quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Eu até sirvo, mais cobro pelos meus serviços.


Eu dou a minha vida, mais cobro pelos meus serviços.

Faça isso e Deus vai te recompensar com bênçãos.
Faça aquilo e Deus vai te honrar de maneira extraordinária.
A maior motivação dos supostos cristãos de nossos dias é adquirir alguma coisa que Deus possa dar a eles, e lógico, algo que seja ligado aos bens ou ao ego.
Cristo virou papai noel. Deus virou fada.
Enoja as pregações e músicas dos dias atuais.
Chamo de prostituição espiritual: relacionamento por interesse.
Eu dou o a minha vida, mais cobro por meus serviços.
Isso tem sido o ensino que diariamente escuto nas redes sociais e telefones que tocam perto de mim.
Não há menor constrangimento, não há menor tristeza, em desprezar todo o amor emanado pelo Pai por meio de Jesus Cristo, e ter uma vida de pedidos ao Deus que nos resgatou das trevas para seu Reino de Luz, de perdão, de amor e misericórdia.
Deus parece sempre estar em dívida com essa suposta classe cristã.
E o pior: Essa geração de “coach da fé”, só fortalece, só faz aumentar o número da prostituição espiritual, motivando os ouvintes a exigirem pelos seus serviços, e mais, Deus paga muito bem.
Caso os serviços prestados ao Reino de Deus não sejam recompensados pelo seu esforço, vire as costas, termine esse relacionamento, não vale a pena servir a um Deus que não recompense, que não pague por suas peripécias.
Francamente, lendo as Escrituras eu já sabia e sei que o evangelho adulterado iria arrastar multidões, mais não imaginava que tantos adeptos estariam perto de mim.
Me incomoda? Claro. Na verdade mais me entristece do que incomoda, todavia, a maneira de tirar essa tristeza do meu coração, é expondo por meio das letras e oportunidades de ensino, que quem deve algo a Deus somos nós.
Deus em seu riquíssimo amor e misericórdia me salvou, me perdoou, e tem  me sustentado a cada dia, de sorte, que esse amor me constrange não a pedir, mais a amá-Lo cada vez mais.
Que Deus tenha misericórdia...
Jeferson Rangel.

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