injusto Mamom.
Espreite por um momento os antecedentes da conversão de John Wesley. Seu diário traz esses fatos iluminadores:
“No ano de 1725, estando no 23º ano da minha idade, eu conheci o ‘Regras e Exercícios de uma Vida e Morte Santa’, do Bispo Taylor. Fui extremamente afetado. Eu resolvi dedicar minha vida a Deus. Um ano ou dois depois o livro ‘Perfeição Cristã’, do Sr. Law foi colocado em minhas mãos. Esse me convenceu mais do que nunca da impossibilidade de ser um ‘meio-cristão’. E eu estou determinado, por Sua graça (eu estava profundamente sensível da necessidade absoluta da mesma) ser totalmente devotado a Deus – dar a Ele toda minha alma, meu corpo e minha substância”.
Apesar desta surpreendente palavra de sua própria pena, somado ao fato dessa boa alma levantar-se às 04:00h para orar, além de dar esmolas e devotadamente cuidar dos pobres – ainda assim ele não tinha nenhum testemunho do Espírito que ele havia nascido de Deus.
Por volta da meia-noite de 24 de agosto de 1709, enquanto ele ainda não tinha completado seis anos de idade, John Wesley foi dramaticamente salvo de sua casa em chamas. Em 24 de maio de 1738, maduro, educado, autodisciplinado e virtuoso por qualquer padrão, Wesley foi salvo de novo. Por volta de 20:45h daquela memorável noite, o coração de John Wesley estava estranhamente aquecido e, por causa daquilo, o mundo tem sido aquecido desde então.
Como um tição retirado do fogo, Wesley se lançou a retirar outros tições das chamas eternas. O respeitável e elegante ‘Oxford’ deixou de selar sua égua e com ansiosa compaixão procurou as “crianças errantes, perdidas e solitárias”.
Escuridão cobriu a Inglaterra e grossas trevas o seu povo quando Wesley, juntamente com Whitefield, pegaram a tocha da regeneração bíblica para iluminar sua densa negridão.
Os Bispos Butler e Berkley eram chamados de os melhores clérigos dos seus dias; não obstante, Butler proibiu Wesley e Whitefield de pregarem em sua diocese, mesmo sendo ela amontoada com alguns dos mais degradados homens do reino.
Haviam outros ministros com corações em chamas em outras partes da Inglaterra naquele tempo, notavelmente Grimshaw de Haworth. William Law foi contemporâneo teológico de Wesley, ao mesmo tempo que Charles Wesley, Phillip Dodderidge e Issac Watts estavam colocando fogo na música e lançando verdades espirituais nas canções.
Maravilha-me que o Senhor tomou o sensível e erudito Wesley para lidar com os párias e desamparados e então tomou Whitefield da atmosfera da taverna, onde ele cresceu, para evangelizar a elite vestida de seda e cetim.
Como pregador, Wesley é descrito em um parágrafo que frequentemente leio da pena de um autor desconhecido:
“Retirai vossa liberdade; ocupai vossa comissão, feridos e sarados; quebrem e construam novamente. Não estejais agrilhoados por nenhum tempo; não vos acomodeis às conveniências dos homens; não poupeis nenhum homem do prejuízo; não deis prioridade a nenhuma inclinação humana embora afaste todos os vossos amigos e regozije todos os vossos inimigos. Pregai o Evangelho: não o evangelho da era passada ou desta era, mas o Evangelho eterno”.
Eu creio que foi exatamente isso que Wesley fez.
Provavelmente Wesley careceu tanto da oratória quanto do fogo de Whitefield, mas ninguém jamais questionou seriamente sua unção. Wesley possuiu poder e debaixo de sua pregação homens eram sacrificados ao Senhor. Mesmo o impetuoso Whitefield foi alarmado por isso, mas ele foi mais alarmado quando, dentro de dias, o mesmo fenômeno atendeu suas próprias reuniões.
John Wesley pregava com revelação. “Seu discernimento espiritual não podia ser considerado menos que terrível. Ele parecia ver o interior das almas dos homens e colocava seu dedo sobre o pecado oculto, o medo inconfessado”.
A maior parte dos “desigrejados” amava ouvi-lo. Em nove meses ele entregou, pelo menos, quinhentos sermões e apenas seis deles foram pregados em igrejas.
O Sr. Wesley realmente pregava a benção da “segunda santificação”. Ouça-o escrevendo a Joseph Benson: “Com todo zelo e diligência confirme os irmãos (1) a manterem aquilo que eles já alcançaram – a saber, a remissão de todos os seus pecados pela fé no Senhor crucificado e (2) em esperar uma segunda mudança, pela qual eles serão libertos de todo pecado e aperfeiçoados em amor”.
Para Sarah Rutter ele escreveu: “A santificação gradual deve aumentar desde o tempo que você foi justificada, mas a completa libertação do pecado, eu creio, é sempre instantânea – ao menos, eu nunca vi uma exceção”.
O espaço me proíbe de dizer mais sobre esse flamejante apóstolo. Deixe-me concluir com as palavras do Dr. W.H. Flichett sobre essa alma possuída por Deus:
“Ele aparentava viver muitas vidas em uma e cada vida era uma maravilhosa completude. Ele pregou mais sermões, viajou mais milhas, publicou mais livros, escreveu mais cartas [sem uma secretária], fundou mais igrejas, travou mais controvérsias e influenciou mais vidas que qualquer outro homem na história inglesa. E mesmo em meio a tudo isso, como ele mesmo em um humor paradoxal falava, ele não tinha tempo para estar com pressa”.
John Wesley foi “um bom homem, cheio de fé e do Espírito Santo”.
Fonte: Defesa do Evangelho
Lembra-se da história dos quarto etíopes cegos, que se depararam com um elefante? Os homens, tateando, começaram a explicar o que tinham encontrado:
“Oh!” disse o primeiro. “Nós estamos na beirada de um poço. Eu peguei a corda que paira sobre a borda dele”. Assim falou o homem que segurou na cauda do monstro.
“Tolice”, disse o esclarecido comentarista do outro lado da besta. “Nós estamos em perigo diante de uma grande cobra. Ela acabou de mover sua cabeça viscosa sobre minhas pernas”. Isso foi o que disse em relação à tromba da besta.
“Vocês dois estão errados”, declarou a terceira testemunha. “Nós estamos em uma caverna rebaixada. Eu acabei de me levantar e tocar o baixo teto”. Isso aconteceu quando ele apalpou o rugoso abdômen do mamute.
“Tolos”, gritou o último homem que estava abraçado ao redor da perna do animal. “Nós estamos em uma floresta. Eu tenho meus braços ao redor de uma árvore”.
Isso me faz pensar que os críticos ao longo das eras estiveram confusos nas suas avaliações de John Wesley assim como os cegos etíopes com o seu elefante.
O Dr. Maximinim Piette, o professor Católico Romano de Bruxelas, Bélgica, encerrando seu clássico trabalho sobre John Wesley, diz que Wesley foi comparado a:
“São Benedito, no que diz respeito ao seu senso litúrgico de piedade; São Domênico por seu zelo apostólico; São Francisco de Assis pelo seu amor a Cristo e por sua indiferença com o mundo; Inácio de Loyola por sua genialidade como um organizador”.
O distinto líder político e homem das letras Augustine Birrel não hesitaria em chamar John Wesley de “a maior força do século XVIII”.
Canon J. Overton, o historiador Anglicano, talvez acusado de ser um pouco tendencioso em sua visão acerca dos seus companheiros anglicanos, classifica Wesley como “o mais ocupado e, em alguns aspectos, a vida mais importante daquele século”.
O Dr. T.R. Glover, o emérito orador público da Universidade de Cambridge, Inglaterra, situa Wesley com Paulo, Agostinho e Lutero, assim o posicionando com os grandes da sucessão evangélica.
