sexta-feira, 27 de setembro de 2019

O automático da importância.


Está tudo bem?

Já percebeu como essa pergunta é tão natural em nosso cotidiano? E eu digo com toda certeza: A maioria não quer saber como estamos. É apenas uma questão de educação, e um vício de linguagem.
E digo até por mim: Já entrei também nesse automático da educação.
Mais estou pensativo a respeito, afinal, se pergunto se está tudo bem, preciso ter interesse pela situação da pessoa pela qual estou conversando.
E tem outro porém: Muitos perguntam não para saber de fato se está bem, mais para ter curiosidade sobre a vida alheia.
A grande verdade, é que poucos, e muitos poucos, de fato estão interessados em ajudar alguém. Fazem campanhas sobre todos os tipos de males que afetam a humanidade, mais parece que serve apenas para mostrar uma aparência de preocupação e bondade perante as pessoas, afinal, precisamos mostrar ser solidários.
Não duvido que alguns de fato se importam, eu ainda acredito em pessoas sinceras, boas, transparentes, bondosas, amáveis e verdadeiras em suas perguntas.
Mais a minha reflexão aqui serve para nos constranger acerca das nossas perguntas em relação à vida alheia: De fato, queremos saber se a pessoa está bem, ou apenas estamos interessados em colher informações para sair falando por ai?

Pensemos nisso.
Jeferson Rangel.

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