terça-feira, 31 de julho de 2018

Misericórdia eu quero - Devocional


Misericórdia eu quero...
Por Jeferson Rangel.

Assisti um pequeno trecho de um show, onde o cantor pedia a multidão para gritar: “Jesus é travesti”.
Abaixo do vídeo, nos comentários, claro uma enxurrada de pessoas revoltadas com tal atitude, afinal, se essas pessoas não crêem, pelo menos podiam respeitar a fé alheia.
De fato, no presente momento, dá uma revolta, um misto de sentimentos. No entanto, quando olhamos para a verdade das Escrituras, a única coisa que devemos fazer, é pedir a Deus misericórdia por essas almas aprisionadas em seus próprios princípios e justiça própria, onde toda motivação por trás de tudo que fazem existe um ser real: Satanás e seus demônios.
Já estivemos do lado das trevas leitor. Talvez nunca chamamos Jesus de homossexual, ou até respeitávamos a religião de cada um, e até de vez em quando íamos à igreja. Mais o fato de não se arrepender dos nossos pecados, não nos fazia muito diferentes deles. O fato de recusar aceitar que nossos pecados feriam o coração de Deus, não nos fazia muito diferentes de ninguém que esteja do lado de fora do Reino de Deus. O fato de não aceitar que éramos filhos da ira, também nos colocava no mesmo estado de condenação dessas pessoas.
Deus nos perdoou em Cristo? Sim. Pode perdoar qualquer pessoa daquele show, inclusive o próprio cantor? Claro.
Já imaginou um dia, uma pessoa boa, que nunca fez mal a ninguém, que nunca xingou Jesus ou amaldiçoou a Deus, que sempre andou direito com seus deveres, sempre honrou pai e mãe, reprovado ao lado de um travesti quando Jesus for julgar a humanidade?
Talvez muitos possam dizer: Deus jamais permitirá uma coisa dessas! Mais é preciso lembrar que diante de Deus, a única forma de sermos absolvidos de nossos pecados é o arrependimento dos pecados e crer em Jesus Cristo como Senhor e Salvador.
Não haverá lugares separados para religiosos, pessoas boas, pessoas mais ou menos, pessoas ruins, depravadas e por diante: Apocalipse 22:15 - Ficarão de fora os cães e os feiticeiros, e os que se prostituem, e os homicidas, e os idólatras, e qualquer que ama e comete a mentira.
Jesus reprovou os fariseus por serem legalistas, e por fora julgarem-se bons diante do próximo, então Jesus foi claro com eles: Misericórdia eu quero, e não sacrifício.
Deus nos conceda esse entendimento.
Tiago 2:13 - Porque o juízo será sem misericórdia sobre aquele que não fez misericórdia; e a misericórdia triunfa do juízo.
Jeferson Rangel