Como eu vejo, Wesley poderia ter sido o Primeiro Ministro da Inglaterra se ele tivesse direcionado sua genialidade para os canais políticos. Ele provavelmente teria antecipado os inventores posteriores se ele tivesse se aplicado às artimanhas da ciência. Seu saldo bancário na morte poderia ter sido como o de um Rothschild se ele tivesse devotado seus dons ao injusto Mamom.
Espreite por um momento os antecedentes da conversão de John Wesley. Seu diário traz esses fatos iluminadores:
“No ano de 1725, estando no 23º ano da minha idade, eu conheci o ‘Regras e Exercícios de uma Vida e Morte Santa’, do Bispo Taylor. Fui extremamente afetado. Eu resolvi dedicar minha vida a Deus. Um ano ou dois depois o livro ‘Perfeição Cristã’, do Sr. Law foi colocado em minhas mãos. Esse me convenceu mais do que nunca da impossibilidade de ser um ‘meio-cristão’. E eu estou determinado, por Sua graça (eu estava profundamente sensível da necessidade absoluta da mesma) ser totalmente devotado a Deus – dar a Ele toda minha alma, meu corpo e minha substância”.
Apesar desta surpreendente palavra de sua própria pena, somado ao fato dessa boa alma levantar-se às 04:00h para orar, além de dar esmolas e devotadamente cuidar dos pobres – ainda assim ele não tinha nenhum testemunho do Espírito que ele havia nascido de Deus.
Por volta da meia-noite de 24 de agosto de 1709, enquanto ele ainda não tinha completado seis anos de idade, John Wesley foi dramaticamente salvo de sua casa em chamas. Em 24 de maio de 1738, maduro, educado, autodisciplinado e virtuoso por qualquer padrão, Wesley foi salvo de novo. Por volta de 20:45h daquela memorável noite, o coração de John Wesley estava estranhamente aquecido e, por causa daquilo, o mundo tem sido aquecido desde então.
Como um tição retirado do fogo, Wesley se lançou a retirar outros tições das chamas eternas. O respeitável e elegante ‘Oxford’ deixou de selar sua égua e com ansiosa compaixão procurou as “crianças errantes, perdidas e solitárias”.
Escuridão cobriu a Inglaterra e grossas trevas o seu povo quando Wesley, juntamente com Whitefield, pegaram a tocha da regeneração bíblica para iluminar sua densa negridão.
Os Bispos Butler e Berkley eram chamados de os melhores clérigos dos seus dias; não obstante, Butler proibiu Wesley e Whitefield de pregarem em sua diocese, mesmo sendo ela amontoada com alguns dos mais degradados homens do reino.
Haviam outros ministros com corações em chamas em outras partes da Inglaterra naquele tempo, notavelmente Grimshaw de Haworth. William Law foi contemporâneo teológico de Wesley, ao mesmo tempo que Charles Wesley, Phillip Dodderidge e Issac Watts estavam colocando fogo na música e lançando verdades espirituais nas canções.
Maravilha-me que o Senhor tomou o sensível e erudito Wesley para lidar com os párias e desamparados e então tomou Whitefield da atmosfera da taverna, onde ele cresceu, para evangelizar a elite vestida de seda e cetim.
Como pregador, Wesley é descrito em um parágrafo que frequentemente leio da pena de um autor desconhecido:
“Retirai vossa liberdade; ocupai vossa comissão, feridos e sarados; quebrem e construam novamente. Não estejais agrilhoados por nenhum tempo; não vos acomodeis às conveniências dos homens; não poupeis nenhum homem do prejuízo; não deis prioridade a nenhuma inclinação humana embora afaste todos os vossos amigos e regozije todos os vossos inimigos. Pregai o Evangelho: não o evangelho da era passada ou desta era, mas o Evangelho eterno”.
Eu creio que foi exatamente isso que Wesley fez.
Provavelmente Wesley careceu tanto da oratória quanto do fogo de Whitefield, mas ninguém jamais questionou seriamente sua unção. Wesley possuiu poder e debaixo de sua pregação homens eram sacrificados ao Senhor. Mesmo o impetuoso Whitefield foi alarmado por isso, mas ele foi mais alarmado quando, dentro de dias, o mesmo fenômeno atendeu suas próprias reuniões.
John Wesley pregava com revelação. “Seu discernimento espiritual não podia ser considerado menos que terrível. Ele parecia ver o interior das almas dos homens e colocava seu dedo sobre o pecado oculto, o medo inconfessado”.
A maior parte dos “desigrejados” amava ouvi-lo. Em nove meses ele entregou, pelo menos, quinhentos sermões e apenas seis deles foram pregados em igrejas.
O Sr. Wesley realmente pregava a benção da “segunda santificação”. Ouça-o escrevendo a Joseph Benson: “Com todo zelo e diligência confirme os irmãos (1) a manterem aquilo que eles já alcançaram – a saber, a remissão de todos os seus pecados pela fé no Senhor crucificado e (2) em esperar uma segunda mudança, pela qual eles serão libertos de todo pecado e aperfeiçoados em amor”.
Para Sarah Rutter ele escreveu: “A santificação gradual deve aumentar desde o tempo que você foi justificada, mas a completa libertação do pecado, eu creio, é sempre instantânea – ao menos, eu nunca vi uma exceção”.
O espaço me proíbe de dizer mais sobre esse flamejante apóstolo. Deixe-me concluir com as palavras do Dr. W.H. Flichett sobre essa alma possuída por Deus:
“Ele aparentava viver muitas vidas em uma e cada vida era uma maravilhosa completude. Ele pregou mais sermões, viajou mais milhas, publicou mais livros, escreveu mais cartas [sem uma secretária], fundou mais igrejas, travou mais controvérsias e influenciou mais vidas que qualquer outro homem na história inglesa. E mesmo em meio a tudo isso, como ele mesmo em um humor paradoxal falava, ele não tinha tempo para estar com pressa”.
John Wesley foi “um bom homem, cheio de fé e do Espírito Santo”.
Fonte: Defesa do Evangelho
Biografia - Richard Baxter
Richard Baxter
A linhagem (descendência) nas Escrituras
é fascinante: “Isaque gerou Jacó; Jacó gerou os doze patriarcas…” Não
menos intrigante é a linhagem (descendência) evangélica: “Walter
Craddock gerou Richard Baxter; Richard Baxter, através de suas
flamejantes pregações e escritos, gerou uma multidão que nenhum homem
poderia numerar”.
Richard Baxter nasceu em Londres, em
1615. Desconheço a data de sua conversão. He “sentiu um grande tranco
em sua alma” por volta do ano de 1634, através da ungida pregação de
Walter Craddock e Joseph Symonds.
Retorne um pouco no tempo e tente
imaginar o magrelo e desengonçado Richard Baxter vagueando como um
adolescente através das árvores e meditando em meio à fragrância da
natureza selvagem. Ele está mentalmente mastigando os pensamentos
derivados de três escritores de seu tempo – Bunny, Sibbes e Perkins. Da
confusão ele diluiu convicção e desta, a conversão, e então a confissão
de Cristo.
Após a maravilhosa regeneração de
Baxter, as coisas terrenas se tornaram, estranhamente, opacas, e ele
viveu, se moveu e teve sua existência em Deus. Ele teve em sua alma a
chama de um serafim e tentou encher-se da eternidade durante a vida
terrena.
Após quatro anos de sua rendição
pessoal à Cristo, ele foi ordenado (1641) e designado para a igreja em
Kidderminster, Inglaterra.
Baxter foi opositor da idéia de que
para ministrar nas coisas de Deus o homem deveria ter a ordenação de
bispos e passar por escolas do conhecimento. Ele declarou que não temia
qualquer desaprovação humana nem esperava por qualquer distinção dos
homens. A última frase ele provou por recusar a mitra de bispo.
