segunda-feira, 13 de abril de 2020

Nu chegamos, e sem nada sairemos.


Eclesiastes 5:15 - O ser humano sai nu do ventre de sua mãe; assim como vem ao mundo, assim parte deste. De todo o trabalho em que se extenuou nada poderá levar consigo!

Não me canso de escrever sobre a brevidade da vida, e o apego às coisas materiais como um comportamento nocivo ao ser humano.
Qual de nós poderá acrescentar um segundo de vida quando a hora da morte chegar? Qual de nós poderá levar todo o patrimônio adquirido nesta Terra quando daqui partirmos?
Ninguém pode. Assim como nascemos nu, nada poderemos levar daqui.
Assim sendo, mantenho meu coração e minha mente consciente que o momento mais importante na vida de qualquer ser humano, é o agora.
Não é o mês que vem, não é a semana que vem, não é o amanhã e nem sequer o próximo minuto, mais sim o agora.
Tanta força exercida para juntar bens, para se acumular, e tão poucos de fato usufruem o que tem. Compram, vendem, e compram de novo, e assim estão sempre desejando ter mais, e o mais importante deixam de lado: A VIDA.
Amigo (a) leitor, não permita enganar a si mesmo, dizendo que primeiro precisamos construir, ter um bom saldo na conta bancária, estar bem estabilizado para depois pensar em “aproveitar os bons momentos da vida” porque isso é uma farsa.
Não prego contra o planejamento, nem defendo o gasto supérfluo, e muito menos tento tirar do coração das pessoas os projetos de vida. Todavia, vivo o hoje, fazendo o que cabe a mim fazer, e se Deus permitir, se Ele me manter com vida e saúde, irei colher os frutos da minha semeadura.
Não estou aqui querendo mudar hábitos, ou me intrometer na vida alheia, apenas sugiro às pessoas, com base não apenas nas Escrituras, mais principalmente usando o exemplo da vida humana para tentar despertar nessa geração materialista que devemos dar mais valor à vida, aos humanos e aos bons momentos que podemos passar com eles, do que com as coisas, matéria, que mais causam mal do que bem.
Por fim, a qualquer momento, num abrir e piscar de olhos, o oxigênio da nossa existência deixará de existir, e qual será nosso legado? A qualquer momento, por uma fatalidade, podemos ficar doentes, presos em uma cama (QUE DEUS NOS LIVRE DE TODO MAL!), e aí? Do que servirá os bens acumulados? Logo, nossos filhos estão grandes, casados, longe de nós, e o que fizemos com eles?
Há muito a ser feito, mais tão poucos investem na própria vida.
Quando menos esperarmos, o tempo terá passado, e não poderemos mais voltar atrás para reparar alguns erros, então, possamos viver com sabedoria o tempo presente.
Um excelente dia.
Jeferson Rangel.

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