quinta-feira, 26 de julho de 2018

Os 1000 primeiros dias do bebê - blogdomaximus.com

Texto de Maximus - http://blogdomaximus.com/author/arthurmaximus/


Criar filhos é um desafio, ninguém duvida. Ainda mais numa época como a nossa, em que o tempo escasseia mais do que o dinheiro na conta e as atribulações da vida acabam por impedir que dediquemos aos miúdos a atenção que eles precisam e merecem. O que pouca gente sabe é que a fase mais importante da vida de um filho não é a infância, nem a sempre turbulenta adolescência. São os 1000 primeiros dias do bebê.
A contagem dos 1000 primeiros dias começa antes mesmo do bebê nascer. E você não imaginou mal: eles começam justamente no ventre da mãe. São naqueles 9-10 meses nos quais o feto se desenvolve dentro do útero materno que se passam os momentos mais críticos para o desenvolvimento infantil. Tudo, absolutamente tudo que acontecer com a mãe vai se refletir no filho. Se a mãe fumar, beber, se estressar ou comer em demasia, o feto sentirá de algum modo as consequências.
O problema, no entanto, não pára por aí. É nos dois primeiros anos que metade, simplesmente metade, do desenvolvimento cerebral daquela pessoinha que acabou de vir ao mundo vai acontecer. Portanto, é nessa fase que os estímulos sensoriais, a atenção e mesmo a noção de mundo que a criança tem a partir da percepção do ambiente familiar se farão mais sentir quando o infante tornar-se um adulto. Como esses dois anos perfazem em média 720 dias, somando-se estes aos 280 arredondados da gestação, chega-se então aos famosos “1000 primeiros dias do bebê”.
E não é difícil imaginar a correlação entre um adulto mental e fisicamente saudável e um bebê bem criado. Uma criança estimulada desenvolve mais conexões neurais, aumentando a capacidade de aprendizado e tornando o cérebro flexível para realizar as mais diversas tarefas. Fora isso, é dentro do ambiente familiar que a criança vai começar a desenvolver sua visão de mundo. Se os pais forem presentes e derem constante atenção, a criança se tornará um adulto emocionalmente seguro, pois terá sido criada dentro de um contexto no qual o afeto e o carinho darão o tom dominante. Se, ao contrário, o cenário for de ausência e, o que é pior, violência, será exatamente esse tipo de comportamento que a criança reproduzirá quando chegar à fase adulta.
Infelizmente, contudo, a importância desse período do desenvolvimento infantil tem sido cada vez mais ignorada e até mesmo marginalizada por pais e educadores. Não raro, encontram-se pais que terceirizam a educação dos filhos a babás ou, o que é ainda pior, a creches. Além de expor as crianças a pessoas que, por melhor que sejam, não possuem a mesma criação e noção de valores dos pais, o próprio processo de firmação da identidade paterna acaba por se perder quando os pais não assumem o papel de protagonistas na criação dos rebentos.
É óbvio que nem todos podem optar por uma criação mais dedicada aos filhos. Seja por questões financeiras (às vezes são necessários os salários de ambos os pais para completar o orçamento da casa), seja por questões profissionais (nem sempre o sujeito tem como tirar um tempo do trabalho para se dedicar à paternidade), o fato é que é cada vez menor o número de pais que tomam para si a sublime tarefa de cuidar de suas crias. Por isso mesmo, não há aqui a menor pretensão de fazer com que quem esteja nessa situação se sinta culpado por não conseguir fazer o que outras pessoas fazem.
Na verdade, a intenção deste texto é fazer com que aqueles que podem reflitam sobre a ordem de prioridades em sua vida. Às vezes, mais vale adiar aquela tão sonhada viagem para a Europa e passar mais tempo com seus filhos do que morrer de trabalhar para vê-los criados por outras pessoas. Se pelo menos uma pessoa já mudar de idéia quanto a isso, terei me pagado da tarefa a que me propus.
E acredite: seus filhos, penhoradamente, agradecerão.
Parabéns pelo texto.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

Apenas se eu for chamado - devocional


Como alguém que decide pegar um cão pelas orelhas, assim sofre aquele que se mete em discussão alheia!
Provérbios 26.17.

Apenas se for chamado...
Por Jeferson Rangel.

Não sei quanto a você amigo leitor, mais eu TINHA um péssimo defeito: me meter onde não era chamado.
Era um impulso incontrolável. Quando via, já estava no meio da conversa dos outros, dando meu pitaco.
Confesso que a grande maioria das vezes devo ter passado por uma pessoa entrona, enxerida, arrogante e outros adjetivos negativos, mais era incontrolável, principalmente quando era assuntos relacionados a minha fé.
No entanto, depois que saía da conversa, me sentia com um duplo sentimento: dever cumprido e mal estar.
Dever cumprido por deixar minha opinião, e mal estar por me intrometer na vida dos outros.
Mais digo a você porque tinha esse impulso: me achava na obrigação de explicar as coisas. Me achava no dever de expor minhas opiniões e meus credos, e se assim não fizesse, estaria prejudicando o próximo e deixando de cumprir com minhas obrigações de cristão e cidadão comum.
Já conhecia o conselho acima de Provérbios, aliás, foi um irmão em Cristo, há muitos anos atrás quem grifou ele em minha Bíblia (Pablo Ribeiro). Mais sabe quando você lê, mais não liga, ou deixa apenas para conhecimento no coração? Era eu.
Mais sempre esse conselho vinha em meu coração, mesmo depois de tantos anos, era como estivesse acabado de ler. E então, comecei a colocá-lo em prática. E com toda sinceridade: Me sinto muito melhor.
Preste atenção no conselho de Provérbios: Quem se mete na conversa alheia acaba sofrendo, e é verdade!
Hoje só dou minha opinião se eu for chamado. Posso estar ouvindo a maior das besteiras, se não for chamado para tal assunto, fico na minha.
 Eu como cristão, tenho uma convicção: Se Deus quiser que eu fale sobre um assunto, Ele fará que as coisas aconteçam naturalmente. Se não chegar até a mim, julgo que não deveria falar nada.
Não estou dizendo sobre a fé, até essa dependo hoje de oportunidades para falar, digo em relação à vida.
Continuarei, na oportunidade que Deus me conceder, falando do amor de Deus em Cristo Jesus aos homens, no entanto, não me manifestarei em nenhuma conversa que eu não seja chamado.
Posso estar errado, mais hoje, me sinto muito melhor. E assim pretendo continuar.
Não quero mais sofrer me metendo em questões alheias.
Que esse texto possa ajudar a cada um de vocês que esteja lendo.
Jeferson Rangel.


Ponto de visto por Jeferson Rangel

  TUDO É RELATIVO.   II Tessalonicenses 3:2 - E para que sejamos livres de homens dissolutos e maus; porque a fé não é de todos.   Einst...