Vamos agora ter um relance de Baxter
como pregador, reavivalista, e ganhador de almas. Nenhum gladiador
jamais encarou o olho de um César ou ansiou pelos aplausos dos homens
pelas suas habilidades, tanto quanto este incansável puritano fixou a
face de seu Deus em oração e escutou a doce voz do Espírito. Nenhum
avarento jamais amou seu ouro como Baxter amou as almas, nem mesmo
cortejou uma donzela como este homem instou com pecadores impenitentes.
Sua rima era verdadeira:
“Eu preguei com a certeza de nunca pregar novamente,
Como um homem morrendo a homens morrendo”.
Seria uma erva daninha para nós,
ministros atuais, meditar quando falamos que os convertidos geralmente
se tornam semelhantes aos seus pais espirituais. Centelhas da alma de
Baxter parecem ter caído nas almas que ele tão visivelmente afetou para
seu Senhor. Aqui está seu registro: “Dia e noite eles tinham sede pela
salvação e seus vizinhos…”.
O resultado dessa paixão contagiosa é
melhor mensurada através das próprias palavras de Baxter: “Para o
louvor do meu gracioso Mestre… a igreja de Kidderminster ficou tão cheia
no Dia do Senhor que tivemos que construir galerias para conter todo o
povo. Nossos encontros semanais também estavam sempre lotados. No Dia do
Senhor toda a desordem foi quase totalmente banida da cidade. Se você
passasse pelas ruas no domingo pela manhã, vou ouviria centenas de
famílias cantando salmos em sua adoração familiar. Em uma palavra,
quando eu vim à Kidderminster, havia apenas uma família, em uma rua
inteira, que adorava Deus e invocava Seu nome. Quando saí, haviam várias
ruas em que não havia uma família sequer que não adorasse a Deus. E
então tínhamos 600 pessoas que assistiam à igreja, sendo que não havia
doze deles que eu não tinha perfeita convicção da sua salvação.
Escute sua resposta para os insultos
que diziam ser ele um desocupado: “A pior coisa que desejo a você é que
você tenha meu sossego no lugar de seu trabalho. Eu tenho razão para
considerar a mim mesmo o menor de todos os santos, mas ainda assim eu
não temo em dizer ao acusador que em comparação comigo, o trabalho da
maioria dos negociantes da cidade é um prazer para o corpo, mas mesmo
assim eu não trocaria meu próprio trabalho pelo do maior prícipe. Seus
trabalhos lhes preserva a saúde; o meu a consome. Eles trabalham com
tranquilidade; eu em contínua dor. Eles têm horas e dias de recreação;
eu mal tenho tempo para comer e beber. Ninguém os molesta pelo seu
trabalho; quanto mais eu faço, mais ódio e problemas atraio a mim”.
Os principais teólogos de nossos
dias “trabalham em teorias religiosas”, mas – e preste bastante atenção
nisso – eles não são conhecidos como ganhadores de almas. Meu enfado
contra os principais teólogos de nossos dias é que eles são críticos da
Bíblia recostando-se em camas floreadas de sossego, nos oferecendo das
suas sinecuras mentais, conjuntos de teologia feitos sob medida.
O oposto a tudo isso era o caso de
Baxter. Sua alma afligia-se pelas almas dos homens. Ele sempre saía
sorrindo a bendita mensagem do sangue da eterna aliança. Ele não era um
sonhador espiritual retirado em uma torre teológica de marfim. Nem era
um teólogo de laboratório, dissecando um dogma morto. Como Wesley,
Baxter era um santo prático. Baxter permaneceu firme como uma rocha em
tempo e fora de tempo!
Ao todo, Baxter trabalhou
aproximadamente dezenove anos em Kidderminster e, como um escritor
expressa com beleza, “através de suas pregações e do poder de sua vida
consagrada, toda a comunidade foi transformada de uma habitação da
crueldade e imoralidade em um jardim de verdadeira piedade”. O mesmo
escritor acrescenta que “permanece como uma distorção moral que Richard
Baxter, o mais puro teólogo do século XVII, o homem que desejou por,
lutor por, orou por, e alegremente sacrificou sua vida pela unificação
da igreja, fosse aprisionado por um Juiz protestante e um Júri
protestante”.
O Ato de Uniformidade, que veio à
existência por volta de 1662, dispunha que um livro de orações
autorizado deveria ser utilizado e que todos os ministros não ordenados
pela Igreja Episcopal deveriam ser destituídos. Baxter resistiu esse
Ato, juntamente com dois mil outros ministros, e achou a si mesmo
inculpável por isso. Ele foi caluniado, mal interpretado e teve seu
posicionamento deturpado. “Em perigos muitas vezes” foi tão verdade para
ele quanto para benditos “Irmãos da Aliança” (Nota do Tradutor:
movimento da igreja presbiteriana escocesa contra as inovações da
igreja-estado), que ao mesmo tempo estiveram tingindo as charnecas da
Escócia com seu sangue.
A humilhação final desta grande
alma, Richard Baxter, foi em maio de 1685 pelas mãos do notório Juiz
Jeffries do “Julgamento Sangrento”. Especialmente em seu livro
“Paráfrase do Novo Testamento”, Baxter foi tolamente acusado de caluniar
a Igreja. Por estas falsas acusações, esse santo foi multado em uma
quantia de $ 200,00 libras (equivalentes à U$ 2.000,00) – uma verdadeira
fortuna para aqueles dias. Enquanto a multa não fosse paga, ele
cumpriria pena de prisão por sete anos “para manter a paz”. Foi uma
clemência de última hora que salvou esse septuagenário Baxter de ser
amarrado atrás de um carro e ser arrastado pelas ruas de Londres.
Após Deus, os livros eram o
principal interesse de Baxter. Ele os escreveu, os comprou, os leu, os
comentou e os presentou. Sua própria pena jamais secou-se. Seus esforços
literários são estonteantes. Ao todo, ele escreveu duzentos livros.
Outros duzentos panfletos são atribuídos a ele. Ele nos deu uma versão
métrica dos Salmos e dois volumes de poesias.
Boswell perguntou ao famoso Dr.
Johnson: “qual dos livros de Baxter deveria ler?” A resposta de Johnson
foi essa: “Leia qualquer um deles; eles são todos bons”. Exercite-se
com os livros: “O Descanso Eterno dos Santos” ou o seu “Chamado aos Não
Convertidos”. E não deixe de ler seu “O Pastor Reformado”. Alguma alma
afortunada poderia encontra a “Autobiografia” de Baxter. Pastor, se você
a ver, compre-a a qualquer custo. Ainda, leia os escritos de Dean Boyle
sobre Baxter – se você os puder encontrar.
“Baxter nunca adulterou seu oráculo e
nunca vendeu a verdade para servir ao momento”. Conforme ele
envelhecia, debilitado em seus membros e dilacerado pela dor cruel, ele
preferiu as prisões às pensões e o sorriso do Rei invisível ao favor do
rei terreno. Ele jamais retirou qualquer palavra que escreveu.
Naquele grande dia para o qual a criação
e todas as suas tribos foram feitos eu, por minha livre vontade,
sentarei em fascinação quando o Rei dos reis recompensar esse servo
fiel, Richard Baxter. Seu segredo não é difícil de ser encontrado. “Ele
era animado pelo Espírito Santo e respirava fogo celestial para inspirar
calor e vida em pecadores mortos e para derreter os obstinados em suas
tumbas congeladas”.
Nessa era de gelo spiritual nós, como Baxter, também necessitamos de uma unção.
Permita-me estender a você algumas pérolas de outros homens sobre Baxter:
“Se Baxter tivesse vivido nos tempos primitivos, ele teria sido um dos Pais da Igreja”, observou o Bispo Wilkins.
O Arcebispo Usher o estimou grandemente.
O Lorde Morley chamava Richar Baxter de “o mais profundo teólogo de todos”.
Coleridge falava sobre a
“Autobigrafia” de Baxter dessa maneira: “Eu poderia dizer que a
veracidade do evangelho é a veracidade de Baxter… Baxter sente e
raciocina mais como um anjo do que como um homem”.
