O automático da importância.

Está tudo bem?

Já percebeu como essa pergunta é tão natural em nosso cotidiano? E eu digo com toda certeza: A maioria não quer saber como estamos. É apenas uma questão de educação, e um vício de linguagem.

E digo até por mim: Já entrei também nesse automático da educação.

Mais estou pensativo a respeito, afinal, se pergunto se está tudo bem, preciso ter interesse pela situação da pessoa pela qual estou conversando.

E tem outro porém: Muitos perguntam não para saber de fato se está bem, mais para ter curiosidade sobre a vida alheia.

A grande verdade, é que poucos, e muitos poucos, de fato estão interessados em ajudar alguém. Fazem campanhas sobre todos os tipos de males que afetam a humanidade, mais parece que serve apenas para mostrar uma aparência de preocupação e bondade perante as pessoas, afinal, precisamos mostrar ser solidários.

Não duvido que alguns de fato se importam, eu ainda acredito em pessoas sinceras, boas, transparentes, bondosas, amáveis e verdadeiras em suas perguntas.

Mais a minha reflexão aqui serve para nos constranger acerca das nossas perguntas em relação à vida alheia: De fato, queremos saber se a pessoa está bem, ou apenas estamos interessados em colher informações para sair falando por ai?

Pensemos nisso.

Jeferson Rangel.

Já fique sabendo - meditação

Salmos 55:12-13 - Pois não era um inimigo que me afrontava; então eu o teria suportado; nem era o que me odiava que se engrandecia contra mim, porque dele me teria escondido. Mas eras tu, homem meu igual, meu guia e meu íntimo amigo.

A decepção dificilmente virá de pessoas de fora. As Escrituras desde o Antigo Testamento já ensinava que os piores inimigos dos homens seriam os de perto, principalmente dentro da própria família (Miquéias 7.6).

Já de antemão avisado, todos nós deveríamos saber lidar com esse tipo de situação, mesmo que não esperamos, ou não estamos preparados, o aviso já fora dado, cabe a cada um de nós suportar essa verdade quando ela acontecer com cada um de nós.

Não deveria ser uma surpresa para nenhum de nós o fato de alguém próximo, que come na mesma mesa sua, que bebe no mesmo copo, que dorme dentro da sua casa, que usa suas coisas, que adquire sua confiança, do nada se tornar seu inimigo, afinal, já estava escrito que poderia acontecer com qualquer um de nós.

Hoje, muitos conflitos existem, pelo fato do ser humano buscar perfeição, ou criar expectativas sobre as pessoas. Ninguém é perfeito! Todos, em um determinado momento da vida vão errar. Palavras sairão, julgamentos errados surgirão, e por fim, o término de uma “amizade” chegará.

Ninguém é obrigado a ter amizade com ninguém. E ninguém é obrigado a gostar de ninguém, ainda que como cristão somos instruídos a amar a todos, incluindo nossos inimigos, isso não quer dizer viver de fachada, de hipocrisia.

Devemos ser sinceros, e manter relacionamentos com quem de fato nos faz bem. Digo por mim (Eu Jeferson), sou uma pessoa que não faço bem a muitos, por isso, não me importo se as pessoas se afastarem, afinal, nem eu sei se teria amizade comigo.

Todavia, não prejudico ninguém, e desejo o bem a todos, assim como Cristo me amou primeiro quando eu não merecia.

Concluindo esse breve pensamento, digo a todos nós: Quando alguém próximo te decepcionar, não fique triste, ou bravo, apenas aceite que já estava escrito para acontecer, e siga em frente, pois certamente sozinho nessa vida ninguém fica, logo Deus providenciará novas amizades.

Um excelente dia a todos.

Jeferson Rangel.