E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três dias o reedificas...
salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz. Salvou os outros, e a
si mesmo não pode salvar-se. Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e
crê-lo-emos.
Mat. 27: 40,42
A cruz que Jesus carregou não foi apenas aquela que o matou no Gólgota, mas foi uma decisão de toda sua vida. Em todo momento Ele rejeitou sua própria vontade e buscou somente a perfeita vontade do Pai.
É esta decisão que Ele nos ensinou, com suas palavras e vida: “Negue-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me” (Mc 8:34). No sermão do monte, Ele nos ensinou a não usar de orações com vãs repetições, mas em clamar para que a vontade do Pai fosse estabelecida nos céus e na terra (Mat. 6: 7,10). Deu-nos apenas a opção de pedir pelo pão de cada dia, do perdão dos pecados, com a condição de perdoamos primeiro a quem nos deve e de nos livrar do mal (Mat. 6:11-13).
Se descer da cruz era a condição para que os homens o aceitassem, é esta a condição que também o mundo oferece a quem está crucificado com Ele. Por isso Jesus nos alertou: “Ai de vós quando todos os homens de vós disserem bem, porque assim faziam seus pais aos falsos profetas” (Lc 6:26).
O Senhor disse que “bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois eles serão fartos” (Mat. 5:6). Isto implica desejar plenamente o profundo conhecimento da Pessoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, que nos conduzirá a uma vida crucificada. Esta vida nos fará estranhos à corrida louca dos homens perdidos nas trevas, inclusive de tantos que mentem ao falar que seguem a Jesus, mas negando-o com suas mentes entenebrecidas.
Fomos exortados quando Ele disse: “Ai de vós, os que estais fartos, porque tereis fome. Ai de vós, os que agora rides, porque vos lamentareis e chorareis” (Lc 6:25).
Há tanta gente farta... há tem gente reescrevendo a Palavra para torná-la agradável a si mesmo e a seus ouvintes, falsificando-a (I Tim 4:3-4)... Há tanta gente acrescentando e tirando palavras do Evangelho, sem se preocupar com a condenação exposta em Apocalipse 22: 18-19... Há tantos repetidores tagarelas de doutrina, mesmo que verdadeira, mas que por fora parecem belos, mas que no seu interior vivem a realidade de Laodicéia (Apoc. 3: 14-19).
É tempo de muito quebrantamento diante do Senhor. O mal está se agigantando diante dos nossos olhos. Nada que nos surpreenda. Tudo acontece conforme sua Palavra nos preveniu. Cabe a nós reter o que recebemos através da obra do Espírito Santo, quando nos revelou a preciosidade da pérola que levou um homem a vender tudo que tinha para adquiri-la (Mat. 13: 45-46). Rejeitarmos a nós mesmos e viver somente para Ele. Assim como Ele fez ao recusar descer da cruz e receber apenas a glória do Pai.
Que eu, minha família e todos nós estejamos prontos para o encontro com Ele. Que seja para ouvirmos o “vinde... benditos de meu Pai...” (Mat. 25:34).
Amém!
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