“Em trabalhos mais do que eles”
poderia ter sido o tema de sua vida. Se esta grande alma tivesse vivido
tanto quanto Matusalém, ele teria dado a “cada minuto alguma coisa para
ser guardada”.
Fonte: Defesa do Evangelho
Jonathan Edwards - Biografia
Alguém que alcançou grandeza como um pregador-evangelista americano, diretor de uma faculdade, místico e reavivalista.
Jonathan Edwards não é apenas o maior de
todos os teólogos e filósofos americanos, mas também o maior de nossos
escritores do período que antecede o século XIX. Dessa maneira escreve
Randall Stewart em seu livro: “Literatura Americana e Doutrina Cristã”.
Aqui está um conciso resumo da vida de Edwards, originado da hábil pena de Perry Miller:
“Jonathan Edwards foi um dos cinco ou
seis maiores artistas da América que, afortunadamente, se decidiu por
trabalhar com ideias ao invés de poemas e novelas. Ele teve muito mais
de psicólogo e homem sensível do que de um lógico. Ainda que ele tenha
devotado seu gênio a tópicos derivados do corpo teológico (a vontade,
virtude e o pecado), ele traçou-os da melhor maneira que um expectador
poderia fazer…”
Para nós, ver Jonathan Edwards ascender
ao seu púlpito hoje, com uma vela em uma mão e seu sermão manuscrito em
outra, causaria deboche na congregação. A partir de nossos modernos
assentos acolchoados da igreja, com galerias acarpetadas e
tranquilizante música de fundo, nós dificilmente capturaríamos a antiga
dignidade da igreja despretensiosa onde Edwards e outros mantiveram
cativos os corações e mentes dos seus ouvintes.
Quando Jonathan Edwards “pronunciava-se”
pelo Espírito, a face sem expressão, a voz melodiosa e as vestes
solenes eram esquecidas. Ele não era nem simplório nem preguiçoso. Ele
era um “coração” devotado à intenção de partilhar a palavra da verdade.
Mas, ao fazer isso, Edwards ardia em fogo. E mesmo assim – para ele – o
sensacionalismo era um anátema. Gerar sensação nunca foi o pensamento
por trás de nenhuma de suas pregações. Erudição em chamas por Deus é, em
minha mente, a oitava maravilha do mundo. E Edwards possuía isso!
A língua de Edwards deveria ser parecida
com uma afiada espada de dois gumes para seus atentos ouvintes. Suas
palavras deveriam ser tão dolorosas para os corações e consciências
quanto o metal incandescente é para a carne. Não obstante, homens deram
atenção, arrependeram-se e foram salvos.
“Conhecendo o terror do Senhor” (algo
aparentemente esquecido em nossos dias, tanto no púlpito quanto nos
bancos da igreja) Edwards inflamava com ira santa. Indiferente quanto às
consequências de tamanha severidade na pregação, ele trovejava tais
palavras de seu púlpito:
“O arco da ira de Deus está retesado e
suas flechas preparadas sobre a corda. A justiça divina aponta a flecha
para seu coração e estica o arco. Não há nada senão o bel-prazer de Deus
– e isso tudo de um Deus irado, que não tem nenhuma promessa ou
obrigação para com o pecador – que mantém por um momento a flecha de ser
embebida com seu sangue”.
Proferir verdades como essa, com lágrimas e ternura, requer um homem ungido, porém destemido e cheio de compaixão.
Mas, nos corações e mentes dos ouvintes
deve haver também um pouco de graça prévia em operação. Aparte disso, os
homens deveriam rebelar-se contra essa áspera varredura de poder sobre
suas almas. Entretanto, antes do furacão espiritual de Edwards, a
multidão entrou em colapso. Alguns caíram ao chão como se fossem troncos
cortados por machado. Outros, com as cabeças curvadas, agarraram-se nas
colunas do templo como se estivessem com medo de caírem nas mais baixas
profundezas do inferno.
Edwards chorava enquanto pregava. Nisso
ele era um parente espiritual do poderoso Brownlow North (pregador
inglês), do avivamento que ocorreu anos depois na Irlanda, em 1859. A
lei divina do Salmo 146.6 nunca foi e nunca poderá ser ab-rogada:
“Aquele que leva a preciosa semente, andando e chorando, voltará, sem
dúvida, com alegria, trazendo consigo os seus molhos”.
Como pastor de uma das maiores, mais
próspera e socialmente comprometida igreja da Nova Inglaterra, Edwards
possuía uma rara percepção das necessidades do seu rebanho. Ele ainda
mantinha um coração com grande ternura pela sua saúde espiritual.
Vamos até os bosques onde Edwards está
sozinho com seu Deus. Vamos engatinhar até atrás de uma árvore retorcida
e escutar sua oração quebrantada:
“Eu sinto uma ardência na alma para ser…
esvaziado e aniquilado, para permanecer no pó e ser cheio apenas Cristo
apenas, a fim de amá-Lo com um santo e puro amor, de confiar Nele, de
viver Nele e de ser perfeitamente santificado e feito puro com uma
divina e celestial pureza”.
Edwards também era “aparentado
espiritualmente” com George Whitefield, seu contemporâneo. Foi o
poderoso americano, Jonathan Edwards, entusiasmado pelo apóstolo inglês,
Whitefield? Porventura os trovões da vibrante alma de Whitefield – que
naquela época tempestearam a Nova Inglaterra – causaram um distúrbio e
um desafio na normalidade da vida de pregação de Edwards? Essa não é uma
questão retórica. Ela não pode ser respondida completamente, mas contém
mais que uma especulação. Nós realmente sabemos que após encontrar o
jovem George Whitefield, Jonathan Edwards mudou seu estilo de pregação.
Aprouve ao Senhor colocar Edwards de
lado em um pequeno pastorado em Stockbrigde, Massachusetts. Esse
banimento veio devido a uma diferença que Edwards teve com um certo
senhor Stoddard, que administrou a Ceia do Senhor para alguns que não
haviam feito pública profissão de sua fé em Jesus Cristo como seu
salvador pessoal. Porém, nessa exclusão, a mente brilhante de Edwards
tomou asas. Seu pensamento longamente incubado veio à luz. Assim, ele
poderia dizer ao senhor Stoddard o que José disse para seus irmãos: “Vós
bem intentastes mal contra mim; porém Deus o intentou para bem”. Da sua
pena – naquela época – fluiu o melhor de seus escritos. Edwards dormiu,
mas sua mensagem ainda fala.
Quando a voz de Milton (John Milton,
escritor inglês) há muito havia sido silenciada pela morte, Wordsworth
(William Wordsworth) clamou:
“Milton, tu deverias ter
Vivido nessa hora:
A Inglaterra precisa de ti;
Ela é um pântano de águas estagnadas”.
Nós poderíamos parafrasear aquelas palavras desta maneira:
“Edwards, tu deverias ter
Vivido nessa hora:
A América precisa de ti
Ela é um pântano (espiritualmente falando)
De águas estagnadas”.
Uma fina casca – mui fina casca de
moralidade – pelo que parece a mim, retém a América de um completo
colapso. Nessa perigosa hora nós precisamos de uma geração inteira de
pregadores como Edwards.
“Óh Senhor dos Exércitos, traze-nos de volta; faça sua face brilhar sobre nós, assim seremos salvos”!
Contraste esse grande homem de Deus com
um de seus contemporâneos. Cito abaixo algumas palavras do livro “Crise
na Moralidade”, de Al Sanders:
“Max Jukes, o ateu, viveu uma vida sem
Deus. Ele se casou com uma garota descrente e, dessa união, houveram 310
descentes que morreram como indigentes, 150 foram criminosos, 7 foram
assassinos, 100 foram beberrões e mais da metade das mulheres foram
prostitutas. Seus descendentes custaram ao Estado 1,25 milhões de
dólares.
Porém, louvado seja o Senhor que
trabalha das duas maneiras. Há um registro de um grande americano –
homem de Deus – Jonathan Edwards. Ele viveu na mesma época de Max Jukes,
mas ele se casou com uma mulher de Deus. Uma investigação foi feita em
seus 1.394 descendentes conhecidos, dos quais 13 se tornaram presidentes
de faculdade, 65 professores universitários, 3 senadores dos EUA, 30
juízes de direito, 100 advogados, 60 cirurgiões, 75 oficiais do exército
e da marinha, 100 pregadores e missionários, 60 autores de proeminência
em suas áreas, 1 vice-presidente dos EUA, 80 que se tornaram
qualificados como oficiais do governo, 295 graduados em universidades,
entre os quais houveram governadores de Estados e diplomatas para nações
estrangeiras. Seus descendentes jamais custaram um centavo para o
Estado. “A memória dos justos é abençoada” (Provérbios 10.7)”.
Para nós, isso é a conclusão de tudo que importa!
Fonte: Defesa do Evangelho
O efeito do pecado
O pecado e suas consequencias.
“E disse ela: Os filisteus
vêm sobre ti, Sansão. E despertou ele do seu sono, e disse: Sairei ainda
esta vez como dantes, e me sacudirei. Porque ele não sabia que já o
SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.10
Trataremos nessa mensagem de hoje sobre
um dos temas mais terríveis da cristandade, porém pouco mencionado nos
púlpitos atuais: o efeito do pecado, isto é, suas consequências.
Primeiramente, relembremos rapidamente o
que é pecado – já que muitos cristãos hoje em dia parecem não saber o
que é. Pecado é transgressão à Lei de Deus, é iniquidade, é
desobediência a Deus e seus preceitos, é sair dos Seus retos caminhos e
se rebelar contra Ele, quebrando sua Lei, ou seja, coisa muito comum nos
dias atuais por parte dos ímpios e também para boa parte dos cristãos.
Mas não trataremos hoje propriamente do pecado e sim das suas trágicas
consequências. É muito importante abordar o poder letal, degradável e
destruidor que tem o pecado, pois isso nos traz reflexões, consciência
do perigo que corremos e, consequentemente, temor e arrependimento.
Quero usar nesse tema o personagem
descrito no versículo acima, tirado do livro de Juízes: Sansão. Sansão
foi chamado para ser juiz de Israel e durante vinte anos julgou Israel,
sendo o responsável por guardar os israelitas e libertá-los da opressão
dos filisteus. Sansão, desde sua infância possuía um voto com Deus, era
nazireu de Deus (veja Nm 6.1-21), não podia ser dado ao vinho, nem à
prostituição e nem navalha poderia passar sobre sua cabeça, resumindo,
Sansão era separado para o ministério: como juiz, deveria andar debaixo
de um conjunto de normas e regras, tendo uma conduta exemplar diante de
Israel e permanecendo obediente às leis de Deus.
Infelizmente Sansão andou de forma
contrária a todas as regras estabelecidas por Deus, quebrando todos os
princípios. Violando de tal maneira a Lei de Deus, Sansão pecou
desenfreadamente e o livro de Juízes, do capítulo 13 ao 16 descreve
claramente seus inúmeros delitos: Sansão dormiu com uma prostituta,
tocou no corpo de um animal morto, casou-se com uma filisteia, mentiu
várias vezes e, por último, em seu relacionamento com Dalila – mulher do
vale de Soreque – revelou seu segredo tendo os cabelos cortados,
quebrando totalmente seu voto de nazireado.
…chamado para ser juiz de Israel… andou de forma contrária a todas as regras estabelecidas por Deus
Sansão era conhecido por sua grande
força física: quando o Espirito de Deus vinha sobre ele, ele se tornava o
homem mais forte da Terra: imbatível, indestrutível, intocável, pois a
graça, a misericórdia e o poder de Deus estavam sobre Sansão. Contudo,
houve um fator que destruiu Sansão, que o arruinou para o resto de sua
vida, esse fator, esse item, foi o pecado. Gostaria agora de
mostrar o efeito do pecado na vida de Sansão, pois Paulo em sua epístola
aos Gálatas escreve: “tudo que o homem semear isso ceifará” (Gl 6.7). Sansão semeou pecado e veremos agora quais consequências ele colheu.
Primeira consequência: A misericórdia de Deus é retirada.
“E sucedeu que, importunando-o ela
todos os dias com as suas palavras, e molestando-o, a sua alma se
angustiou até a morte. E descobriu-lhe todo o seu coração, e disse-lhe:
Nunca passou navalha pela minha cabeça, porque sou nazireu de Deus desde
o ventre de minha mãe; se viesse a ser rapado, ir-se-ia de mim a minha
força, e me enfraqueceria, e seria como qualquer outro homem”. Jz
16.16-17
Se você notar, mesmo Sansão vivendo em
pecado, Deus sempre o livrava das mãos dos filisteus, como notamos em
(Jz 16.9). Isso sucedeu várias vezes, porém, nos versículos 16 e 17 do
mesmo capítulo vemos que a misericórdia de Deus é retirada! Dalila o
molesta de tal maneira, intentando descobrir o segredo da sua força, que
Sansão revela a ela, dizendo: “nunca subiu navalha na minha cabeça”.
Deus permitiu que sua fraqueza fosse exposta, seu ponto fraco uma grande
brecha para sua queda.
Meu querido irmão, essa é a primeira
consequência daqueles que estão vivendo uma vida de pecado, daqueles que
estão brincado com pecados ocultos e dizem: “Deus ainda me honra, tenho
respostas de orações, recebo alguma promoção aqui e outra ali, algumas
bênçãos vem sobre mim e sobre minha família, continuo subindo no altar e
cantando bem ou estou diante de um púlpito pregando com eloquência,
recebendo elogios e até vendo frutos.
Isso ocorre pelo que está escrito em
Lamentações 3.22: “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos
consumidos”. Mas, invariavelmente, uma hora a misericórdia será retirada
como ocorreu com Sansão! Aí sua vergonha será exposta, seus delitos
contra Deus não ficarão impunes, cedo ou tarde isso será revelado e você
poderá ser humilhado e exposto como o foi o rei Davi, quando pecou com
Bate-Seba. Talvez você diga: “a misericórdia de Deus é muito
grande”. Sim ela é. Ele é tardio em se irar (Na 1.3), mas preste muita
atenção ao que o versículo diz: “Ele é tardio”, isso não significa que
Ele nunca vai se irar! Veja o que diz em Jeremias 16.13: “porque
não usarei de misericórdia convosco”. Para você que está vivendo uma
vida de pecados ocultos, a qualquer hora a misericórdia poderá ser
retirada e você estará totalmente entregue às mãos do inimigo!
Segunda consequência: A perda de sua força.
“(…) e retirou-se dele a sua força”. Jz 16.19
Como eu havia dito antes, Sansão era
conhecido por sua estrondosa força física, mas pelos seus pecados sua
força se foi, Sansão ficou fraco, sem qualquer possibilidade de vencer
uma luta ou guerra; Sansão estava inofensivo diante do seu inimigo: os
filisteus. Agora ele tinha se tornado um homem comum: não detinha mais o
poder sobrenatural que lhe confiava grande força.
Eis a segunda consequência do pecado:
perdemos a força, ficamos fracos, não temos força para orar, não temos
força para estudar a Palavra, não temos força para uma vida cristã
saudável e, principalmente, não temos força para enfrentar o nosso
inimigo: Satanás e seus exércitos. Com uma vida em pecado, não temos a
menor chance contra ele! A força espiritual que nos revestia e as qualidades espirituais se foram devido ao pecado.
Um dia já tivemos força, ânimo, poder, autoridade; lembra-se quando
você não tinha medo de ninguém e tinha disposição para fazer qualquer
coisa que dissesse respeito a Cristo e sua obra? Agora você se
pergunta por que está tão fraco, desanimado, incrédulo, com anemia
espiritual; às vezes você pensa que é culpa de alguém, que é o diabo que
está causando essa fraqueza; às vezes atribui que é a vontade de Deus,
que é um tempo ou uma fase em sua vida e nunca que se trata do efeito do
pecado de uma vida cheia de brechas e engano!
Talvez possa ser isso que está tirando
sua força, meu querido irmão! Não é esse nem aquele fator: é
consequência do pecado! O pecado enfraquece, corrói, destrói e mina as
forças de qualquer cristão conhecedor das Escrituras, mas que a
transgride voluntariamente. Se você está assim: não tem força para mais
nada na sua vida, mesmo sendo cristão, examine sua vida à luz da Bíblia e
veja quais brechas você tem dado e em quais pecados você está
envolvido.
Terceira consequência: Ausência da presença de Deus. (cap. 16.20)
“(…) Porque ele não sabia que já o SENHOR se tinha retirado dele”. Jz 16.20
É um grande erro pensarmos que Deus, por
causa de Seu amor, é conivente com nossas ações pecaminosas, pois Ele
não tolera o pecado e também não tolera o pecador (Na 1.3) e também Deus
não tem comunhão nem caminha com ímpios (Sl 1, 2Co 6.14-16). O
Espírito de Deus, a presença de Deus se retirou de Sansão, essa é a mais
trágica consequência que o pecado traz sobre nós: a ausência de Deus.
Davi sentiu exatamente isso quando
cometeu seus gravíssimos pecados e ele sabia o perigo que corria de
ocorrer o mesmo em sua vida, quando escreveu o Salmo 51.11: “Não me
lances fora da tua presença, e não retires de mim o teu Espírito Santo.”
Davi sabia que uma vida de pecado, que delitos graves, conscientes,
praticados contra Deus e Sua Palavra, poderiam leva-lo a ausência de
Deus.
Essa é a terceira consequência: perder
Sua presença. O que somos nós sem o Espírito de Deus, sem a Sua presença
para nos guiar, nos regenerar, nos policiar, nos advertir? Ela é o
fluxo de vida da Igreja, o fluxo de vida do cristão. Sem a presença de
Deus estamos mortos, entregues a sorte, ao mundo, e aos desejos da
carne. Como cegos em um mundo sem luz, completamente perdidos e sem
direção: eis o que ocorre com aqueles que estão vivendo uma vida de
pecado. Então te pergunto: quantos cristãos dentro da Igreja não
estão em pecado? Quantos ministérios de louvor e da Palavra não estão em
pecado? Quantas igrejas inteiras não têm seus alicerces fundamentados
no pecado? Mas ainda prevalecem, ainda funcionam normalmente,
entretanto, sem saber que sutilmente a presença de Deus já os deixou faz
muito tempo.
Notem o que o versículo diz: “Nao sabia
Sansão”. Ele nem percebeu, tinha se tornado insensível, carnal, não
diferenciava mais o santo do profano, assim é a vida de muitos cristãos.
Estão regendo suas vidas e ministérios na emoção, na carne, no
intelecto. Só que tem outra questão importantíssima, que eu não
poderia deixar de abordar: se há ausencia de um espírito, há a presença
de outro! Não ficamos sozinhos, vazios. Se o Espírito de Deus sai, o
espírito do mal entra, assim Satanás e seus demônios passam a dominar
aquela pessoa.
Veja o exemplo do rei Saul: “E o
Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau
da parte do SENHOR.” (1Sm 16.14). Essa consequência é inevitável. Agora
eu te pergunto: será que você que está escondendo todos esses pecados,
transgredindo a Lei de Deus diariamente não está tendo a sua vida e o
seu ministério regidos por Satanás? Meu Deus do céu, que condição
execrável se encontra tal homem, tal mulher, tal denominação, que estão
edificando Sião com sangue e Jerusalem com iniquidade! (Mq 3.10)
Quarta consequência: Cegueira.
“(…) Então os filisteus pegaram nele, e arrancaram-lhe os olhos”. Jz 16.21
Os filisteus vêm, vazam os olhos de
Sansão e os arrancam, deixando-o totalmente cego. Essa é a quarta
consequência: cegueira. Uma pessoa que vive na prática do pecado não tem
mais discernimento espiritual, não sabe mais por qual caminho anda, não
sabe quando houver decisões a tomar quais serão as corretas, fecham
negócios errados, “batem cabeça” de um lado para o outro, tem atitudes
incoerentes, pensa estar fazendo o bem, quando na verdade está fazendo o
mal!
Veja o que diz Provérbios 14.12: “Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele são os caminhos da morte”. Será
que você não está assim: caminhando por veredas que aos seus olhos são
saudáveis, no emprego, no relacionamento, no que diz respeito à Igreja,
mas na verdade está em completa cegueira, cavando covas nas quais você
mesmo cairá? Será que você não está magoando pessoas, ferindo sua
família, oferecendo fogo estranho no altar do Senhor e achando que tudo
isso é correto, que tudo isso é benefíco e que Deus ainda está te
aprovando?
Sinto te dizer: se você estiver vivendo
uma vida de pecado, é exatamente assim que a sua vida se encontra! Você
não pode dar crédito a si mesmo! Como se fiar em um cristão conhecedor
da Lei que ao mesmo tempo é transgressor da mesma?! Tal pessoa, tal
crente, não é digno de confiança, nem é digno de em si próprio confiar,
pois a quarta consequência de uma vida de pecado é a cegueira.
Quinta consequência: Ficar amarrado.
“(…) e amarraram-no com duas cadeias de bronze (…).” Jz 16.21
Depois de cegar a Sansão, os filisteus o
tomaram e amarraram com duas cadeias de bronze, anulando assim qualquer
movimento extenso de Sansão. Essa é a quinta consequência: uma vida
amarrada, limitada, atrofiada.
Será que sua vida não está assim? Todas
as áreas emperradas: casamento em crise, filhos rebeldes, dívidas por
todos os lados, doenças, nada anda bem, você se sente totalmente
amarrado, portas fechadas, o “não” passou a ser seu companheiro. Você
atribui isso ao governo, à economia, põe e culpa no diabo, nos
familiares, xinga, murmura, blasfema e esquece de pensar: talvez tudo
isso é efeito dos meus pecados, de uma vida cristã relaxada, desregrada?
Note uma coisa: uma pessoa amarrada
não está totalmente impossibilitada de fazer as coisas. Tal pessoa
possui ainda alguns movimentos: ela pode andar, mexer as mãos, a boca,
os olhos, porém, as cadeias de bronze são pesadas, ela está atada, ela
tem seus movimentos limitados! Dessa forma é a vida de uma pessoa
amarrada: ela não deixa de fazer nada, entretanto, todas as suas ações e
áreas da sua vida são limitadas. Não conseque concluir nada que inicia,
nem ter progresso e sucesso nos seus projetos, pois está amarrada.
Outro detalhe importante: as cadeias são
de bronze, são impossíveis de ser quebradas pela força humana,
necessitam de uma força sobrenatural para serem quebradas, mas como o
pecado retirou essa força – a presença de Deus – essa pessoa jamais
conseguirá se libertar. Isso implica que, por seus pecados, essa pessoa
está condenada a uma vida cristã sofrível, arruinada e infeliz.
Sexta consequência: Escravidão.
“(…) e girava ele um moinho no cárcere”. Jz 16.21
Depois de ser acorrentado, Sansão foi
colocado em uma prisão, numa masmorra, foi condenado a ficar ali
trabalhando num moinho. Essa é a sexta consequência: o pecado nos faz
escravos, pois Pedro diz: “(…) Porque de quem alguém é vencido, do tal
faz-se também servo”. (2Pe 2.19).
Sansão foi vencido pelo pecado, se
tornou escravo dele, sujeitando-se aos seus moldes, ao seu domínio e ao
seu poder destruidor. Também se tornou escravo de outro inimigo, porque
estava no cárcere dos filisteus, era então prisioneiro dos filisteus,
escravo deles, estava sujeito às suas ordens e vontades. Dessa
maneira ocorre na vida daqueles que vivem em pecado: se tornam escravos
do nosso inimigo, o diabo. E querendo ou não, sabendo ou não, estão
sujeitados a sua vontade! Você já parou para pensar que consequência
trágica ser escravo do diabo, depois de ter a liberdade em Cristo,
depois de ter acesso ao sangue da nova e eterna aliança que veio do
Calvário, depois de gozar da redenção e da verdade que liberta (Jo 8.32)
se tornar de novo escravo de Satanás, voltar para suas garras
maléficas, como isso pode ser possível? A resposta você sabe: pecado.
O diabo é legalista, atua usando
princípios da Lei de Deus, quando a quebramos, por mais que Deus seja
misericordioso e perdoador, a quebra contínua e voluntária dará
autoridade para Satanás nos tocar e nos dominar. Essa então foi a sexta
consequência do pecado ilustrada na vida de Sansão.
Como, então, evitar todas essas consequências?
Você que está lendo deve pensar: “que
mensagem dura, que pavor veio ao meu coração ao ler isso, pois me
identifico com muitas coisas que estão aqui escritas, o que devo fazer
então”?
Se você foi confrontado pela Palavra
de Deus, como todo homem deve ser, se ela trouxe luz e revelação
daquilo que você está fazendo e pela Palavra você viu que é pecado e que
todas essas consequências estão ocorrendo em sua vida, só há uma
maneira de anular o efeito do pecado; é o arrependimento. Veja o
que diz Provérbios 28.13: “O que encobre as suas transgressões nunca
prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia”.
Confessar nossos pecados, arrepender-nos dos mesmos, pedir a
misericórdia do Senhor, foi isso que Sansão fez – completamente
desnorteado e destruído pela força descomunal do pecado ainda houve
solução para Sansão – em Juízes 16.28 ele clamou ao Senhor dizendo:
“Senhor Jeová, peço que te lembre de mim, esforça-me agora, só essa
vez”!
Sansão com essa frase – e com o tempo
sofrido de cárcere – mostra arrependimento. A força de Sansão volta
novamente, então ele abraça as duas colunas do templo dos filisteus e as
derruba, matando todos os filisteus daquele lugar. Quer dizer que você
sabe que Sansão se arrependeu e foi perdoado? Sim, pois ele é citado em
Hebreus 11.32 na galeria dos heróis da fé!
Esse é o caminho meu caro leitor: deixe
sua vida de pecados, antes que seja tarde demais, antes que não haja
mais remédio, antes que você seja exposto e envergonhado e colha
consequências irreversíveis a você e a sua família, pois o salário do
pecado é a morte (Rm 6.23).
Você pode estar correndo o risco de ser
fulminado pelo pecado aqui nesta terra e ainda padecer a eternidade no
inferno! Não estou dizendo de um deslize, de uma fraqueza momentânea que
todos nós estamos sujeitos, estou dizendo de uma vida na lama do
pecado, estou dizendo de pecados maquinados, premeditados.
Lembre-se do que diz a 1João 1.9: “Se
confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os
pecados, e nos purificar de toda a injustiça”. Para aqueles que
confessam e se arrependem há perdão de Deus, há sangue suficiente para
te purificar, há graça abundante sendo derramada sobre você, da mesma
forma que foi com o filho pródigo, que arrependido voltou ao lar e foi
completamente restaurado e perdoado (Lc 15.11-32). Como Paulo escreveu
para aqueles que estão em Cristo, que são nascidos de novo: “Porque o
pecado não terá domínio sobre vós”. (Rm 6.14).
Pr Paulo Junior - Defesa do Evangelho.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Agonia
A vida um cristão vai muito além de comprar uma bíblia, trocar algumas peças de roupa e frequentar uma comunidade. Ser um cristão verdadeiro é ter as marcas da crucificação. É perder tudo por amor ao Seu Salvador.
Mensagem: Pr Leonard Ravenhill
domingo, 26 de agosto de 2012
Acorda igreja!
Uma mensagem de despertamento para aqueles que ainda querem fazer a vontade de Deus, porém uma palavra sem valor para aqueles que já apostataram da fé.
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Coma este livro - vídeo
Coma este livro. O alimento do cristão é a Palavra de Deus. Não é louvor, não é testemunho, não é profecia de homem algum que manterá um homem espiritualmente de pé senão a Palavra. Disse Jesus: Eu sou o pão vivo que desceu do céu, aquele que não come da minha carne, nao tem vida em si mesmo.
Pr Jeferson Rangel
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
Encontro de profetas - vídeo
Por se aumentar a iniquidade o amor de muitos se esfriará. E por isso também muitos não procurarão mais ter uma vida de oração, renúncia e devoção à Cristo. Mais satanás preparou um lugar para essas pessoas: o encontro de profetas. Que o Espirito do Senhor te dê discernimento desses encontros e você não seja mais um levado por ventos de doutrina e espíritos enganadores.
Maranata! Ora vem Senhor Jesus!
sábado, 25 de agosto de 2012
Cristo, O Senhor - vídeo
Todo cristão deve ser um pregador da palavra. O dom é de Deus, o Espírito é do Senhor, não precisamos que alguém nos ensine alguma coisa, pois a unção que recebemos permanece em nós (I Jo 2.27)
Falsos profetas - vídeo
Porque surgirão falsos profetas que se possível fora enganaria até os escolhidos...Que esse não seja você para glória de Deus.
Ministro: Pastor Jeferson Rangel.
Tens orado?
O cristão e a oração
Texto: 1 Tessalonicenses 5.17: Orai sem cessar
Introdução:
A
vida de um cristão jamais deve estar separada de um ministério de oração. Orar
é fundamental para se obter comunhão e intimidade profunda com Deus. As
palavras de Jesus: entra no teu quarto, ora a teu Pai que está em secreto ainda funciona para aqueles que praticam.
Neste
estudo vamos tratar a oração em tópicos. Não de forma exegética, mais de forma
simples e funcional, o que é o importante.
A
oração como um mandamento universal:
A ordenança de orar não foi estabelecida
somente aos apóstolos, denotando que apenas aqueles que possuem cargos de
liderança deveriam ser responsáveis por orar. A oração é estendida a todos
quantos se convertem a fé em Cristo e passam a fazer parte do corpo cristão.
O
salmista declarou nos Salmos 65.2: Ó tu
que ouves a oração, a ti virão todos os homens. Jesus quando foi tratar de oração, Ele não
chamou a parte alguns dos seus discípulos, mais falou a todos: Mateus 6:6 - Mas tu, quando orares, entra no
teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai que está em secreto; e teu
Pai, que vê em secreto, te recompensará publicamente.
Cristo
também testificou que o lugar de adoração ao Seu Nome é uma casa de oração: Mateus 21:13 - E disse-lhes: Está escrito: A
minha casa será chamada casa de oração; mas vós a tendes convertido em covil de
ladrões. Assim sendo, orar é um dever de todo cristão que busca a face de
Deus.
A
oração como uma necessidade para alcançar as respostas:
Vejamos
alguns versículos que nos levam a compreender a necessidade de orar para que
algo seja alcançado:
Mateus 7:7-8 - Pedi, e
dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Porque, aquele
que pede, recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á.
Mateus 26:41 - Vigiai e orai,
para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito está pronto, mas a
carne é fraca.
Lucas 18:11 – E contou-lhes também uma parábola sobre o dever de orar
sempre, e nunca desfalecer.
João 16:24 - Até agora nada
pedistes em meu nome; pedi, e recebereis, para que o vosso gozo se cumpra.
Tiago 5:13 - Está alguém entre
vós aflito? Ore. Está alguém contente? Cante louvores.
Por
muitas vezes temos a nossa fé abalada por alguma circunstancia de nossas vidas
e perdemos o fervor da oração. Achamos que já fizemos o suficiente, que já
oramos além das nossas forças, que o céu na verdade não recebe nossas orações.
Mais é exatamente esta a estratégia de satanás: afastar o cristão da vida de
oração, pois assim ele não será afetado e seus planos terão êxito contra nós.
Não pare meu irmão, minha irmã! Persevere em orar, pois suas orações serão
atendidas na perseverança.
Orações
respondidas por homens e mulheres da Bíblia:
A
palavra de Deus é um consolo para nossas aflições. Todos que oram, aguardam uma
resposta. E temos nas Escrituras exemplos de pessoas que oraram e confiaram em
Deus, sabe o que aconteceu? Elas alcançaram a resposta! Quero te encorajar a
voltar a orar através desses exemplos que veremos abaixo:
GIDEÃO:
Juízes 6:39-40 - E disse Gideão a Deus:
Não se acenda contra mim a tua ira, se ainda falar só esta vez; rogo-te que só
esta vez faça a prova com o velo; rogo-te que só o velo fique seco, e em toda a
terra haja o orvalho. E Deus assim fez naquela noite; pois só o velo ficou seco,
e sobre toda a terra havia orvalho.
ANA:
I Samuel 1:27 - Por este menino orava eu;
e o SENHOR atendeu à minha petição, que eu lhe tinha feito.
SAMUEL:
I Samuel 7:9-10 - Então tomou Samuel um
cordeiro de mama, e sacrificou-o inteiro em holocausto ao SENHOR; e clamou
Samuel ao SENHOR por Israel, e o SENHOR lhe deu ouvidos. E sucedeu que, estando
Samuel sacrificando o holocausto, os filisteus chegaram à peleja contra Israel;
e trovejou o SENHOR aquele dia com grande estrondo sobre os filisteus, e os
confundiu de tal modo que foram derrotados diante dos filhos de Israel.
SALOMÃO:
I Reis 9:3 - E o SENHOR lhe disse: Ouvi a
tua oração, e a súplica que fizeste perante mim; santifiquei a casa que
edificaste, a fim de pôr ali o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu
coração estarão ali todos os dias.
ELIAS:
I Reis 18:37-38 - Responde-me, SENHOR,
responde-me, para que este povo conheça que tu és o SENHOR Deus, e que tu
fizeste voltar o seu coração. Então caiu fogo do SENHOR, e consumiu o
holocausto, e a lenha, e as pedras, e o pó, e ainda lambeu a água que estava no
rego.
ESDRAS:
Esdras 8:23 - Nós, pois, jejuamos, e
pedimos isto ao nosso Deus, e moveu-se pelas nossas orações.
A
IGREJA PRIMITIVA: Atos 4:31 - E, tendo
orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do
Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus.
Não
há duvida que Deus responde as nossas orações. Porém precisamos ser pacientes,
perseverantes e servos. Pacientes para esperar, perseverantes para continuar e
servos para continuar a servir independente de como está a situação.
A
promessa de respostas das orações.
O
que leva muita gente a desistir de orar é achar que Deus não ira responder
nossa oração. Porém, há tempo pra tudo, e precisamos saber esperar esse tempo.
Há promessas:
Salmos 91:15 - Ele me invocará, e
eu lhe responderei; estarei com ele na angústia; dela o retirarei, e o
glorificarei.
Salmos 50:15 - E invoca-me no dia
da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.
Isaías 65:24 - E será que antes
que clamem eu responderei; estando eles ainda falando, eu os ouvirei.
João 15:7 - Se vós estiverdes em
mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e
vos será feito.
Porém
não podemos deixar de comentar as causas que levam ao fracasso das orações:
·
Desobediência;
·
Pecados
ocultos;
·
Negligencia
quanto à misericórdia (Provérbios 21:13 - O que tapa o seu ouvido ao clamor do
pobre, ele mesmo também clamará e não será ouvido).
·
Instabilidade;
·
Pedir
errado: (Tiago 4:3 - Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes
em vossos deleites).
Não
deixe de orar e esperar a resposta, pois ela virá. Atente se algumas dessas
falhas descritas acima fazem parte do seu ministério de oração e lance-os fora
da tua presença.
Condições para se obter êxito na
oração.
Não existe formula do sucesso,
algo que criamos e aplicamos como um padrão para todos seguirem e serem bem
sucedidos em seus ministérios de oração, porém, a Bíblia nos dá algumas
condições para que agrademos a Deus e assim nossas orações alcancem os céus:
·
Contrição (arrependimento): II
Crônicas 7:14 - E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e
orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu
ouvirei dos
céus, e perdoarei os seus
pecados, e sararei a sua terra.
·
Sinceridade: Jeremias
29:13 - E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo o vosso
coração.
·
Fé: Marcos 11:24 - Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes,
orando, crede receber, e tê-las-eis.
·
Obediência: Provérbios 15:29 - O SENHOR está longe dos ímpios, mas a oração dos
justos escutará.
I João 3:22 - E qualquer coisa
que lhe pedirmos, dele a receberemos, porque guardamos os seus mandamentos, e
fazemos o que é agradável à sua vista.
I João 5:14 - E esta é a
confiança que temos nele, que, se pedirmos alguma coisa, segundo a sua vontade,
ele nos ouve.
Quero
orar. Qual a posição apropriada para Deus me ouvir?
Pode
parecer infantil, mais há cristãos que possuem duvidas quanto à postura de se
orar. Pensam elas que somente de joelhos Deus irá respondê-las. As Escrituras
mostram exemplos de algumas pessoas orando em diversas posições:
·
Orando em pé: Neemias
9:3-5 - E, levantando-se no seu lugar, leram no livro da lei do SENHOR seu Deus
uma quarta parte do dia; e na outra quarta parte fizeram confissão, e adoraram
ao SENHOR seu Deus. E Jesuá, Bani, Cadmiel, Sebanias, Buni, Serebias, Bani e
Quenani se puseram em pé no lugar alto
dos levitas, e clamaram em alta voz ao SENHOR seu Deus. E os levitas,
Jesuá, Cadmiel, Bani, Hasabnéias, Serebias, Hodias, Sebanias e Petaías,
disseram: Levantai-vos, bendizei ao SENHOR vosso Deus de eternidade em
eternidade; e bendigam o teu glorioso nome, que está exaltado sobre toda a
bênção e louvor.
·
Sentadas: Lucas 10:13 - Ai de ti, Corazim,
ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que
em vós foram feitas, já há muito, assentadas
em saco e cinza, se teriam arrependido.
·
Ajoelhadas: Daniel
6:10 - Daniel, pois, quando soube que o edito estava assinado, entrou em sua
casa (ora havia no seu quarto janelas abertas do lado de Jerusalém), e três
vezes no dia se punha de joelhos, e
orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer.
·
Acamadas: Salmos 63:6 - Quando me lembrar de ti na minha cama, e meditar em ti nas vigílias da noite.
·
Curvadas até o chão: Êxodo 34:8 - E Moisés apressou-se, e inclinou a cabeça à terra, adorou.
Salmos 95:6 - Ó, vinde, adoremos
e prostremo-nos; ajoelhemos diante
do SENHOR que nos criou.
·
Mãos levantadas: Salmos
28:2 - Ouve a voz das minhas súplicas, quando a ti clamar, quando levantar as minhas mãos para o teu
santo oráculo.
I Timóteo 2:8 - Quero, pois, que
os homens orem em todo o lugar, levantando mãos santas, sem ira nem contenda.
Conclusão:
Orar é
falar com Deus. Não importante como você fale, o que você fale, aonde você fale,
o que importa é como você chega à Deus. E devemos chegar a Ele com fé,
gratidão, amor, reverência sinceridade e total dependência Nele. Assim sendo,
não serão por muitas palavras que seremos ouvidas, mais sim porque Deus se
moveu pelo nosso coração sincero e desejoso em estar com Ele.
Maranata!
Ora vem Senhor Jesus.
Pastor Jeferson Rangel
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